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terça-feira, 31 de março de 2009

Expert em gente 'mala'!

Aprenda a lidar com os seis tipos de colegas mais irritantes que costumamos encontrar por aí e seja muito mais feliz no trabalho
por Maria Tereza Pagliano

Saiba como dar um chega pra lá nesse
grupinho do mal

Bruna Gasgon é consultora em comunicação, atriz e diretora de teatro. Por conta disso, conviveu com pessoas vaidosas, cujo ego, não raro, era bem maior que o talento. Então, resolveu usar sua experiência de mais de 35 anos e montar um curso para ajudar as pessoas a lidarem com gente muito, muito chata. Se você não se encaixa no tipo, certamente trabalha, já trabalhou ou, um dia, terá de dividir espaço com um. 'Nem adianta mudar de emprego, a não ser que a coisa saia do controle. Você muda o elenco, mas o time continua o mesmo', diz Bruna. Aprenda a identificar os tipos e a neutralizá-los.

Brucutu
É a pessoa grossa, explosiva, briguenta. Um 'cavalo'.
Como neutralizar: Espere o acesso de raiva (dele) passar e imponha respeito. Mostre que não aceitará esse tratamento.'O brucutu é como um brinquedinho de corda: uma hora pára', alivia Bruna.'Espere a corda acabar.'

Kid Tocaia
Suas armas: a calúnia, a inveja, a difamação. Quando confrontado, se defende dizendo 'é brincadeirinha!' para desarmá-la.
Como neutralizar: 'Devolva a ironia. Ele diz que seu cabelo está horroroso? Diga que também não gostou e que vai processar o cabeleireiro!'

Sabe-Tudo
Precisa contar para todo mundo que é superior em tudo. Tem a melhor casa, o melhor carro... Não gosta de ouvir, mas adora falar.
Como neutralizar: 'Ele precisa de platéia. Não caia na tentação de desafiá-lo e acabará agindo como ele', aconselha Bruna.

Frente-Fria
Joga um balde de água fria em suas conquistas. É gente que anda na calçada escura da vida. Se você trocou de carro, lá vem a bomba: 'É o modelo mais visado pelos bandidos!'
Como neutralizar: Cuidado, o tipo contamina. Ouça um pouco, diga que está com pressa e saia de fininho.

Enigma
Mais comum entre as mulheres. É a colega que se ofende por bobagem e fica dias de cara amarrada. Ela quer que você se esforce tentando agradá-la.
Como neutralizar: Aja naturalmente, sorria sempre e não pergunte o motivo da cara feia. Ela não vai dizer mesmo...

Disk-Problema
Anda com uma nuvem negra sobre a cabeça em dia de sol escaldante. Se queixa de tudo, sempre, sem parar.
Como neutralizar: 'Apresente soluções para os problemas. Com sorte, ele até pode acatar suas sugestões. Mas cuidado para não começar a reclamar também', alerta Bruna.

Cuidado para não virar um deles:

· Pare de reclamar dos chatos, senão, em pouco tempo, você se tornará um. Por mais absurdo que possa parecer, até os insuportáveis têm algum ponto positivo. Esforce-se para descobrir e explorá-lo

· Jamais perca a cabeça. Seja mais paciente e tolerante com as pessoas ao seu redor. É a melhor forma de conseguir a colaboração de todos

· Não tente transformar ninguém. Tente, isso sim, mudar suas atitudes diante de gente problemática. Ao reagir de outra forma, ele também vai tratar você de maneira diferente

· Não se deixe envolver e não entre para o time dos insuportáveis. Lembre-se: você é feliz. Eles é que não são

segunda-feira, 30 de março de 2009

Saiba porque as mulheres capachos têm comportamentos doentios .

Quando um homem “saudável” emocionalmente se relaciona com alguém assim, dentro de pouco tempo se cansa.

Submissão. A palavra assusta tanto quanto invoca negação. Quem usa do artifício para manter um amor (doentio, às vezes), nega com todas as forças que esteja em segundo plano.

OAS_AD("Middle3"); E a impotência para se livrar de uma relação assim e recomeçar com bases saudáveis é mais difícil do que se imagina. Sônia Abrão recentemente lançou um livro para tratar do assunto. “Abaixo a mulher capacho”, trata daquelas mulheres que fazem qualquer coisa para não perder um “amor” e acabam pagando um preço alto por isso: o de pisar em seus próprios sentimentos. E pior, permitir que o outro faça o mesmo! Essa confusão de sentimentos gera o que ela chama de ‘síndrome da mulher capacho’, com sintomas de esmola afetiva e sofrimento como única saída.

A psicóloga e terapeuta familiar Marina Vasconcellos, diz que esse é um problema diretamente relacionado à baixa autoestima e carência, principalmente daquelas inseguras quanto ao próprio potencial. Elas ficam eternamente esperando que o outro a deixe, a qualquer momento. “O medo do abandono faz com que elas façam tudo pelo outro. É preciso agradar o companheiro em tudo e, caso ele não concorde com algum desejo ou vontade dela, isso será imediatamente deixado de lado, para evitar contrariar o amado”, analisa.

Aí, os desejos dela ficam anulados e as vontades próprias deixam de ser importantes. Segundo Marina, a infância pode ter papel crucial nesse comportamento. “A falta de incentivo, elogio e reconhecimento do potencial na infância, assim como da atenção e do olhar dos pais, deixam uma grande lacuna na autoestima”. E, como consequência, muitas mulheres passam a vida cuidando do outro na tentativa insana de dar a ele o que elas mesmas não receberam.

O medo da solidão também é peça chave. E então, a simples ameaça de um abandono é sinônimo de desespero. Para esse tipo de mulher, a vida apenas faz sentido enquanto ela tiver alguém para cuidar - mas ela se esquece de cuidar dela mesma. “Esse tipo de mulher se alimenta de esmolas afetivas, já que elas próprias não conseguem cuidar de si”.


O mais difícil, numa relação desse tipo, é se perceber no meio da farsa e se livrar do pesadelo de estar sempre em segundo plano. “Geralmente a própria pessoa não se dá conta disso, já que para ela é normal agir assim e não conhece outra forma de se relacionar. São os outros que percebem e acabam dando toques”, analisa Marina. O triste, segundo ela, é quando no meio dessa dependência, a mulher encontrar um homem que tira o proveito da situação e acaba por reforçar o comportamento doentio.

A psicóloga ainda dá uma dica importante para as mulheres que não sabem viver longe da submissão. Segundo ela, quando um homem “saudável” emocionalmente se relaciona com alguém assim, dentro de pouco tempo se cansa. Se a mulher não se impõe, não tem opinião própria, nunca escolhe o que quer e sempre deixa que ele tome as decisões do relacionamento, a graça da relação a dois acaba.

Confira sete benefícios que o chocolate traz para sua saúde .

Mas ele deve ser consumido com cautela.

Apesar da fama de mau, o chocolate tem muitos e saudáveis lados bons, que vão além do sabor peculiar e da sensação de bem-estar que causa. Parece que os maias e astecas já previam que as sementes do cacaueiro guardavam diversas propriedades, não divinas como acreditavam, mas benéficas à saúde, como comprovam pesquisas recentes, principalmente em relação ao chocolate amargo, cuja concentração de cacau é maior que a versão ao leite. Confira oito ótimos motivos para comer a guloseima, mas, cuidado chocólatras, aproveite a Páscoa com moderação. É bom lembrar que o alto teor de gordura e açúcar contido nesse alimento pode contribuir para elevar o ponteiro da balança.

1. Na pressão
Um estudo realizado na Universidade Hospital Colônia, na Alemanha, comprovou que o chocolate amargo ajuda a controlar a pressão sangüínea. O trabalho avaliou 44 pacientes entre 56 e 73 anos, pré-hipertensos ou no estágio inicial do problema. Uma parte dos pacientes consumiu 6,3 g de chocolate amargo (30 calorias diárias), ou seja, um pedaço de uma barra, durante 18 semanas. Os demais pacientes ingeriram chocolate branco. A versão amarga foi responsável pela queda da pressão sistólica (máxima) e a diastólica (mínima). Segundo o estudo, isso contribui para diminuir o risco de morte por AVC (acidente vascular cerebral) e doenças cardíacas, sem alterações de peso e das taxas de açúcar e gordura no sangue.



2. Contra-envelhecimento
A alta concentração de antioxidantes (substâncias que combatem os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce das células) provenientes do cacau, como as procianidinas, evita o acúmulo de metais tóxicos no organismo e reduz a agregação plaquetária no sangue. Um porção de cerca de 35 g de chocolate amargo equivale ao conteúdo presente em uma maçã ou em uma taça de vinho tinto.



3. Diabetes
Uma pesquisa japonesa publicada no jornal americano Nutrition indica ainda que as procianidinas teriam importante papel no controle da diabete tipo 2. Segundo o estudo, essas substâncias presentes no cacau melhorariam a eficiência da insulina, o hormônio que coloca a glicose dentro das células. Mas ainda é preciso de mais comprovações científicas.



4. Sem colesterol
Pesquisas demonstram que o chocolate meio amargo não contribui para a elevação do colesterol. Os polifenóis (substâncias antioxidantes) impedem a oxidação do LDL, o tipo ruim da gordura.



5. Sistema imunológico
Os flavanóides, substâncias presentes no cacau, teriam um papel positivo no sistema imunológico de ratos, segundo pesquisa realizada na Universidade de Barcelona, na Espanha. Mas, uma ressalva: o chocolate amargo é o que mais contém flavanóides e, portanto, o único a ter um bom impacto na saúde.



6. Bom humor
O chocolate mantém o humor em alta. E várias substâncias contidas nesse alimento contribuem para isso. As aminas biogências modulam o humor, melhorando a sensação de bem-estar e felicidade. Os carboidratos aumentam a formação da serotonina, substância que dá sensação de bem-estar.


Metilxantinas, cafeína e teobromina são componentes excitantes e estimulantes. Já a anadamina provoca efeito de euforia. E o magnésio ajuda a melhorar o ânimo, pois regula as concentrações de dopamina no cérebro. Por isso é comum, após uma desilusão amorosa, o chocolate virar o melhor companheiro. Pesquisas da Escola Médica Hull York, no Reino Unido, mostram ainda que o consumo diário de 45 g de chocolate amargo reduz sintomas da síndrome da fadiga crônica, aquele cansaço generalizado.

7. Nos dentes
Todo mundo sabe: os carboidratos contribuem para a formação de cáries. Mas o papel do chocolate nesse problema estaria sendo sobrevalorizado, já que pesquisadores do Eastman Dental Center revelam que o chocolate reduz a desmineralização, um processo intimamente ligado ao surgimento de cáries. Isso porque o alimento é rico em cálcio, fosfatos e outros minerais que protegem o esmalte dentário.

Homens levam apenas 8,2 segundos para se apaixonar.

Sabe aquela coisa do amor à primeira vista? Pois é, conseguiram mensurar o tempo que leva para um homem achar uma menina atraente ou não só de bater os olhos. Estudo publicado no jornal Archives of Sexual Behavior, analisou, por meio de câmeras escondidas, o comportamento de 115 estudantes durante conversas com atores e atrizes. Depois disso, os jovens responderam a uma pesquisa que tinha como objetivo medir o grau da atração sentida pelos interlocutores - cada um deles.


Os moços analisados olharam nos olhos das moçoilas que achavam interessantes por no mínimo 8,2 segundos, mas esse tempo caiu para 4,5 segundos quando não se deslumbravam com a pessoa. Se esse contato visual passava dos 8 segundos, a chance de estarem "sentindo algo" era bem maior. Já no caso do público feminino, não foi encontrada diferença neste tipo de comportamento. Elas despendiam o mesmo tempo olhando diretamente nos olhos dos interessantes ou desinteressantes.

A conclusão foi a de que essa diferença entre homens e mulheres ainda está fortemente ligada a heranças evolucionárias. Segundo os responsáveis pela pesquisa, para o público masculino, "a atração física pela beleza da face sinaliza a qualidade - genética e fértil - da parceira, o que aumenta a viabilidade de reprodução". Por isso, eles não tiram os olhos das mais interessantes apenas.



Já no caso das mulheres, como o que vale são os relacionamentos mais estáveis, elas não deixarão de olhar nos olhos de um homem só porque o visual não lhe agrada. E os cientistas complementam: "mostramos que os homens se empenham em estratégias de união mais evidentes e proativas, enquanto as mulheres se concentram em estratégias mais ocultas e cautelosas".

Leite de maconha ganha consumidores ....

Produto e rico em aminoácidos e ômega 3.


Leite de cânhamo produzido pela empresa Living Harvest"O 'hemp milk' tem saído tão bem quanto o leite de soja, e pais me dizem que o sabor baunilha é perfeito para as crianças", diz Marcus Amies, gerente da loja de produtos naturais Jimbo's, num subúrbio de San Diego, Califórnia (EUA). O produto -um leite vegetal orgânico com leve sabor de nozes e rico em aminoácidos essenciais e ômega 3 e 6- teria tudo para atingir mercados mundiais de orgânicos, não fosse um detalhe: é feito a partir de Cannabis sativa L., a planta da maconha.

Após seis décadas de proibição no Canadá por seu uso recreativo, o cultivo comercial do cânhamo reiniciou-se em 1998.

Os EUA, que forçaram o vizinho à criminalização nos anos 1930, abocanham hoje 59% das exportações. Lá, o litro do leite de cânhamo custa US$ 4,99; a garrafa de 457 g de azeite, US$ 14,99; e barrinhas energéticas, US$ 2,29. No Brasil, os produtos não estão disponíveis.

Sexolaga explica ....

Ele quer sexo, mas ela não está preparada; o que fazer?
Isso pode ser sinal de falta de sintonia entre o casal, mas há solução.

A Raissa contou a seguinte história que ela está vivendo: “Tenho 14 anos e namoro há quatro meses com um menino de 16. Antes de me namorar, ele tinha uma vida sexualmente ativa e agora reclama que, às vezes, está "na seca". Ele já até tentou fazer algumas coisas comigo, já tivemos algumas preliminares, mas eu me acho muito nova para isso. Também acho o nosso namoro muito recente. Não tenho intimidade para falar com a minha mãe sobre isso e tenho medo da reação dela, de brigar comigo, até porque ela acha que não tem por que fazer sexo agora. Mas ninguém é de ferro e eu queria muito perder a virgindade com esse namorado. Não tenho coragem de ir ao ginecologista e estou super, hiper, mega confusa. E agora?” Vamos com muita calma nessa hora:

A “seca” dele e o seu tempo

Isso é uma questão dele, e não deve ser motivo para você decidir que tem que transar para “resolver” essa questão. Cada pessoa tem o seu tempo certo de ter sua primeira vez, ou de deixar os beijos irem evoluindo para carícias sexuais mais e mais intensas. Isso não tem regra. Cada pessoa precisa escolher a sua hora – e você está dizendo que se sente nova para isso, então já tem sua resposta: ainda não é a hora certa. Respeite-se! O momento vai chegar. Pra que pressa? Aguarde o seu tempo. Fazer algo só para aliviar a “seca” do outro, ou para ceder a qualquer tipo de pressão ou cobrança, pode ser a maior roubada. Ou seja: assim não será nada bacana para você! Tenha calma.

A conversa em casa

Para muita gente é difícil mesmo conversar em casa sobre questões de sexo e sexualidade. Aqui, mais uma vez, a dica é se respeitar. Você fala da sua intimidade com quem você quiser – e se você quiser. E se não quiser? Então não fale! Agora, se está com vontade de se abrir e se aconselhar com a mãe, por que não? Converse com calma, com jeito, colocando as suas preocupações e batendo um papo como você gostaria que fosse. Mas você é quem decide se quer – e o que quer – falar.

A ida ao ginecologista

Aqui não tem como fugir: a gente precisa, SIM, ir ao ginecologista para verificar como anda a saúde da região genital. E isso toda garota deveria fazer desde a primeira menstruação. É no médico que a gente verifica como anda o nosso corpo, a nossa região genital, e conversa também sobre o que fazer com uma questão fundamental: a prevenção à gravidez fora de hora. Você pode pedir para conversar em particular com ele e esclarecer algumas dúvidas. Isso é uma atitude saudável e responsável, que a gente deve repetir pelo menos uma vez por ano. Encoraje-se. Faz parte da vida. E é muito importante ir. Vá!

A confusão

Em muitos momentos da vida, a gente fica super, mega, hiper confusa mesmo. Fazer o quê? Um passo pode ser buscar ajuda quando necessário – seja conversando com uma pessoa adulta de confiança, ou com um especialista como um(a) psicólogo(a), ou onde mais você achar interessante. Talvez esse nosso papo aqui também sirva para clarear alguns pontos. Mas a confusão também faz parte da vida e, para sair dela, você vai precisar avaliar a situação, pensar, pensar, pensar e chegar às suas próprias conclusões sobre o melhor a ser feito. Esse caminho pode ser angustiante – mas também recompensador!

Saiba como encaixar o ideal romântico no mundo real .

No mundo real, na luta cotidiana, os sentimentos não conseguem se conservar intocados.

Todos gostaríamos de viver num mundo ideal. Principalmente as mulheres fariam questão que, nele, os amores fossem românticos, felizes e, sobretudo, eternos. Para elas os sentimentos mais justos, as promessas mais sensíveis, deveriam estar todas à disposição.


No mundo real, na luta cotidiana, os sentimentos não conseguem se conservar intocados e a pressa, as novidades, a liberalidade permitem que se troque de amor como podemos trocar de sapato. Vive-se em busca de ideais bastante distantes, muitas vezes inatingíveis.

Ninguém se lembra de que a nossa passagem por aqui serve, antes, para reflexão, superação e cura de situações e mazelas anteriores, do que para vivenciar experiências que apresentam um caráter aparentemente positivo, mas que não o são, se esvaindo em sofrimento e dor.

É grande o sofrimento que pode acompanhar as perdas, os desamores, as angústias de posse e de separação — disso é preciso se afastar. Mostra real amadurecimento a pessoa que aprende a conviver altiva e sossegada com os desafetos que povoam toda e qualquer trajetória. Somos tentados a não acreditar que outros passem por dificuldades afetivas como as que se abatem sobre nós. É equivocado, a repartição desse tipo de problema tende a ser bastante democrática e igualitária. Em geral os adultos todos se mostram insatisfeitos com o seu repertório amoroso.

Não ultrapassar os amores perdidos, impede a procura e progressão rumo a novas e melhores situações que, sem dúvida, aparecem, com o correr do tempo. As idéias fixas, o estagnar-se, o não ultrapassar a espera infundada pelo retorno de alguém que nem sabe mais quem somos — isso tudo, infelizmente tão comum entre pessoas exageradamente românticas, concorre para nosso atraso, nossa fragilização, nosso embotamento espiritual.

Prestemos atenção nisso. Habitar os castelinhos de cartas que construímos é, mesmo, deveras, perigoso. Nosso desafio é progredir, colocar nossa subjetividade em movimento de subida, de melhora constante. Ideal é não acreditar muito em "mundo ideal", é construir um espaço de paz, serenidade, equilíbrio, coisas verdadeiras que podem nos abrigar como sonhamos ser acolhidos no mais ideal dos mundos.

Só Ana Maria Braga salva Alagoas.

Explico! Desde dezembro de 2007 que a imprensa mal-fadada alagoana divulga, DIARIAMENTE, informações sobre uma conhecida Operação Taturana, onde a Polícia Federal conseguiu reunir provas sobre o desvio de cerca de 300 milhões de reais. Desvio praticado por uma quadrilha liderada por deputados estaduais (na maioria) que vinha alterando a folha de pagamento dos servidores da Assembléia Legislativa do Estado e desviando recursos oriundos do duodécimo. Naquele mês foram cumpridos cerca de 80 mandados de busca e apreensão, armas foram encontradas em fazendas, bens foram confiscados, carros de luxo pertencentes a deputados foram recolhidos para o pátio da PF e, no limite, um tal Antônio Sapucaia – desembargador prestes a se aposentar – resolveu afastar a bagatela de 11 dos 27 deputados estaduais da Assembléia.
Mas, em verdade, quando tudo começa em Alagoas? Ah! Uma pergunta dessa natureza não tem o menor cabimento, não se sabe ao certo se foi quando os europeus invadiram o Brasil – e a História achou por bem dizer que foi um descobrimento – ou se foi quando alguns homens dividiram as terras e começaram a plantar cana-de-açúcar e pegar dinheiro emprestado a banco do Estado. Mas se alguém souber realmente nos avisa, eu chego a suspeitar que alguns desses deputados se contaminaram com a epidemia da corrupção ainda com o leite materno.
Voltando aos fatos: transcorrido algum tempo, algumas cadeiras na Assembléia foram ocupadas por suplentes dos deputados afastados enquanto o processo não era julgado: culpados ou corruptos. Na medida em que esses novos deputados iam assumindo as vagas, se cumpria a lei que assegura esse procedimento, mas ao mesmo tempo se dava mais uma cacetada na nossa jovem democracia pós-ditadura. Democracia moderna, prá ser sucinto, tem como princípio básico elementos como a liberdade e a soberania popular, que os partidos políticos sejam instituições que representem interesses coletivos e o princípio de representatividade tem que ser posto em prática, não é só votar e ser votado. Mas que representatividade terá um sistema democrático onde um deputado assume uma vaga numa assembléia legislativa do seu estado com uma pífia votação de 340 votos num universo de quase 2 milhões de eleitores? Se isso é um exemplo de fragilidade da democracia, mais frágil ainda ela se torna quando outros 11 deputados são afastados por corrupção (leia-se: desvio de 300 milhões de reais).
Na medida em que chega a vez dos advogados de plantão começar a procurar brechas jurídicas para levar de volta os “taturanas” afastados, o Estado de Alagoas começa a viver um movimento de indignação tacanho expresso apenas pela insatisfação de alguns poucos, talvez dois ou três jornalistas que se posicionam pessoalmente contra o que vem acontecendo, insistindo em divulgar o que a massa não tem dinheiro prá comprar e nem leitura pra entender. Também surge aqui e ali movimentos que se insuflam contra os “taturanas”, mas isso ainda perde espaço na mídia pois estão se articulando as eleições municipais (outubro de 2008) em todo o país, buscando para si os holofotes que se retiram da corrupção da assembléia.
Mas o fato mais importante que poderia acontecer no Brasil ganha as capas e páginas centrais dos principais meios de comunicação (impresso, digital, boca-a-boca): o conturbado romance de Suzana Vieira com um fraco, agressivo, machista e ainda muito jovem bombeiro, resultando em escândalos e na sua separação da atriz global para um desfecho trágico com sua morte por ocasião do uso de drogas. Há de se observar uma coisa: terá sido mesmo a morte do bombeiro fruto da causalidade ou será que foi o poder mágico da praga de Ana Maria Braga ao desejar que ele sumisse do mundo como um favor à humanidade? Se foi um favor ou não à humanidade isso não vem ao caso agora, o mais importante aqui é perceber os poderes mágicos e funcionais de Ana Maria Braga e instrumentalizá-lo para o bem da população de Alagoas.
Para o bem da democracia, Ana Maria Braga deveria se pronunciar, fazer uns pedidos, desejar ao vivo e em rede nacional através de sua verborragia, que mais pessoas sumissem desse mundo. Para o bem da democracia e da justiça... se bem que a Justiça de Alagoas só nos ensinou nos últimos meses o significado da palavra morosidade ao não ter julgado os “taturanas” e o processo ter ido cair nas mãos do Sr. Presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que se pronunciou num primeiro momento pelo retorno dos “nossos” “deputados”, que por sua vez, insistem em retornar aos seus gabinetes.
Prá não ser tão maquiavélica, bem que Ana Maria Braga poderia ser boazinha numa dessas manhãs globais e desejar, não que os todos os taturanas sumissem do mundo, mas que o Gilmar Mendes tirasse umas férias. Prá não ser tão bruxa, o feitiço só precisa ser prá o Gilmar Mendes mesmo, porque se ela fizer o pedido-feitiço-mandinga-mágica para punir os corruptos de Alagoas nós teríamos um problema com inflação de caixão. Prá não ser tão cospe-fogo, Ana Maria Braga poderia desejar só para o Gilmar Mendes, isso já iria assegurar um pouco menos de fascismo à democracia corrupta.

Um P.S. (sem corrupção ativa): Prá se ter uma idéia de que são 300 milhões de reais, vamos usar um parâmetro de comparação que os deputados tanto gostam: carros. Fica até melhor prá pensar com essa variável já que “classe menos privilegiada” (os pobres mesmo) pode ter uma dificuldade de entender como uma verba desse montante pode ser transformada em políticas públicas de geração de trabalho e renda e combate à pobreza. Prá se ter uma idéia, 300 milhões é dinheiro que dá prá comprar, em média, 13.790 carros populares que enfileirados daria um congestionamento médio de 70 quilômetros (deputado que lê esse texto vai se decepcionar porque eles não conseguem abstrair se colocarmos como medida de comparação carro popular) ...Ana Maria Braga nós “gostamos” de você, faz mais um prá gente vê!

Ranulfo Paranhos
Mestrando – Ciência Política-UFPE
ranulfo.al@hotmail.com

Procurador vai entrar com ação no TCU pedindo investigação de irregularidades no Senado

O procurador Marinus Eduardo Marsico, representante do Ministério Público no TCU (Tribunal de Contas da União), vai ingressar amanhã com ação para que o tribunal investigue parte das supostas irregularidades no Senado reveladas nas últimas semanas. Marsico vai solicitar que os ministros do TCU apurem o pagamento de horas extras aos servidores do Senado durante o recesso parlamentar de janeiro, assim como a suposta contratação irregular de duas servidoras da Casa: Luciana Cardoso e Elga Mara Teixeira Lopes.

"As três denúncias se referem a serviços ao Senado que não foram prestados, elas têm um objeto em comum. Eu esperei que o Senado tomasse uma atitude administrativa em relação a isso, mas como não tomou, não podemos ficar omissos", disse Marsico à Folha Online.

Na ação, o procurador vai pedir a devolução aos cofres públicos dos valores pagos pelo Senado nas horas extras e para as servidoras Luciana Cardoso e Elga Mara Teixeira Lopes --se ficar comprovada a irregularidade. "Pelo menos o dinheiro gasto deve ser devolvido", afirmou o Marsico. O procurador disse que vai ingressar com a ação amanhã na presidência do TCU.

Reportagem da Folha denunciou o pagamento de horas extras a mais de 3.000 funcionários do Senado em janeiro deste ano, quando a Casa estava em recesso parlamentar. O Legislativo gastou R$ 6,2 milhões com o pagamento das horas extras no recesso. Após a denúncia, a Advocacia Geral do Senado reconheceu que não tem mecanismos para comprovar se as horas extras pagas aos servidores da Casa são efetivamente cumpridas pelos funcionários.

A Folha também mostrou que a filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Luciana Cardoso, foi contratada pelo senador Heráclito Fortes (DEM-PI) para cuidar dos seus arquivos pessoais. Contratada como secretária parlamentar, Luciana Cardoso disse que trabalhada de casa porque o Senado 'é uma bagunça'.

Em relação a Elga Lopes, o procurador quer explicações sobre o fato da servidora ter supostamente participado da campanha eleitoral do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e de sua filha, Roseana Sarney (PMDB-MA), enquanto ocupava a diretoria de Modernização Administrativa e Planejamento do Senado.

Segundo o jornal "O Globo", Elga também teria trabalhado na campanha do senador Delcídio Amaral (PT-MS) em 2006 e, em 2004, para o petista João Paulo --quando disputou a Prefeitura de Recife. Na reportagem, Delcídio confirmou a participação da servidora em sua campanha. Segundo o petista, Elga teria participado da campanha de Sarney.

Após a posse de Sarney na presidência do Senado, a servidora foi promovida para o cargo de diretora de Comunicação Social da Casa. Ela também foi nomeada por Sarney para a diretoria de modernização em 2003.

O tamanho do pênis ainda preocupa muitos homens

O clima esquentou, os beijos ficaram mais intensos e as roupas cada vez menos necessárias. E agora? Você certamente já pensou no assunto. Ou melhor: na forma, no diâmetro, no comprimento... Afinal, nenhum pênis é igual ao outro! A questão é: como lidar com o que lhe é apresentado?

Assim como alguns homens têm tara por seios fartos, certas mulheres gostam da sensação de serem penetradas por um órgão grande. Obviamente, da mesma forma que, apaixonados, eles tendem a esquecer o pouco busto da amada, as mulheres, quando satisfeitas, também relevam o tamanho do pênis do parceiro. Até porque, muitas vezes, um membro grande pode machucá-la. E o que há a favor dos pequenos? Eles tendem a ser mais rígidos que os grandes!

Prazer em conhecê-lo
Um pênis flácido normal tem de 5 cm a 10 cm de comprimento (mede-se desde o ponto em que ele se encontra com o corpo - e não com a pele - até a extremidade da glande). Ereto, o tamanho considerado normal vai de 7 cm a 18 cm, com uma circunferência que varia de 6 cm a 15 cm. Os menores, embora considerados pequenos, não são necessariamente sinônimos de anormalidade ou falta de prazer à mulher. Muitas moças cujos parceiros têm pênis com menos de 7 cm dizem que uma boa preliminar supre o tamanho.

• O tamanho durante a flacidez não determina o da ereção. Quando ereto, um pênis aumenta de 2 cm a 5 cm. Ou seja, ele pode medir 10 cm quando flácido e só crescer 2 cm depois de estimulado.

• Ansiedade e frio podem, de fato, retrair e enrugar o pênis, diminuindo seu tamanho!

• Uma recente pesquisa britânica provou que o tamanho do pé de um homem em nada tem a ver com o comprimento de seu pênis.

domingo, 29 de março de 2009

Razão e mágoas: uma prisão disfarçada .

Estes dois sentimentos para você são fundamentais? Reveja cada um deles e perceba como será mais feliz se deixar a vida mais leve.





Por Luciane Gerodetti*

Quantas vezes você se sentiu satisfeito ao ouvir: “Você tem razão”, como se ter razão fosse a coisa mais importante do mundo. É claro que em uma discussão, esse é, muitas vezes, o ponto de trégua, de fim de conversa. E para aquele que ficou com a razão, como um troféu, que alimenta o ego, fortalecer a vaidade ou mesmo um viés de autoconfiança. Certamente “ter razão” traz muitas vezes, aquela sensação de vitória sobre o outro, prazerosa, mas inútil.

Sim, inútil e tola, porque no fundo, ter razão não torna a vida mais feliz, ter razão não constrói relacionamentos saudáveis, ter razão não cura feridas...

Se existe algo que eu insisto em ensinar aos meus filhos é: “Ter razão não é importante”. Reflita por alguns instantes: o que é que você faz com a razão? Que bem real ela te traz? Que poder ela tem em vias de fato? De que maneira ela pode transformar algo? A razão é inócua. É um mecanismo de consolo que reconhece seus pontos, mas não faz nada em relação a eles. Sim, você tem razão, e daí?

Se você e seu companheiro estiverem discutindo sobre alguma coisa, não se deixe enganar. O fato de ele te dar razão, não significa que ele vá fazer diferente, embora ter a razão reconhecida possa fazer com que você se sinta ligeiramente melhor.

A mudança só vem como resposta ao amor, ao ganhar consciência sobre alguma coisa, a validar o que antes estava sendo ignorado, e isso, acredite, independe de razão. Guarde essa informação: ninguém muda porque o outro tem razão, por isso, não se apegue nas suas, achando que delas têm algum poder. A razão não é transformadora!

Se a questão fosse só essa, ok, vale uma conversa flutuante entre “concordos” e “discordos”, mas a razão pode se transformar em uma grande vilã, uma prisão disfarçada, capaz de aniquilar o frescor da vida. Como?

Você se magoou? Ok. Quantas razões você tem para se sentir magoada? Quantas razões você tem para sentir a raiva que sente? Muitas! Tenho certeza de que poderia descrevê-las com vigor e destreza.

Preste atenção. Aqui está o ponto onde a consciência entra: A razão te dá um álibi e ela diz que o que faz sentido é manter sua mágoa. Você tem razões para estar magoada.

Como vai deixar tudo e seguir adiante? Não faz sentido! A razão não deixa! Pareceria indiferença a tudo que aconteceu. Então você se magoa e se mantém magoada, esse é um meio de dizer que você se importa muito com o que aconteceu, e isso vira uma bola de neve que se autoalimenta, e quanto mais magoada, mais razões você busca para justificar e manter esse estado, e se você não as encontra, você as cria.


Com o tempo, a mágoa cria uma identidade em você e mais que isso, ela pode ser um trunfo de barganha. Você está magoada, ele sente culpa. Bingo! Você ganha o que quer. Parece sedutor continuar magoada. A questão é que mágoa é má-água, ela consome por dentro, como um vírus que vai se entranhando em suas forças vitais, é uma morte lenta e agonizante da sua alegria, seu entusiasmo, seu otimismo, sua confiança, sua saúde e seu relacionamento.

Tome uma atitude corajosa, nova e consciente: não importa que você tenha razão em estar magoada, triste, ressentida, raivosa, simplesmente vire a página, encontre saídas, transformações, faça escolhas, mesmo que difíceis.


Saiba que não há reciclagem para emoções como mágoa, tristeza, raiva, elas apenas se autorrecriam e corroem possibilidades positivas.

Abandone-as junto com as razões que tem para mantê-las. Abandonar a razão é mais difícil que abandonar a mágoa, mas você tem esse direito! Faça-o por você!

Renove sua vida, esse é um convite desafiador. Requer a flexibilidade das crianças que ainda não se cristalizaram, não se endureceram, que ainda encontram no dia-a-dia êxtases simples e nutritivos.

O mundo não muda porque você tem razão. O mundo muda quando você se torna consciente e faz escolhas!

Para ajudar a deixar ir a mágoa e a abrir espaço no coração para que a amorosidade possa fluir novamente, experimente agregar ao seu dia-a-dia umas gotas do composto floral Coraflor!

O coração é um templo que merece estar sempre limpo! Mas, por favor, não concorde comigo, não me dê razão, apenas limpe o seu!

20 passos para controlar a ansiedade.

Começo de ano faz a gente pensar: muitas tarefas a cumprir, desejos a realizar e promessas a fazer. Siga as nossas dicas para manter a mente sã e o corpo também






Por Danielle Gaspar

1- Faça listas

O que é possível realizar? “Ir contra o relógio é uma luta perdida. Nessa hora é preciso ter consciência dos seus limites para não perder as rédeas”, comenta a psicóloga Roseli Meira (SP). Então, organize-se e escreva tintim por tintim tudo – absolutamente tudo – que você precisa fazer. Desde as compras até a manutenção do carro.


2. Happy hour

Permita-se a cerveja com os amigos. Cuidado apenas para não abusar do álcool. “Uma boa pedida são os sucos com betacaroteno. Frutas e legumes amarelados ou alaranjados são ótimas opções. Manga, carambola, pêssego e os tradicionais drinques com cenoura e beterraba, só para citar alguns”, sugere a nutricionista Lisnia de Paula (SP).


3. Durma bem

“A insônia pode ser apenas a ponta de um grande iceberg que compromete toda a sua disposição para o dia seguinte”, ressalta a neurologista Anna Karla, pesquisadora do Instituto do Sono (SP). Além de olheiras e aparência cansada, noites maldormidas podem causar até problemas cardíacos. Por isso, nada de televisão ou livros antes de deitar, afaste os pensamentos quando estiver na cama e garanta pelo menos oito horas ininterruptas de sono.


4. Abra-se para o mundo

Sim, tem horas que você deve se preservar, mas há certos momentos em que os convites para festas são bem-vindos.


5- Descanse os pés

Encha uma bacia com água morna e três gotas de óleos essenciais – bergamota ou flor de laranjeira. Mergulhe os pés por alguns minutos e relaxe.

6. Liberte-se

Fuja correndo das meias e dos sapatos apertados para que a corrente sanguínea siga livremente. Roupas que pinicam e fivelas que incomodam podem deixá-la ainda mais ansiosa.

O modelito certo ajuda a diminuir o inchaço, evitar as varizes e até mesmo contribuem para que você fique de bom humor o dia todo. Quem não adora chegar em casa e se livrar das roupas rapidinho?


7. Evite o “não”

Existe uma resposta científica para pensar positivamente. Para a pesquisadora e neurocientista Suzana Herculano-Houzel (SP), ordens sem a inclusão do “não” ajudam o cérebro a obedecer melhor. Pense em “acalme-se” em vez de “não se irrite”, e “relaxe” no lugar de “não se estresse por bobagem”.


8. Cara limpa

Pior do que a ansiedade é não conseguir escondê-la. Então mantenha a pele bonita e saudável. “Antes de dormir, tire a maquiagem e lave o rosto com água fria e sabonete facial neutro, para eliminar a oleosidade excessiva”, receita a dermatologista Adriana Awada (SP).


9. Inspire, expire

Respirar certo significa fazê-lo pausada e profundamente. O ansioso respira mal porque seu mecanismo é rápido e curto. Use as narinas para inspirar e solte o ar pela boca gradativamente. Concentre-se até conseguir manter os batimentos cardíacos num ritmo calmo.


10. Relaxe no banho

De manhã, você e sua pele devem ficar prontas para enfrentar o dia. Reserve alguns segundinhos e aplique um óleo revigorante que ajuda a recuperar as forças, fazendo uma automassagem caprichada. As corajosas podem intercalar duchas de água quente e fria. “O choque térmico estimula a circulação sanguínea”, explica o médico cosmiatra Jardis Volpe (SP).


11. Não surte

Se até agora você foi preservada de preocupações ou qualquer situação de estresse, parabéns! Isso tem muito mais a ver com as suas atitudes do que com as dos outros. Então conte até dez antes de achar que algo não tem solução para manter esse equilíbrio.


12. Cheque o calendário

20 passos para controlar a ansiedade
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13. Tente o novo

Aproveite as inúmeras novidades das prateleiras e experimente um hidratante ou um xampu diferente. Assim, estará pensando em si em uma das muitas idas ao supermercado, o que ajuda a manter a auto-estima lá em cima, afinal, qual mulher não fica empolgada para estrear um cosmético diferente?

14. Use o tempo a seu favor

Não é à toa que a maioria dos shoppings funcionam até tarde. Então busque os horários alternativos para ir às compras — você se estressará menos no estacionamento e até na fila do provador. A internet também pode ser uma excelente opção, pois com alguns cliques você pesquisa preços e recebe em casa o que deseja (e precisa) em poucos dias.


15. Não perca o seu foco

Seja objetiva. Com tanta coisa para fazer e resolver, comece pelo mais urgente. Vários consultores, experts em técnicas de mercado, ressaltam: elabore sua própria estratégia. Um plano bem-delimitado e consciente deixará você mais segura e menos ansiosa, por isso liste as prioridades e encare-as uma a uma.


16. Coma melhor

Fuja dos vilões da mesa (que também engordam!). Dados do Centro de Análise de Energia Vital (SP) informam que, para domar a ansiedade, é necessário evitar chocolate, café e açúcar. De fato, eles oferecem uma breve sensação de bem-estar, porém, assim como uma droga, temos uma vontade incontrolável (e muito mais intensa) de repetir a dose.

O resultado é péssimo para a pele, o peso e o humor. Foque nos alimentos ricos em triptofano: leite e derivados, banana, nozes, arroz, abacate, soja, grãos, trigo?


17. Beba água

Não espere sentir sede, pois alguns problemas de concentração, motivação para certas atividades diárias e até dificuldades com a memória podem ocorrer por conta de uma desidratação. Segundo o médico Alessandro Loiola (MG), a sede aparece quando o seu corpo já perdeu um ou dois copos da sua reserva de água. Beba pelo menos dois litros diariamente, o equivalente a oito copos.


18. Entre chás, incensos e preces

Busque seu próprio ritual de relaxamento, mas não invente moda, pois o tiro pode sair pela culatra. No caso do chá, saiba escolher as ervas e prefira as infusões de melissa e camomila. A mesma regra vale para os incensos, que devem ter boa qualidade. Tenha critério e desconfie dos muito baratos.


19. Movimente-se

Se você é malhadora convicta, não perca o ritmo! O momento é excelente para manter a forma liberando todo o estresse. Porém, se você faz parte daquele grupo cuja promessa de exercitar-se em 2008 virou lenda, pegue leve para não comprometer o pouco de energia que resta. Busque exercícios de baixo impacto como a ioga ou caminhadas ao ar livre ou dança.


20. Simplesmente seja honesta!

Eu, a jornalista estressada que assina esta matéria, confesso que fui desafiada para escrever estas 20 dicas. Quase enlouqueci por completo. Não é tarefa fácil descobrir sugestões preciosas e funcionais para uma mulher de verdade, que estuda, trabalha, cuida da família, da casa? Minha dica? Acho que se a gente se concentrar nas 19 acima, está de bom tamanho!

A língua revela muito sobre a sua saúde .

Sem ela, não articularíamos as palavras nem sentiríamos o gosto dos alimentos. Além disso, é o único músculo voluntário do corpo humano que nunca se cansa, e o seu aspecto pode indicar quando algo vai mal no organismo


AFTAS

As aftas são pequenas úlceras esbranquiçadas, com bordas vermelhas. Não se sabe ao certo por que estas incômodas "bolinhas", que atingem cerca de 20% da população mundial, aparecem, mas elas podem ser desencadeadas por uma reação aos ácidos presentes nos alimentos ou em certos medicamentos, por mordidas acidentais na língua, por estresse ou fatores endócrinos durante a menstruação e a menopausa. Geralmente, desaparecem em até dez dias, sem deixar cicatrizes.


CÂNCER DE LÍNGUA

Uma mancha avermelhada em um dos lados da língua deve ser analisada, pois pode ser uma lesão que leva ao câncer. A maioria dos cânceres bucais localiza-se nas laterais da língua ou no assoalho da boca (onde fica o freio da língua). Em seu estágio inicial, é indolor, mas o diagnóstico pode ser confirmado durante exames de rotina realizados pelo dentista.


ABAIXO O CIGARRO

Além de vários tipos de câncer, fumar também pode causar a perda do paladar - chamada de ageusia. A perda deste importante sentido também pode ser provocada por radioterapia de pescoço e cabeça e pelo uso de alguns medicamentos contra câncer ou depressão.


FUNGO DO MAL

A candidíase, mais conhecida como "sapinho", é causada por fungos e se caracteriza por manchas avermelhadas e brancas na língua e no resto da cavidade bucal ou feridas no canto da boca. É desencadeada pela queda de resistência do organismo e o tratamento é simples: consiste na aplicação de remédios antifúngicos.


ESCOVAR OU NÃO?

Os especialistas em medicina tradicional chinesa dizem: não se deve escovar a língua, pois através do seu aspecto, é possível detectar uma série de desequilíbrios no organismo. No entanto, para a medicina ocidental, a cobertura da língua, aquela camada esbranquiçada conhecida como saburra, é fonte de alimentos para bactérias que causam mau hálito (halitose).

A falta de higienização adequada da língua é, para os especialistas ocidentais, a causa principal da halitose. Por isso, para eles, a língua deve ser escovada todos os dias, com a escova de dentes ou com um limpador específico para isso. Esses acessórios raspam a superfície da língua e são vendidos em farmácias.


ATENÇÃO AOS SINAIS

"Na medicina ocidental, a língua é avaliada com o objetivo de dar algumas referências quanto ao estado geral do paciente. Já na medicina oriental, o músculo é parte importante do diagnóstico", explica Paulo Farber, presidente da Sociedade Científica de Medicina Complementar. Isso porque os orientais a enxergam como o "espelho do interior do organismo".

O clínico geral Alex Botsaris, especialista em medicina chinesa, diz: "pela visão oriental, a língua recebe prolongamentos de quase todos os meridianos do corpo, o que permite que a energia dos órgãos vitais seja visível nela".

Mas, como isso nunca foi comprovado na prática, o exame da língua deixou de ser usado pelos médicos do Ocidente - a não ser em casos específicos, como anemia (distúrbio que deixa a língua amarelada). Conheça alguns sinais que podem indicar problemas:

- Língua inchada com marcas de dente e saburra (cobertura) grossa: retenção de líquidos ou má digestão;
- Saburra em pedaços: má digestão;
- Saburra preta: mostra um desequilíbrio importante, geralmente é alguma doença grave;
- Língua com partes da saburra faltando: gastrite;
- Saburra amarelada: gripe;


BEIJA EU

Parece ótimo beijar na boca, não é? Mas é preciso ficar atento. "O beijo pode ser o fio condutor de uma série de doenças. Basta a imunidade da pessoa estar um pouco baixa ", alerta o especialista em cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial Valter Moura Ferreira (SP).

Para aproveitar bem, o especialista recomenda que se evite beijar pessoas com feridas nos lábios e na boca, com gengivas avermelhadas e com mau hálito - que podem ser sinais de algum distúrbio ou doença.

Além disso, os cuidados básicos - nunca dormir sem escovar os dentes, fazer uma alimentação rica em vitaminas B e C, descansar e dormir bem, não abusar de bebidas alcoólicas e manter o corpo sempre hidratado. Saiba quais são os problemas de saúde relacionados ao beijo:

- Gengivite: é uma infecção bacteriana transmissível, que provoca vermelhidão no contorno dos dentes, gengiva inchada e sangramento. "Ela deve ser tratada corretamente, pois, na hora do beijo, os vasos sangüíneos podem se romper, favorecendo a transmissão de outras doenças", alerta o especialista Valter Moura Ferreira.

- Cárie: não são exatamente uma doença, mas, por serem transmissíveis e provocadas por bactérias, podem contaminar os beijoqueiros.

- Mononucleose: através da troca de saliva, o vírus causador desta doença – conhecida como "doença do beijo" - pode passar de uma boca para outra. O microrganismo fica incubado de 30 a 45 dias e depois tende a permanecer para sempre no organismo. Entre os sintomas estão fadiga, dor de garganta, tosse, inchaço dos gânglios, perda de apetite, inflamação do fígado e hipertrofia do baço.

- Herpes labial: também provocado por vírus, causa grande desconforto com bolhas e feridas nos lábios e na pele ao redor da boca.

Ventosaterapia para aliviar o estresse e as dores .

Provocando sucções em regiões específicas do corpo, essa técnica milenar favorece a circulação sanguínea e regulariza o fluxo energético, ajudando a tratar dores, problemas digestivos, cólicas, infecções respiratórias, cefaléia e hipertensão



Por Patrícia Affonso


Desde os tempos mais remotos o homem já procurava métodos para combater as doenças que o acometiam. Mas não pense que a falta de recursos tecnológicos o impedia de descobrir maneiras eficientes de se livrar dessas enfermidades.

Era na natureza que ele buscava as matérias-primas e os instrumentos que seriam empregados de forma terapêutica. Todos sabemos que as plantas eram – e ainda são – muito utilizadas para a produção de remédios naturais. A colaboração do meio ambiente para a saúde, no entanto, era muito maior.

Exemplo disso é a ventosaterapia, uma técnica cuja aplicação possui registros com mais de seis mil anos. Atualmente, existem instrumentos especiais para seu uso, entretanto, sua origem é extremamente rudimentar. “As ventosas surgiram há mais tempo do que a própria acupuntura e, ao contrário do que muitos pensam, foi criada nas regiões africanas, se espalhando posteriormente na Ásia e Europa”, explica Francisco Madureira, terapeuta do Cetas – Centro de Estudos e Tratamento Alternativo para a Saúde, de São Paulo.

No início, esclarece Madureira, sanguessugas e materiais cortantes de todos os tipos eram utilizados para provocar sangrias, enquanto gomos de bambu e até chifres de boi serviam para puxar ou forçar a saída do sangue impuro e ativar a circulação local.

Aprimorada pelos conhecimentos da Medicina Tradicional Chinesa, essa arte curativa, que prima pelo equilíbrio da circulação sangüínea e energética, apresenta bons resultados quando aplicada no combate às dores musculares, reumáticas, cefaléia, distúrbios digestivos, hipertensão, cólicas menstruais, desintoxicação do organismo, entre outros problemas. Graças à sua eficácia, muitas pessoas têm se voltado para essa terapêutica milenar, que pode ser usada no tratamento e na prevenção de doenças.

Os que sofrem com o desgaste causado pelo estresse também podem optar pelo estilo que combina ventosa com massagem. Além dos benefícios citados, essa técnica também promove uma gostosa sensação de bem-estar e vitalidade, já que faz a energia vital fluir livremente pelo corpo.



Procedimento eficaz

Tanto as exóticas sanguessugas quanto os rústicos instrumentos foram substituídos pelas ventosas (espécies de copinhos que exercem uma sucção na pele), que podem ser de vidro, argila ou acrílico. “As ventosas melhoram a circulação, aliviando dores, fortalecendo tecidos, veias, artérias, órgãos, vísceras e músculos”, explica o terapeuta.

Quando a terapia é feita em conjunto com a técnica de sangria, o procedimento e o objetivo são um pouco diferentes. “Primeiro, pequenas agulhas com pontas triangulares são postas sobre a pele do paciente. Depois, elas são retiradas e aplica-se a ventosa, que irá puxar o sangue da área perfurada. Geralmente, esse sangue está cheio de impurezas e toxinas. O método visa não só ao estímulo da circulação, mas também à desintoxicação do organismo”, afirma Norvan Leite, especialista da Clínica ComCiência, localizada em São Paulo.

As ventosas podem ser dispostas sob os pontos comuns da acupuntura ou em regiões específicas que apresentem necessidade.

Segundo Francisco Madureira, a ventosaterapia não impõe restrições de faixa etária. Para impedir possíveis efeitos colaterais, como hematomas, no caso da versão seca, e tonturas, na técnica com sangria, é preciso que o terapeuta respeite os limites individuais de cada paciente.

Uma vez que induz as forças reativas do corpo, a terapia pode ser utilizada como recurso preventivo. No caso de doenças crônicas, como, por exemplo, as infecções respiratórias, evitam-se as crises.


Escolha seu estilo


No percurso que a trouxe até os dias atuais, a ventosaterapia já sofreu uma série de modificações, dando origem a muitas variedades, cada uma com finalidades diferentes. Saiba um pouco sobre elas:

Ventosa Seca
Costuma deixar marcas na área tratada, por ser feita com pressão relativamente forte.
A coloração resultante, orienta o terapeuta, aponta se a patologia é recente ou antiga.

Ventosa Molhada
No copinho utilizado há um recipiente próprio para água. Quando a ventosa é colocada no indivíduo, essa água forma bolhas em reação ao dióxido e ao monóxido de carbono, que são liberados pelos poros da pele. Assim, o terapeuta pode observar a presença de toxinas no organismo do paciente.

Massagem com ventosa
Geralmente é realizada nas costas. São empregados óleos aromáticos, que auxiliam o deslizamento da ventosa sobre a pele. Excelente para estimular a circulação sangüínea e promover o relaxamento. Esse tratamento é muito utilizado para fins estéticos.

Ventosa com sangria
bastante usada pelos orientais. Seu principal objetivo é fazer circular o sangue impuro que fica estagnado na região doente, forçando a substituição por outro mais limpo. Durante a sessão, é visível a liberação de toxinas (o sangue sai grosso). Apesar de seguro, esse tipo de procedimento exige muitos cuidados com a assepsia dos materiais para que não haja possíveis contaminações.

Boo boo
Termo proveniente do Okinawa que significa ventosa. Nesse procedimento, o copo com pressão é aplicado e rapidamente retirado, produzindo uma sonorização que gerou o nome (boo). Utilizado para fins terapêuticos e estéticos.

Gua-sha: expressão chinesa que quer dizer raspar ou remover. Usa-se uma colher de porcelana para efetuar uma espécie de raspagem sob a pele até que ela apresente vermelhidão. Esse estímulo, que é seguido pela aplicação de ventosa, elimina do corpo as agressões ocasionadas pelo excesso de umidade e vento (termos empregados na Medicina Tradicional Chinesa).

Produção: Ilka Berendt

100 atitudes transformadoras para iluminar a sua vida.

1 A autoestima é um dos maiores aliados na busca da sabedoria. Identifique as suas qualidades e as suas limitações e faça dessa combinação uma personalidade única. Você é especial e original.

2 Alegria sempre. Acredite, essa atitude irradia uma força poderosa. Sorria sempre! Isso traz energias boas para você e para quem está à sua volta.

3 Busque a verdade em todas as suas intenções. Seja sempre honesta consigo mesma.

4 O pior engano é o autoengano, ele nos ilude e nos impede de ter clareza. Sem uma visão correta, cometemos muitas injustiças.

5 Perdoe o que diz seu inimigo. “Na realidade, o inimigo é a condição necessária para a prática da paciência”, diz Dalai Lama. Coloque-se no lugar do outro e foque em suas qualidades. É difícil, mas vale a pena.

6 Todo dia avance um passo, por menor que seja, para sua evolução.

7 Não desperdice 24 horas, 1.440 minutos e 86.400 segundos sem fazer algo pela sua maior obra-prima: você mesma.

8 Faça a fé ser maior do que seus problemas e não se esqueça que Deus não tem religião e que todos os caminhos são válidos quando o objetivo é o mesmo.

9 Eu quero, eu posso, eu mereço! Este é um mantra poderoso que deve ser dito em voz alta todas as manhãs para que à noite você afirme: Eu tenho!

10 Se estiver sofrendo por bobagens, faça caridade. Faça parte de um grupo de atividades beneficentes. Distribua alimento para os moradores de rua. Seu coração ficará pleno de alegria e seus problemas ficarão mínimos diante dos que mais precisam. Aja!11 Não desperdice palavras com quem não quer ouvir. Evite as palavras ríspidas, elas não são sinal de força e sim de fraqueza.
11 Não desperdice palavras com quem não quer ouvir. Evite as palavras ríspidas, elas não são sinal de força e sim de fraqueza.

12 Você só pode mudar a si mesmo, querer mudar o outro é arrogância.

O AMOR NÃO É PARA COVARDES!

13 Reconhecer falhas e limites das pessoas é diferente de falar mal das pessoas, mas só um sábio sabe fazer isso. Por isso, evite fofocas. Elas
geram poluição espiritual.

14 Descubra o seu maior defeito e combata-o com sabedoria. Coloque energia na qualidade que anula este defeito. Por exemplo: se você é
egoísta, pratique generosidade, se você é orgulhosa, pratique humildade, se você é medrosa, pratique coragem. Focar no positivo vai trazer muito mais
resultados do que ficar sofrendo pelos seus defeitos.

15 Faça do seu dia sempre um dia especial, seja gentil com atos ou palavras sem esperar nada em troca. Esta atitude pode desencadear uma
corrente de afeto. Experimente.

16 Veja se é prevenção, cautela ou juízo, mas não esconda se for simplesmente medo. O amor não é para covardes, arrisque-se, chegue junto.

17 Reconheça seus sentimentos ruins para saber como combatê-los. Seus pensamentos e sentimentos não são você, eles estão em você.

18 Se você nunca sentiu inveja, busque-a dentro de si mesma, pois este é um sentimento universal. Quando compreendemos que a inveja não é nada mais do que enxergar no outro o nosso potencial escondido, podemos transmutar essa energia para admiração e iniciamos uma jornada de
amor próprio e crescimento.

19 Ao cometer um ato ignorante ou injusto, troque a culpa por vergonha, pois a culpa é um castigo que nos pune, nos faz sofrer e nos paralisa. Já a vergonha nos incomoda e nos dá a força necessária para mudar.

20 Todo mundo tem sua hora de ser ruim, faça esta hora ser cada vez mais curta e espaçada.21 Se você julga que nasceu especial, parabéns! Você é normal!

22 Quando se sentir injustiçado, não desperdice energia querendo convencer os outros. O tempo é o maior mestre, ele coloca tudo em seu lugar, a paciência é uma grande virtude.

23 Desenvolva seus próprios talentos, não cobice os talentos dos outros, pois senão você nunca será único e original como realmente nasceu para ser.

24 Quando estiver passando por momentos difíceis, não se sinta uma vítima ou fique revoltada. Dificuldades são sempre grandes oportunidades para exercitar nossos aprendizados.

25 Quando pedimos paciência, sabedoria e amor em nossas preces, com certeza o que vamos receber é muitas oportunidades para exercitá-las.

26 Só existem dois grandes sentimentos no mundo: o amor e o medo. Todos os outros são derivados destes. Reflita sobre isto.

27 Tudo pode ser adquirido através da prática. Pratique Bondade, Caridade, Sabedoria e União todos os dias.

28 Felicidade é um sentimento pessoal e abstrato, portanto é simples: ser feliz só depende de você. Não coloque a sua felicidade na mão dos outros, ela é sua responsabilidade.

29 Experimente algo novo todos os dias: um alimento, uma roupa, um pensamento, uma atitude, torne-se cidadão do mundo. O preconceito e as diferenças são os grandes geradores de conflitos.

30 Se você fala muito, aprenda a ficar em silêncio e ouvir. Se você fala pouco, fale ao invés de só ouvir. O equilíbrio é sempre o caminho mais sábio.
ARRISQUE! CHEGUE JUNTO!

31 Não seja pessimista e acomodada. Pequenas atitudes fazem a diferença, acredite!

32 Não se vanglorie dos seus grandes feitos, eles podem ficar pequenos diante dos outros.

33 Saiba agir com consciência. Seja firme e não rude, seja terno e não fraco.

34 Não seja o dono da verdade e sim o dono da sua vida. Donos das verdades são sempre prisioneiros de valores e idéias pré-concebidas.

35 Mesmo que não for sincero, um ato de bondade é sempre melhor que não agir. Acostume-se e torne-se naturalmente bom... Vale a pena!

36 Combata sua preguiça todos os dias, ela só vai te atrasar.

37 Não existe rotina, isto é uma ilusão, nada é igual nem ao segundo anterior. Pare e coloque os seus sentidos em ação, saia do automático e viva a riqueza que é a vida, uma dia após o outro!

38 Não use a opinião dos outros para guiar seu destino. Os outros passam, quem vai ficar com você será sempre o seu destino.

39 Seja sábio ao escolher o seu papel no mundo. Cultive felicidade, a colheita sempre será farta.

40 A prosperidade material é uma benção quando for bem usada, mas sempre medite se não há ganância.

41 A arte é um dom universal. Procure em você este talento.

42 Não confunda paciência com falta de atitude e vice-versa.

43 Admitir seus erros e defeitos é um grande passo, mas só será virtude se você corrigi-los.

44 Não desperdice energia, desligue as luzes e os pensamentos negativos.

45 Todo o dia se inicia um novo ciclo, uma nova chance, o ontem já passou. Não se prenda ao passado, viva o presente, construa um bom futuro.

46 Se você quiser mudar algo em você e não estiver conseguindo, pode ter certeza que você ainda não quis suficientemente.

47 Devemos ser sempre um exemplo. Seja a mudança que você quer ver no mundo, como sugeriu Mahatma Gandhi.

48 "Assim como uma pequena planta deve enfrentar muitos obstáculos antes de se transformar numa árvore, nós precisamos Experimentar muitas dificuldades no caminho da felicidade absoluta". (Buda)

49 Se quer melhorar o mundo à sua volta, olhe para dentro, pois é lá que se escondem todos os mais importantes segredos... E a entrada é grátis!

50 Ter sorte no amor depende de uma série de atitudes, como focar os pontos positivos dos outros, não ter preconceitos, não ser agressiva
nem arrogante, cuidar da aparência... Por isso, saia de casa e abra oportunidades.
51 Seja forte e diga alguns “nãos”. De nada adianta falar “sim” para tudo, por medo de não ser aceita. Você pode prejudicar o aprendizado dos
outros. Muitas vezes o “não” é um ato de amor.

52 Trabalhe feliz. Este é o primeiro item para ter sucesso profi ssional. Sem brilho e sem paixão você não terá sucesso. E ninguém gosta de pessoas infelizes.

53 Ajude a salvar o planeta: separe o lixo, economize água, reaproveite materiais... Isto não é mais um blá-blá-blá ecológico: é fato. Não cuidar do planeta é, no mínimo, burrice.

54 Seja mais tolerante. Compreenda que Todos têm direito à sua própria
opinião e maneira de ser.

NÃO SE ACOMODE, SAIA DA ROTINA

55 Defina prioridades todos os dias. É uma habilidade importante para
colher bons resultados, mas não se esqueça de priorizar a sua espiritualidade.

56 Aprenda a se respeitar. Quando vivemos distante do que somos e sentimos, estamos enganando aos outros e a nós mesmos. Assuma a sua unicidade, pois senão mais cedo ou mais tarde você se tornará uma pessoa
frustrada e negativa.

57 Muitas vezes, mais importante do que saber o que dizer é saber o que não dizer. Pense antes de calar. Pense antes de falar.

58 Mantenha o equilíbrio. Combinar vida pessoal e profissional pode ser difícil, mas é preciso para manter o equilíbrio e bem-estar em ambas
as partes. Acredite: conseguir resultados pelo estresse não é uma boa medida.

59 Reconheça seu direito à privacidade. Fique sozinha quando precisar. Conheça o seu interior. Você não tem que compartilhar tudo com a família ou com os amigos.

60 Aprenda sempre. Quem pensa que sabe tudo começa a murchar. O aprendizado é a grande luz no fi m do túnel.
61 Não é mera vaidade. É pela sua aparência que as pessoas terão uma primeira impressão. Procure criar a sua própria marca, expresse-se através
do seu visual. Estamos nesta vida em carne e espírito, ambos são importantes.

62 Você é aquilo que você acha que é, por isso, pense grande, acredite. Defi na seus objetivos, planeje e se esforce para realizar os seus sonhos: é a hora certa para começar a construí-los.

63 Compartilhe suas conquistas: toda vez que dividimos com os outros nossas conquistas, intimamente estamos reforçando nossas capacidades.

64 Aproveite melhor seu tempo: nunca se esqueça de que o lazer é fundamental em nossas vidas. Mexa-se. Descubra um esporte ou hobby e pratique-o. Faz bem à saúde e levanta o astral.

65 Agradeça sempre. A gratidão é um sentimento que gera muitas bênçãos.
66Trabalhe o desapego. Livre-se de tudo o que é inútil na vida: objetos, pessoas... A liberdade é um grande passo rumo à felicidade.

67 Sonhe. Pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer. Eleve as suas expectativas e acredite na força poderosa que é sonhar.

68 Procure a felicidade nas coisas simples da vida. Existem momentos que não têm preço...

69 Acredite sempre no amor. A sua cara-metade pode estar ao seu lado. Abra os olhos... E o coração. Não fomos feitos para a solidão.

70 Deixe que as coisas fl uam naturalmente. Você já ouviu dizer que não se deve apressar o curso do rio, porque ele corre por si?
71 Estude. Prepare-se para encarar os desafi os da vida e mostrar que é capaz. Trabalhe, o esforço é uma grande virtude.

72 Não reclame à toa. A reclamação atrai negatividade e você passa a ser antipática. Ninguém gosta de vítimas, todos gostam dos heróis!

73 Seja maleável. Não tente ser a dona da verdade. Pessoas que se acham sempre com a razão fazem uma ótima avaliação de si mesmas. Por
isso são muito intolerantes, não fazem concessões e vivem com raiva de tudo e de todos.

74 Saiba economizar para um grande sonho. Pequenas economias
podem fazer muita diferença. Com sabedoria você pode ter todo o luxo
do mundo. Você merece!

75 Aceite as críticas construtivas. Elas podem ser o trampolim para você aprender e surpreender positivamente o crítico. Pessoas sábias não se prendem a sentimentos pequenos. Seja grandiosa.

NÃO SE COMPARE, SEJA ÚNICA

76 Não tente agradar a todos. Se esse for o seu objetivo, você vai fi car sempre insatisfeito. Seja autêntico. Seja você mesmo.

77 Valorize quem está sempre pronto para te ajudar! Amigos de verdade são raros e são o melhor apoio nas horas de crise.

78 Saiba ter foco e estar focada no que quer. A receita da prosperidade material é conseguir escolher entre várias alternativas e não ficar pensando no que deixou para trás.

79 Seja fã das soluções, não dos problemas. Treine sua mente: para cada problema procure encontrar três soluções.

80 Sofrer por antecipação não resolve o problema e ainda atrai a negatividade.
81 Apaixone-se sempre: acelera o metabolismo e tira o apetite. E mais: “A fi la anda e a catraca gira”. Não sofra por amor. Ame-se!

82 Divida suas emoções, não guarde tudo dentro de si. Se necessário se tranque no banheiro, grite, urre, soque as almofadas.

83 Não é o que fazemos de vez em quando que conta na vida, mas nossas ações mais constantes. Por isso não devemos julgar as pessoas por momentos de fraqueza, todos somos um conjunto de qualidades e defeitos.

84 Abrace quem você gosta. Um breve abraço em alguém de quem gostamos reduz pela metade os efeitos estressantes de um dia, melhora
a pressão arterial e a frequência cardíaca.

85 Diga mais vezes: “Eu te amo”, não tenha medo desse poderoso sentimento.

86 Sinta compaixão. Solidarizar-se com a dor do outro nos faz sentir bem, emocional e fisicamente. E pasmem, pesquisas comprovam que produz anticorpos.

87 Saiba o que desejar. “Um dos obstáculos para atingir a felicidade é querer coisas que não são essenciais para a sua vida”, ensina o mestre Dalai
Lama em “A Arte da Felicidade.”

88 Não perca tempo. Dê o braço a torcer. Tome a iniciativa, marque um segundo encontro. Salve a relação. Você pode estar jogando fora o amor ou amigos realmente verdadeiros na sua vida.

89 Abra o coração: fale para os outros o que deseja. Às vezes, fi camos infelizes porque não fazemos o que gostaríamos. Lembre-se: ninguém tem bola de cristal.

90 Pense como Shakespeare: se você perde dinheiro, você perdeu alguma coisa. Se você perde um amor, você perdeu muito. Mas, se você perde a esperança, você perdeu tudo.
91 Todos na vida têm uma grande missão, nossa tarefa é descobrir o que ecoa em nossas almas. A dica é prestar atenção no que nos faz verdadeiramente felizes.

92 Correr atrás de dinheiro não é um bom caminho, pois o dinheiro é uma energia viva e poderosa, quanto mais se corre atrás mais longe ele fica de nós. Pense nos sonhos, corra atrás do que você quer fazer com dinheiro.
Esta atitude traz mais resultados.

93 A vida é um todo, não podemos dividi-la em departamentos: não
adianta ser uma mãe carinhosa, mas uma chefe rude e estressada.

94 ”Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.” (Mahatma Gandhi)

95 “Olho por olho, e o mundo acabará cego.” Mahatma Gandhi

96 Retire da sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação nesnecessários. As pessoas pessimistas, por exemplo...

97 Controlar a nossa ira, a nossa raiva, ou a nossa língua solta é um
exercício cotidiano. Coloque isto como um objetivo e faça gols diários. Os amigos agradecem.

98 Não existe conquista sem trabalho. O que vem fácil, vai fácil.

99 ”Viemos neste mundo para combater o nosso maior inimigo: nós Mesmos.“ (Gurdijieff) O nosso julgamento nos leva a emoções que
promovem paz e felicidade ou raiva e infelicidade. Escolha certo. O poder é seu.

100 Em tempos de crise, tire o “s” e crie

sábado, 28 de março de 2009

O que leva alguém a se matar?

Poucas atitudes humanas são tão enigmáticas quanto o suicídio. O inexplicável ganha contornos ainda mais trágicos quando o comportamento suicida multiplica-se entre os integrantes de uma família. Supõe-se que a combinação de fatores genéticos, herdados dos pais, com sociais, incluído aí tudo o que diz respeito à estrutura familiar, esteja na base do ato extremo de pular de um prédio, enforcar-se, estourar os miolos com um revólver, tomar uma caixa inteira de barbitúricos ou inalar gás - os métodos mais comuns de suicídio.

Na semana passada, Frieda Hughes anunciou que o seu irmão, Nicholas, enforcou-se em sua casa no Alasca. Os dois são filhos de Sylvia Plath, uma das mais brilhantes escritoras americanas do século XX, com o poeta inglês Ted Hughes, outro peso pesado das letras. Quando Nicholas tinha apenas nove meses de vida, Sylvia, no auge de seus 30 anos, trancou-se na cozinha, colocou a cabeça no forno e ligou o gás.

Durante décadas, feministas acusaram Ted de ser o culpado do suicídio de Sylvia, pelo fato de ele a ter deixado por outra mulher, Assia Wevill, pouco tempo antes. Seis anos depois, Assia se matou da mesma forma que Sylvia, levando consigo a filha pequena que tivera com Ted. É impossível saber se a perda da mãe, da madrasta e da meia-irmã por suicídio influenciou de alguma forma o gesto final de Nicholas, um respeitado biólogo marinho de 47 anos que, segundo Frieda, lutava contra a depressão.

Trauma - Uma experiência traumática na infância, como a perda de alguém muito próximo, pode ser considerada um detonador. Sylvia Plath, por exemplo, considerava que seu pai, morto quando ela era criança, teve um comportamento suicida ao negar-se a se tratar do diabetes. Entre os fatores de origem genética, estão distúrbios mentais como a bipolaridade e a esquizofrenia. Nove em cada dez suicidas têm algum tipo de transtorno psíquico diagnosticado.

Nem mesmo essa estatística, porém, é suficiente para esclarecer totalmente o que leva uma pessoa a cancelar sua existência. "Afinal de contas, 90% dos pacientes com depressão ou outros distúrbios não se matam", diz Marcelo Tavares, coordenador do Núcleo de Intervenção em Crise e Prevenção do Suicídio da Universidade de Brasília.

Terapia - Quase todo mundo já flertou, ainda que de modo efêmero, com a idéia de tirar a própria vida. Que o digam adolescentes às voltas com uma grande desilusão amorosa. Ligeiros pensamentos suicidas, no entanto, não são preocupantes. Eles requerem atenção quando passam a habitar constantemente o nosso universo mental e, assim, podem transformar-se num impulso incontrolável. Terapia e, talvez, o uso de remédios são a saída mais concreta e menos filosófica. Sylvia Plath costumava insinuar que a escrita, para ela, funcionava como terapia.

Como ocorre com artistas que se matam, é tentador interpretar a obra da americana como se fosse um bilhete de despedida a conter os sinais, mesmo que tênues, do fim voluntário. Sinais quase sempre indecifráveis em outros suicidas, cujas razões ficarão para sempre obscuras. Entre eles, Nicholas Hughes, que repetiu o caminho trágico da mãe.

Por que pedofilia é cada vez mais frequente?

por Arlete Gavranic
Conjunto de fatores psicossociais é principal causa



Pedofilia é um tema difícil. Muitos acham que não correm risco de acontecer em seu círculo de relacionamentos.

A pedofilia é um desvio de sexualidade que leva um indivíduo adulto a se sentir sexualmente atraído de modo compulsivo por crianças e adolescentes. É considerada uma forma de violência sexual.

É importante entender que o pedófilo é um doente e está em todas as classes sociais. Na maioria dos casos o abusador conhece a criança e a família, ou outras vezes pode estar no poder de cuidar, medicar, levar para passear, ensinar, catequizar...

Por isso, há uma necessidade efetiva de atenção. Crianças abusadas sexualmente poderão ter sequelas quando adultas, com problemas sérios de comportamento, dificuldades em estabelecer vínculos de confiança, relações estáveis, podendo se transformar em adultos abusadores, ou até se voltarem para a prostituição.

Mas por que nos dias de atuais ficou tão recorrente e intenso os casos de pedofilia?

A pedofilia sempre existiu. Mas nas últimas duas décadas, e mais ainda nos últimos anos, impressiona ver quase todo dia na mídia um escândalo sobre o assunto. Fora os casos que chegam em escolas, creches, consultórios e postos de saúde.

O que motiva os adultos de hoje a sentirem toda essa atração sexual por crianças?

Temos vários fatores pra pensar e analisar.

Um deles é que o tema sexualidade hoje é muito falado, pensado e divulgado com uma frequência muito maior. Isso banaliza a sexualidade. É como se tudo fosse normal, e essa ‘pseudoliberdade’ em falar ou agir no sentido de sexualidade, pode trazer menos dificuldades ou temores de ir em busca de satisfazer alguns impulsos.

Todas as pessoas têm impulsos, seja o desejo de comer, de matar, de trair, ou de uma fantasia sexual. Mas o que desenvolvemos numa psique (mente) equilibrada é o reconhecimento de normas morais e sociais que nos fazem em muitas situações ter um determinado desejo, mas isso não significa que seja preciso concretizá-lo.

Hoje muitos acham que podem tudo ou até que devem sempre satisfazer seus desejos. Isso é estimulado nas muitas mensagens publicitárias – declarada ou subliminarmente. E para pessoas que tenham uma baixa ou fraca estrutura moral esse impulso ou desejo gera ação com muito mais facilidade.

Estudos sobre abuso sexual apontam que jovens que foram abusados, se não forem psicologicamente assistidos, inclusive com apoio familiar, podem se tornar adultos abusadores. É claro que isso não é uma ordem direta, se foi, então será, mas com frequência encontramos essa relação.

Outro aspecto que muito me chama atenção é de mães que foram abusadas sexualmente e parecem estar ‘menos atentas aos perigos’, como se não valorizassem ou se importassem, pois elas ‘sobreviveram’ à situação. Outras podem até considerar que ‘isso sempre acontece’. Ou seja, um conformismo na posição de vítima, como se isso fosse um 'destino'.

Para muitos, essa mãe pode ser conivente com o abuso, mas em geral encontramos uma pessoa frágil, que foi enfraquecida, pois não teve como reagir ou reagiu e não foi ouvida, protegida ou defendida.

Outro fator está ligado às facilidades do mundo moderno, em especial ao acesso à Internet. Não podemos colocar a Internet como vilã da história, mas entender que o mal uso dessa ferramenta pode ser um facilitador. A Internet não cria pedófilos.

Mas nunca na história da humanidade havia existido um meio de acesso a tantos aspectos como pornografia infantil e juvenil. Infelizmente, o mal uso desse recurso acaba sendo um estimulante a mais àqueles que já trazem esse desejo.

Os sites de relacionamento – tipo msn, orkut, entre outros, onde crianças e adolescentes expõem suas rotinas acabam sendo utilizados por essas pessoas.

Existe falta de orientação por parte dos pais. É preciso conversar com os filhos sobre o que deve ser evitado e explicar os motivos reais. Só dizer que é perigoso é visto pelos filhos como caretice. É preciso falar de sexualidade, e do que é abuso. Só assim abriremos caminho para que eles possam denunciar.

É importante ensinar aos filhos que os scraps – mensagens recebidas em orkut - devem ser apagadas após serem lidas, para que outras pessoas não tenham acesso ao conteúdo e rotinas da garotada.

Além do comportamento pedófilo, existe também o caráter psicopático, de quem premedita, investiga rotinas, desejos, oportunidades e seduz. Esse tipo faz com que a vítima se sinta culpada, ou age com muitas coerções sobre ela. Por isso, independente da situação que for, os filhos precisam ser orientados e, principalmente, as mães devem estar próximas e atentas ao discurso e comportamentos dessas crianças e adolescentes.

Precisamos estar atentos a um grupo de comportamentos (e não somente um isolado) que podem indicar que algo está acontecendo, como por exemplo:

Será que meu filho está sendo vítima de pedofila?

- Alterações bruscas no comportamento, no apetite ou no sono;

- Desejo repentino da criança em se manter isolada, evitando contato com amiguinhos e familiares;

- Criança ou adolescente começa a ganhar presentes diferentes sem que haja uma data ou motivo para tanto;

- A criança se mostra agitada, muito incomodada e perturbada quando há possibilidade de ficar no mesmo local com uma determinada pessoa;

- Medo desproporcional frente à necessidade de um exame físico;

- Começar a achar que tem o corpo sujo ou contaminado;

- Interesse excessivo ou evitação no contato com seus genitais;

- Rebeldia, agressividade excessiva;

- Podendo chegar a comportamento suicida ou de automutilação.

Prevenção é o melhor caminho

Família e escola podem e precisam ter atitudes preventivas no sentido de evitar ou extirpar a ocorrência de abusos.

Para muitos ainda é estranho ter que falar sobre sexualidade com as crianças, mas é importante saber que não temos que estimular a sexualidade, mas sim ensinar a criança a gostar de seu corpo e aprender a respeitá-lo, cuidando de sua saúde, higiene e evitando ‘acidentes’ de todos os tipos.

Para isso é necessário que a criança tenha um vínculo de confiança com essa pessoa que orienta e saiba que poderá procurá-la para perguntar ou contar algo sem tomar bronca ou ser criticada.

Explique desde cedo para as crianças e adolescentes que o corpo precisa ser cuidado por ela e que ela deve ser atenta, e desconfiar se alguém tentar tocar seu corpo e suas partes íntimas, ou ainda pedir para fazer coisas no seu corpo ou no de outra pessoa, que não seja brincar junto com todo mundo e que possa contar pra todo mundo.

Orientar a criança que se afaste e procure essa pessoa – pode ser mãe, irmã mais velha, uma avó ou a professora e conte o que aconteceu – não é preconceito aos homens. Existem excelentes pais, tios e avôs, mas a grande maioria dos abusos ocorre por homens. Isso talvez porque a mulher tenha um "instinto" maternal mais aguçado, uma educação para cuidar de criança e não tão voltada para cultivar o belo e o jovem como o homem.

Os adultos precisam ser respeitados, mas isso não significa que as crianças tenham que obedecer e fazer tudo que eles mandam, principalmente se isso envolver tocar, manipular, beijar ou machucar o corpo.

O velho ensinamento de não aceitar convite, dinheiro ou favor de quem não conhece, ou se conhecer, que não tenha que fazer ‘coisas com o corpo ‘ para ganhar esse dinheiro ou presente também é válido.

Orientar as crianças para não ter vergonha e buscar ajuda de outro adulto, ou até de gritar e correr em situações em que se sinta ameaçada.

Não deixe os filhos sozinhos em clubes, academias ou em casa de pessoas – principalmente pessoas desacompanhadas. Procure conhecer os amigos de seus filhos e suas famílias e também estimule que as crianças não fiquem isoladas, mas que elas procurem ficar sempre em grupo, isso também ajuda a evitar o assédio de abusadores.

Traços de comportamento do pedófilo

- Geralmente ele busca atenção e amizades infantis e prefere a companhia de crianças, pode estar no convívio com famílias mas "é o tio" que cuida da garotada;

- Costuma presentear muito, não mede gastos com crianças, tenta agradá-las e satisfazer seus desejos – tornando-se uma pessoa querida;

- Pode ter dificuldades para se relacionar com adultos ou evitá-los, mas muitas vezes é sedutor, sendo em geral gentil e amável , tornando-se uma pessoa confiável para ficar, buscar na escola, levar passear, ou estar junto das crianças;

- Procura manter em casa decoração, jogos, brinquedos e guloseimas atraentes para crianças e adolescentes;

-Procura agradar em demasia, parecendo aos olhos de amigos e familiares, ou de colegas profissionais "gostar" muito delas, tentando ficar sozinho com as crianças e fotografá-las.

Existe uma diferença muito grande entre adultos que gostam de crianças, e até dão presentes, e o pedófilo. Adultos que curtem crianças, não se tornam 'babás' ou querem estar tão próximos delas.

Onde denunciar?

- Conselhos tutelares;
- Vara da infância e da juventude;
- Delegacias de proteção à criança e ao adolescente
- Sistema Nacional de Combate à Exploração Sexual Infanto-Juvenil
- Centro de Defesa da Criança e Adolescente
- http://www.catavento-cdca.org/index.html
- Campanha Nacional de Combate à Pedofilia na Internet
- http://www.censura.com.br/

Como conviver com a crise econômica .

Dicas para viver com mais tranquilidade e bem-estar


por Luiz Alberto Py
"Expressão Não se mexe em time que está ganhando é conservadora e pouco propícia a melhorias" Tempos difíceis pedem soluções criativas. Todos sabem que o mundo enfrenta uma grave crise econômica e financeira com repercussões que estão atingindo e ainda vão atingir a maioria das pessoas pelo mundo afora.

Somente através de novas soluções poderemos chegar mais rapidamente à superação deste mau momento.

Para isto há uma grande demanda de criatividade, tanto da parte das autoridades, quanto da população em geral. Os políticos precisam lidar com os problemas em um nível governamental, dirigentes de empresas enfrentam dificuldades administrativas e a população tem de encarar a questão da sobrevivência individual e familiar.

Saber que é necessário encontrar soluções criativas nos permite abandonar velhos recursos que não satisfazem mais e exercitar a reflexão para buscar novas respostas. Parece pouco, mas é um bom começo. Livrar-se da expectativa de repetir comportamentos anteriores e, mais ainda, abandonar a crença de que a responsabilidade pelo nosso bem-estar depende de autoridades superiores ou de intervenções divinas nos coloca em uma trilha adequada para o encontro com nossa própria criatividade.

Você pode começar avaliando seus projetos de vida, suas prioridades e se perguntando o que realmente é fundamental para sua existência. Encontrar o sentido de sua vida, perceber qual o caminho para onde aponta seu coração, vai lhe ajudar a fazer uma seleção das diversas exigências que estão presentes em sua vida e escolher os aspectos que lhe são mais caros e fundamentais.

Prioridades

A partir daí, trata-se de enfrentar a questão de como suas prioridades serão atendidas.

Pondere com clareza sua situação. Se você tem um emprego pergunte-se até que ponto ele está em risco e que alternativa você tem para a eventualidade de ser despedido ou de seu empregador ir à falência. Existe alguma contribuição que você possa fazer para evitar que tais riscos aconteçam? E, caso aconteça o pior, qual poderá ser a sua alternativa? Os especialistas dizem que a empregabilidade está diminuindo cada vez mais e este fenômeno tende a continuar para o futuro. Portanto, a idéia de trabalhar por conta própria começa a se impor com vigor.

Se você já trabalha por conta própria, ou possui uma pequena empresa, possivelmente já começou a sentir por onde a crise mundial atinge seu meio de vida. É o momento de exercitar a inteligência para buscar saídas e alternativas. Chegou a hora de ter coragem para mudar o que estava dando certo (e não está mais) e mexer no time que estava ganhando. Aliás, convém frisar o equívoco da ideia contida nesta expressão popular. Trata-se de uma postura muito conservadora e pouco propícia a melhorias. Na verdade, quando um time continua ganhando é porque mudanças estão sendo feitas no sentido do aprimoramento. É um erro esperar a derrota para só então pensar sobre as alterações que precisam ser realizadas.

Chega a hora de pôr em prática o que estiver sendo pensado a respeito de suas necessidades fundamentais e de suas prioridades. A pergunta é de quanto, no mínimo, você precisa para atender o fundamental de sua existência. Vale lembrar que as melhores coisas da vida custam muito pouco e algumas são gratuitas. Quanto a isto, lembro as sábias palavras do filósofo grego Sócrates, que viveu há mais de dois mil e quinhentos anos, mas cujo pensamento permanece fascinantemente atual. Ele disse: “quanto menores são nossas necessidades mais parecidos ficamos com os deuses”.

Finalmente, assinalo a importância da solidariedade como a postura mais fundamental para a convivência entre as pessoas. Dar e receber são as atitudes que permitiram o desenvolvimento das relações humanas e da civilização. Sugiro que você mantenha sua visão atenta às possibilidades de trabalhar em conjunto com outros. Parentes e amigos nestas horas contam muito e lembre-se de que você também é parente e amigo de outras pessoas. Quero terminar com as palavras de outro grande sábio, D. Helder Camara – que este ano, em fevereiro completaria 100 anos caso estivesse vivo – dizia: “ninguém é tão rico que não precisa de ajuda, nem tão pobre que não possa ajudar a outros”.

Sexo depois dos 50 tem mais vantagens do que desvantagens

por Arlete Gavranic
O surgimento de medicamentos auxiliou homens com dificuldade de ereção e provocou mudanças na vida sexual depois dos 50.

Para algumas mulheres que não estavam mais acostumadas a praticar sexo foi uma chateação e para outras uma grande possibilidade de resgatar a vida sexual.

Soluções para a menopausa

Com as perdas hormonais decorrentes da menopausa, ocorre perda da lubrificação vaginal, que pode interferir na relação, provocando dor ou desconforto na penetração. Para esse tipo de 'problema' existe o gel íntimo à base de água.

Pode ser necessária uma avaliação e acompanhamento médico para uma possível reposição hormonal, que ajude a melhorar a parte física.

Mas não é só o físico que precisa estar bem, a cabeça e as emoções idem.

Nessa fase da vida os valores são outros, não se busca mais um 'príncipe', mas a possibilidade de uma relação, onde cada encontro seja um prazer.

Beleza

Não dá para fugir do parceiro ou da possibilidade de arrumar um novo 'amigo' ou namorado, porque você não tem mais o corpo de 20 ou 30 anos atrás. Cada fase da vida tem sua beleza.

Muitas mulheres dizem que não engravidar é um grande alívio que as liberta para a sexualidade. Outras por já terem filhos crescidos e cumprido o papel de mãe, sentem-se livres para viver e ousar mais na vida sexual.

Nessa fase, redescobrir o sexo ou conhecer novos parceiros pode ser um grande prazer. É chance de aprender a namorar mais e melhor, pondo em prática suas fantasias, por exemplo, através de filmes eróticos.

Problema com solução: DSTs na terceira idade

O número de doenças sexualmente transmissíveis cresce nessa faixa etária. Isso porque os homens dessa geração não foram educados para usar preservativo. Eles não falam, mas têm muito medo de perder a ereção na hora de colocá-lo.

Já as mulheres temem pedir para que eles usem o preservativo e passem assim uma imagem de 'descolada' ou promíscua. Mas o que importa é viver o prazer sexual de forma completa, ou seja, sem medo.

Tenham e usem sempre preservativos, masculino ou feminino. Aprendam a colocar, peçam orientação de seu médico ou terapeuta sexual. Façam dessa atividade uma brincadeira na relação.

Enfim, depois dos cinquenta as pessoas estão com: filhos crescidos, frutos colhidos na vida profissional, mais tempo livre, maturidade... e tudo isso somado a recursos como o Viagra , os géis lubrificantes à base de agua e a reposição hormonal. Com tantas vantagens, podemos concluir que fazer sexo depois dos cinquenta pode ser mesmo um tesão. Mas a mente precisa estar livre para se permitir e ousar.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Linhaça fortalece o coração e controla o colesterol .

Linhaça fortalece o coração e controla o colesterol
A semente dourada tem sabor mais suave e digestão melhor do que a marrom
Já imaginou se existisse um alimento capaz de proporcionar inúmeros benefícios, nas mais diversas fases da vida, ajudando na prevenção e combate de inúmeras patologias, do rejuvenescimento das células até mesmo prevenção e combate ao câncer? Pois acredite, esse alimento existe e atende pelo nome de linhaça.

Utilizada no oriente desde a antiguidade, essa pequena e poderosa semente já era sinônimo de proteção, estando presente nas tumbas do Egito, rituais religiosos e no tratamento de ferimentos. Com o passar dos anos e o avanço da tecnologia, pesquisas comprovaram a eficácia da semente do linho para proteger a saúde de quem a consome.

A nutricionista Flávia Morais, da rede Mundo Verde, especializada em produtos naturais, orgânicos e para bem-estar, explica que a linhaça é riquíssima em componentes com efeitos benéficos à saúde: fibras, ômegas 3 e 6 (ácidos graxos), lignanas (fitoestrógenos), vitaminas A, E, B1, B6, potássio, magnésio, fósforo, cálcio, ferro, cobre, zinco, manganês e selênio. Com sabor que lembra a castanha, é uma opção sem glúten para fornecer esses nutrientes. Este alimento funcional é capaz de ajudar o sistema imunológico, reduzir o envelhecimento celular e diminuir o risco de algumas doenças.

A linhaça é um dos alimentos mais ricos em ômega 3, por isso, é responsável por prevenir doenças cardiovasculares, e evitar coágulos ao diminuir as taxas de colesterol total e de LDL colesterol (ruim) e aumentar as de HDL colesterol (bom).

Existem dois tipos de semente de linhaça: marrom e dourada. A linhaça marrom, nativa da região mediterrânea, já está adaptada ao solo brasileiro e ao clima quente e úmido. Apresenta casca um pouco mais dura e resistente, o que pode diminuir a biodisponibilidade dos seus nutrientes. A linhaça dourada cresce em climas mais frios. Geralmente é importada do Canadá. Tem a casca mais fina e seu sabor é mais suave do que o da linhaça marrom. "Estudos já demonstram que não existe diferença significativa na atividade antioxidante e quantidade de nutrientes nos dois tipos de linhaça", explica Flávia Morais.

Dicas de Consumo

Os benefícios da linhaça se potencializam quando a semente é moída ou triturada, já que sua casca é resistente à ação do suco gástrico e passa sem sofrer digestão no trato gastrointestinal. Um modo fácil de quebrar as sementes é passá-las levemente em um liquidificador. Guardar em pote bem fechado, de preferência de vidro opaco, no refrigerador, e ao abrigo da luz por até três dias Também pode ser utilizada no último cozimento do feijão ou sopa.

Na rotina alimentar as sementes podem ser adicionadas a iogurtes, saladas, sucos, vitaminas e sopas. "Para aproveitar todos os benefícios que a linhaça oferece, as sementes devem ser trituradas. Elas podem ser adicionadas em sucos ou vitaminas, por exemplo. Outra opção é germiná-las. A farinha pode ser usada em receitas de pães e massas, em geral para aumentar sua quantidade de fibra", ratifica a nutricionista do Mundo Verde.

É possível também substituir o óleo ou gordura de uma receita por óleo de linhaça. Outra substituição interessante é trocar 1 ovo por 3 colheres (sopa) de linhaça, para dar liga ou consistência. Use em panquecas, bolos e bolinhos. Colocar 3 colheres de sopa de semente de linhaça em ½ copo de água, deixar de molho por 4 horas e adicionar na receita em substituição ao ovo. Em geral, a ingestão recomendada de linhaça é de 3 colheres de sobremesa ao dia.

Principais Ações da Linhaça no Organismo

Ácidos Graxos: Destacam-se por seu potencial preventivo. Reduzem o colesterol total e o LDL, e a pressão arterial confirmando seu efeito cardioprotetor. O óleo de linhaça é fonte de ALA (ácido alfa linoléico) que previne a hipercolesterolemia, trombose e ainda reduz a agregação plaquetária. O ômega 3 inibe a formação de mediadores pró-inflamatórios. A ingestão do óleo é uma alternativa para o tratamento de deficiência lacrimal. Reduz a inflamação ocular, alivia, ainda, sintomas da artrite reumatóide, psoríase, esclerose múltipla e lúpus. Indicado para peles secas, manchas, acne, espinhas e eczema. Sua ação antioxidante, o faz potente contra a formação de placas de ateroma, além de reforçar o sistema imunológico. Sua ação antioxidante, o faz potente contra a formação de placas de ateroma, além de reforçar o sistema imunológico. É ainda coadjuvante no tratamento da depressão, melhora as funções mentais de idosos e de pessoas com problemas de conduta (esquizofrenia). Estudos demonstram que o ômega 3 presente na linhaça atua na prevenção de demência e mal de Alzheimer. O óleo de linhaça prensado a frio é fonte de vitamina E, uma vitamina antioxidante importante para manter a qualidade do óleo e evitar a oxidação/perda do ALA.

Lignanas: Desempenham importante papel no equilíbrio hormonal. Contribui para a manutenção da saúde óssea e também na redução de risco de câncer hormônio dependente. Auxiliam no combate aos sintomas da TPM e menopausa, e a prevenir o surgimento de câncer de mama. Também têm efeito protetor contra câncer de próstata. Pesquisas mostram que a linhaça é o principal alimento fonte de lignanas.

Fibras: Auxiliam no controle da glicemia e das taxas de colesterol sanguíneo, diminuindo o risco de diabetes e doenças coronarianas. Previnem e reduzem o risco de câncer coloretal e a incidência de obesidade. Ajudam na digestão e no bom funcionamento do intestino.

Proteínas: A proteína encontrada na semente de linhaça é uma boa fonte de arginina, glutamina e histidina, aminoácidos relacionados ao fortalecimento do sistema imunológico.

Para Todos os Gostos

Semente: Grão intacto, fonte de ômegas 3 e 6, lignanas e fibras. Para que estes nutrientes possam ser absorvidos deve ser triturada ou moída. Lembrando que os ômegas se oxidam facilmente, então depois de triturada a linhaça deve ser guardada em pote bem fechado, opaco e sob refrigeração por até três dias. A semente também pode ser germinada e adicionada a sucos verdes.

Farinha: É obtida através das sementes de linhaça moídas. Boa fonte de fibras. Se a farinha for parcialmente desengordurada, terá menor teor de ômegas 3 e 6 (gorduras) e de lignanas se comparada à semente inteira.

Óleo: É extraído da prensa das sementes de linhaça, rico em ômega 3 e ômega 6. Prefira os 100% integrais e naturais, obtidos por uma única prensagem a frio, sem aditivos ou solventes. A exposição ao calor, à luz e ao oxigênio provoca oxidação dos óleos, por isso é importante escolher os não refinados embalados em garrafas à prova de luz (opacas).

Cápsulas: Uma forma de suplementar a dieta com ômega 3. O óleo de linhaça é encapsulado, tornando mais prática sua administração. Como qualquer alimento encapsulado, precisa de registro no Ministério da Saúde que garanta sua qualidade.

A linhaça ainda pode ser encontrada na composição de barras de cereais, biscoitos, bolos, granolas.

terça-feira, 24 de março de 2009

DOZE CONSELHOS PARA TER UM INFARTO FELIZ !!!

DOZE CONSELHOS PARA TER UM INFARTO FELIZ !!!

Dr. Ernesto Artur - Cardiologista


Quando publiquei estes conselhos 'amigos-da-onça' em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta, pois muitos estavam adotando esse tipo de vida inconscientemente.

1. Cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares são secundárias.

2. Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos.

3. Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde.

4. Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem.

5. Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.

6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes.

7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro.

8. Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro. (e ferro, enferruja!!. .rs)

9. Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado.Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo.

10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de
estômago, tome logo estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Eles vão te deixar tinindo.

11. Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos.

12. E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto é para crédulos e tolos sensíveis. Repita para si: Eu não perco tempo com bobagens.


OS ATAQUES DE CORAÇÃO
Uma nota importante sobre os ataques cardíacos.Há outros sintomas de ataques cardíacos, além da dor no braço esquerdo(direito) . Há também, como sintomas vulgares, uma dor intensa no queixo, assim como náuseas e suores abundantes.
Pode- se não sentir nunca uma primeira dor no peito, durante um ataque cardíaco.
60% das pessoas que tiveram um ataque cardíaco enquanto dormiam,não se levantaram.
Mas a dor no peito, pode acordá-lo dum sono profundo.Se assim for, dissolva imediatamente duas Aspirinas na boca e engula-as com um bocadinho de água.
Ligue para Emergência (193 ou 190) e diga ''ataque cardíaco'' e que tomou 2 Aspirinas. Sente-se numa cadeira ou sofá e force uma tosse, sim forçar a tosse, pois ela fará o coração pegar no tranco; tussa de dois em dois segundos,
até chegar o socorro.. NÃO SE DEITE !!!! .
Um cardiologista disse que, se cada pessoa que receber este e-mail, o enviar a 10 pessoas, pode ter a certeza de que se salvará pelo menos uma vida!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Apesar do Medo.....

Vivemos com tantas preocupacões – da gordura trans, de perder o emprego, de estranhos, da crise mundial –, a tal ponto que dizem que vivemos numa Era dos Temores. Não precisa ser assim. Podemos aprender a lidar com nossos medos. Não é fácil, mas é bem possível


Faz cinco noites que não durmo. Ou durmo assim meio sem dormir, sono interrompido, olhos abertos às 4 da manhã. Tenho sentido a cabeça muito cheia de coisas, perturbada por uma sucessão de histórias do passado e sonhos para o futuro que mudam de lugar como num caleidoscópio. Meu estômago queima, mas não sinto fome, meu pescoço dói sem qualquer movimento. Sinto falta de energia, como se nas minhas veias corresse uma mistura de água com açúcar. Tudo isso porque vou mudar. De cidade, de trabalho, de contexto. Deixar para trás rostos conhecidos, abraços garantidos, portas para bater. Estou com medo do que me espera e do que não me espera também. De ir e querer voltar, de partir e não chegar, de tentar e não conseguir.

Medo todo mundo tem. Porque o medo é um sentimento natural de quem está vivo e tem a função de alerta, de avisar o organismo de um perigo ou ameaça e provocar reações de proteção. O problema é que, diferentemente dos animais, temos a consciência de que um dia iremos morrer.

Do medo da morte derivam muitos medos que nos acompanham desde sempre e os que habitam nossa alma nos dias de hoje. Há quem diga que a nossa é a Era dos Temores. Temos medo de tudo: do cigarro, da gordura trans, do aquecimento global. Das notícias ruins, de falar com um estranho, da crise mundial. De ser assaltado, de perder o emprego e até mesmo de ser feliz. Como seria impossível escrever sobre todos os medos, escolhemos olhar mais de perto aqueles que são alimentados pelas inseguranças e ansiedades contemporâneas. Não vamos falar aqui de medo de barata, de elevador ou de avião. Nem dos eternos medos da velhice e da solidão. Talvez você tenha outros medos, assim como eu. Mas para todos eles o remédio é um só: enfrentar e aprender que o importante não é deixar de ter medo, mas sim tocar a vida apesar dos medos.


Medo do fracasso
Se hoje um dos nossos maiores medos é o de fracassar, é porque uma das nossas maiores buscas é o sucesso. Passamos a vida determinados a conquistar coisas, pessoas e posições que nos levem ao sucesso, ligado, na nossa sociedade, à ideia de felicidade e de rea lização. O problema é que hoje, para ser bem-sucedido, é preciso superar níveis de exigência sempre mais altos. O mundo nos cobra competência, eficiência, excelência. E um espírito competidor: todos são seus concorrentes quando disputam um lugar ao sol com você. Quer uma vaga num concurso público? Então prepare-se para ser o melhor e deixar para trás milhares de outros candidatos. Seu sonho é trabalhar numa organização internacional? Pois trate de ter no currículo fl uência em inglês, francês, árabe e mandarim e ainda um título de mestre e outro de doutor. “Nossa cultura doutrinouse com a ideia de que nosso sucesso ou nosso fracasso está em nossas próprias mãos. O efeito dessa postura é carregar a pessoa com o equivalente moderno da culpa: o medo do fracasso”, escreve o criador da análise bionergética, Alexander Lowen, no livro Medo da Vida.

E essa parece ser a fórmula perfeita para muita gente entrar em parafuso. No capítulo “A sabedoria do fracasso”, Lowen afirma que nossa determinação em atingir recordes acaba sempre em colapso. Ficamos cansados por causa do esforço contínuo para alcançar objetivos inatingíveis e ficamos deprimidos porque fracassamos. Calma: você não precisa achar que é um ser inferior só porque tem medo de não conseguir. Com toda essa pressão e com as coisas no mundo postas desse jeito, é normal sentir medo porque não existe mesmo lugar para todos. Para o psiquiatra Flávio Gikovate, esse medo sociológico do fracasso é justificável. “Já o medo psicológico é quando a pessoa tem pouca tolerância à frustração e às adversidades; quando o medo de fracassar impede a ação, paralisa. A pessoa não arrisca. Quem tem medo do fracasso, medo de se frustrar, tem é medo de sofrer. E esse medo tem que ser enfrentado, porque quem não tenta, quem não experimenta, já fracassou.”


Medo dos outros
Resolvi pegar um táxi para conversar com um motorista sobre o medo dos outros. Como pode alguém abrir, toda noite, seu carro para um desconhecido numa cidade como São Paulo? Encontrei alguém com mais medo de se jogar no mundo que de abrir as portas do táxi. Lau Gasparotto é um taxista de 45 anos que não tem medo de passageiro e sim medo de casar. Em 12 anos de profissão nunca foi assaltado, ao contrário dos muitos colegas que já perderam a conta das vezes que sentiram uma arma encostada na cabeça. Para diminuir os riscos, Lau começou a trabalhar com o radiotáxi, porque tem ao menos uma referência do passageiro que vai transportar. E para diminuir os riscos de sofrer de amor? Lau decidiu que não vai mais casar.

“Eu já fui casado, tenho duas filhas, mas separei. Não quero casar por puro medo: medo de essa nova pessoa não se adaptar a minha vida, medo de ela atrapalhar a relação com minhas filhas.” O taxista, que lamenta ter deixado o curso de psicologia pela metade, diz que hoje tem mais receio de casar que de ficar sozinho. “Eu vou logo avisando que comigo não tem compromisso. Aviso para a outra pessoa e para mim mesmo.”

Quem tem medo pensa em muros. Não importa se de concreto, para proteger nossas moradas, ou invisíveis, uma barreira entre nós e os outros. Com medo da violência abandonamos as ruas e procuramos abrigo em condomínios, apartamentos, shopping centers, carros blindados. Com medo do que o outro possa fazer, adotamos uma postura autodefensiva, desconfiamos antes de confiar, andamos para trás em vez de tentar. Para Flávio Gikovate, é normal sentir medo dos outros nos dias de hoje, apesar de esse ser um medo que existe há muito tempo. Mas se lá no passado a divisão entre amigos e inimigos era mais definida, feita por critérios como raça, religião e pátria, hoje a confiabilidade depende da percepção que temos do caráter das pessoas. “Se antes confiávamos nas pessoas até que se provasse o contrário, hoje desconfiamos sempre. E com razão. As relações de amizade estão muito complicadas, é difícil separar o que é amizade do que é interesse”, diz Gikovate.

Mas o que fazer então: evitar as calçadas e os encontros? Fechar as portas do coração? Bem, quem já se queimou ao colocar a mão no fogo evita chegar perto de um fogão de novo. Não tem jeito, as experiências passadas estruturam nosso comportamento para garantir a sobrevivência. Quem não consegue estabelecer relacionamentos com ninguém, porque sente medo da rejeição, na verdade queria muito estar com os outros, mas se afasta quando alguém se aproxima. E precisa de ajuda.

Para aqueles que acham que seus temores andam crescendo quase a ponto de paralisar, é preciso desenvolver a coragem, essa força racional capaz de ultrapassar o medo. “Mas não vencê-lo”, lembra Gikovate. “A gente não vai sem medo, a gente vai apesar do medo.”


Medo de crescer
Às vezes a gente tem medo até daquilo que mais quer. A engenheira Bianca Ranzi passou por isso quando marcou a data do casamento, em 2004. Foi instantâneo: dia marcado, pânico instalado. “O mais absurdo é que a gente já morava junto, ou seja, já estávamos casados e estava tudo bem. Mas marcar o casamento me deu a impressão de que a partir dali seria vida de gente grande.” Nas duas semanas seguintes, a coisa ficou preta. “Fiquei superfria, acordava no meio da noite e olhava para ele pensando: será que é isso mesmo que eu quero? Passar o resto da minha vida com essa pessoa?” Até que não deu mais. Bianca chamou o quase marido para conversar e abriu o jogo. Enquanto dizia que estava com medo e não sabia se era aquilo mesmo que queria, ele escutava quieto. Quando ela acabou de falar, ele começou a rir. “Ele foi maior que o meu medo, confiou em mim, em nós e em tudo que já tínhamos vivido. Isso me fez cair na real, percebi que o verdadeiro casamento a gente já estava vivendo e que eu estava muito feliz.”

O que aconteceu a Bianca não é caso raro. O medo de crescer parece ser um mal difuso entre nós. Pense em si e em alguns amigos. Quantas vezes vocês não amarelaram na hora de definir uma situação, não deram um passo para trás no momento de dar aquele passo à frente? Como se fosse possível ir adiando a hora de se responsabilizar de verdade por aquilo que nos acontece, pelas escolhas que fazemos na vida. A gente quer porque quer casar, mas fica morrendo de medo dos compromissos que vêm com o casamento; queremos ter aquele emprego, mas não suportamos a parte ruim que vem junto com ele. Quando esse vai-não-vai fica sério, ganha até um nome: síndrome de Peter Pan. Adultos que sofrem desse mal se recusam a crescer, insistem em viver na Terra do Nunca e querem levar a vida simplesmente numa boa, sem encarar os problemas e as responsabilidades.

Para Cristina Martinez Werner, psicóloga e presidente da Associação de Terapia de Família do Rio de Janeiro, o medo de crescer poderia diminuir se a gente não pulasse uma etapa do ciclo da vida. “Morar sozinho é o período de crescer, um período de autoconhecimento importantíssimo para a pessoa se descobrir, saber quem é, aprender a ter responsabilidade. E na maioria das vezes nós riscamos essa fase, saímos da asa de proteção dos pais para ir morar junto com alguém.” A psicóloga lembra que cada fase da vida tem seus medos específicos e crescer não é diferente, já que, antes de mais nada, é uma mudança. “Mas o medo deve servir de dínamo, de motor para enfrentar os desafios e superar as dificuldades. Ele não pode impedir suas ações”, lembra a psicóloga.


Medo de mudanca
Como se explica o medo do novo numa sociedade que cultua as novidades? Por que tanta gente reluta em mudar mesmo quando tudo está dando errado. “Medo de mudança é um medo saudável, faz parte da vida. A pessoa parte de uma situação conhecida, que domina, para uma situação nova, desconhecida. Parte da segurança para a insegurança, e aí pinta a angústia e o medo”, diz a psicóloga Cristina Werner. E para esse tipo de medo Cristina receita o melhor dos remédios: “Só com o tempo a pessoa vai se adaptar. O que é novo hoje não vai ser mais daqui a um mês”. Viu? Só mudando para o medo passar.

Mas, se com o tempo tudo se resolve, por que não mudar de cidade, de estado civil, de corte de cabelo? Por que não correr o risco de largar o emprego para correr atrás do sonho? Porque, mesmo que o mundo lá fora seja incerto e instável, as pessoas ainda buscam estabilidade, certezas e definições. As pessoas não querem mudar porque se acomodam.

“A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar- se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.” Depois de ler as palavras da escritora Marina Colasanti, tiradas do livro Eu Sei, mas não Devia, procure refl etir: você tem mais medo de mudar ou de se acostumar?


Medo do futuro
O que é o futuro? Um lugar que não existe. “O futuro você pode pintar de colorido ou de preto. Pode ser atraente ou pode apavorar”, diz LIVROS Aprender a Viver – Filosofia para os Novos Tempos, Luc Ferry, Objetiva Dá para Ser Feliz... Apesar do Medo, Flavio Gikovate, MG Editores Medo da Vida, Alexander Lowen, Summus Ensaios sobre o Medo, Adauto Novaes, Senac INTERNET Você é capaz de viver sem medo? Responda em nosso fórum: www.revistavidasimples.com.br Gikovate. Mas como caminhar rumo ao desconhecido? Como olhar para o mundo e não ter medo do que pode acontecer? Será que vou estar empregada no mês que vem? Será que vamos ter filhos juntos? É difícil viver sem saber do amanhã. A gente tenta de todo jeito controlar o incontrolável, administrar o inadmi nistrável: há quem planeje passo a passo o próprio futuro, há quem procure os serviços de adivinhos e tarólogos para dar uma espiadinha no que está por vir. Porque é a incerteza que nos dá medo.

“Não existe medo sem incerteza: se tivermos a certeza absoluta de um mal futuro, já não se trata mais de medo, mas de desespero. Ora, a ideia da morte tem isso de particular, que é misturar uma certeza absoluta com uma incerteza também absoluta. É totalmente seguro que um dia morrerei, e absolutamente incerto quando (e onde? e como?)”, diz Francis Wolff, que participa do livro Ensaios sobre o Medo.

Bem, certezas o futuro nunca vai nos dar. Por isso talvez ajude um pouco de filosofia. Em Aprender a Viver, o filósofo francês Luc Ferry lembra que “os filosófos gregos pensavam no passado e no futuro como dois males que pesam sobre a vida humana, dois centros de todas as angústias que vêm estragar a única e exclusiva dimensão da existência que vale a pena ser vivida, simplesmente porque é a única real: a do instante presente”.

Para enfrentar meus medos do futuro, aqueles que contei no início desta matéria, e fazer a mudança que minha vida realmente pedia, usei a incrível força da esperança. Se vou ficar ou voltar, conseguir ou fracassar, hoje não importa. Eu acredito para poder seguir em frente. Se amanhã não der certo, paciência. Depois de amanhã pode dar.





"Grandes temas"FÓRUM:
Você é capaz de viver sem medo?Edições Anteriores | Edição undefinedFaz cinco noites que não durmo. Ou durmo assim meio sem dormir, sono interrompido, olhos abertos às 4 da manhã. Tenho sentido a cabeça muito cheia de coisas, perturbada por uma sucessão de histórias do passado e sonhos para o futuro que mudam de lugar como num caleidoscópio. Meu estômago queima, mas não sinto fome, meu pescoço dói sem qualquer movimento. Sinto falta de energia, como se nas minhas veias corresse uma mistura de água com açúcar. Tudo isso porque vou mudar. De cidade, de trabalho, de contexto. Deixar para trás rostos conhecidos, abraços garantidos, portas para bater. Estou com medo do que me espera e do que não me espera também. De ir e querer voltar, de partir e não chegar, de tentar e não conseguir.

Medo todo mundo tem. Porque o medo é um sentimento natural de quem está vivo e tem a função de alerta, de avisar o organismo de um perigo ou ameaça e provocar reações de proteção. O problema é que, diferentemente dos animais, temos a consciência de que um dia iremos morrer.

Do medo da morte derivam muitos medos que nos acompanham desde sempre e os que habitam nossa alma nos dias de hoje. Há quem diga que a nossa é a Era dos Temores. Temos medo de tudo: do cigarro, da gordura trans, do aquecimento global. Das notícias ruins, de falar com um estranho, da crise mundial. De ser assaltado, de perder o emprego e até mesmo de ser feliz. Como seria impossível escrever sobre todos os medos, escolhemos olhar mais de perto aqueles que são alimentados pelas inseguranças e ansiedades contemporâneas. Não vamos falar aqui de medo de barata, de elevador ou de avião. Nem dos eternos medos da velhice e da solidão. Talvez você tenha outros medos, assim como eu. Mas para todos eles o remédio é um só: enfrentar e aprender que o importante não é deixar de ter medo, mas sim tocar a vida apesar dos medos.


Medo do fracasso
Se hoje um dos nossos maiores medos é o de fracassar, é porque uma das nossas maiores buscas é o sucesso. Passamos a vida determinados a conquistar coisas, pessoas e posições que nos levem ao sucesso, ligado, na nossa sociedade, à ideia de felicidade e de rea lização. O problema é que hoje, para ser bem-sucedido, é preciso superar níveis de exigência sempre mais altos. O mundo nos cobra competência, eficiência, excelência. E um espírito competidor: todos são seus concorrentes quando disputam um lugar ao sol com você. Quer uma vaga num concurso público? Então prepare-se para ser o melhor e deixar para trás milhares de outros candidatos. Seu sonho é trabalhar numa organização internacional? Pois trate de ter no currículo fl uência em inglês, francês, árabe e mandarim e ainda um título de mestre e outro de doutor. “Nossa cultura doutrinouse com a ideia de que nosso sucesso ou nosso fracasso está em nossas próprias mãos. O efeito dessa postura é carregar a pessoa com o equivalente moderno da culpa: o medo do fracasso”, escreve o criador da análise bionergética, Alexander Lowen, no livro Medo da Vida.

E essa parece ser a fórmula perfeita para muita gente entrar em parafuso. No capítulo “A sabedoria do fracasso”, Lowen afirma que nossa determinação em atingir recordes acaba sempre em colapso. Ficamos cansados por causa do esforço contínuo para alcançar objetivos inatingíveis e ficamos deprimidos porque fracassamos. Calma: você não precisa achar que é um ser inferior só porque tem medo de não conseguir. Com toda essa pressão e com as coisas no mundo postas desse jeito, é normal sentir medo porque não existe mesmo lugar para todos. Para o psiquiatra Flávio Gikovate, esse medo sociológico do fracasso é justificável. “Já o medo psicológico é quando a pessoa tem pouca tolerância à frustração e às adversidades; quando o medo de fracassar impede a ação, paralisa. A pessoa não arrisca. Quem tem medo do fracasso, medo de se frustrar, tem é medo de sofrer. E esse medo tem que ser enfrentado, porque quem não tenta, quem não experimenta, já fracassou.”


Medo dos outros
Resolvi pegar um táxi para conversar com um motorista sobre o medo dos outros. Como pode alguém abrir, toda noite, seu carro para um desconhecido numa cidade como São Paulo? Encontrei alguém com mais medo de se jogar no mundo que de abrir as portas do táxi. Lau Gasparotto é um taxista de 45 anos que não tem medo de passageiro e sim medo de casar. Em 12 anos de profissão nunca foi assaltado, ao contrário dos muitos colegas que já perderam a conta das vezes que sentiram uma arma encostada na cabeça. Para diminuir os riscos, Lau começou a trabalhar com o radiotáxi, porque tem ao menos uma referência do passageiro que vai transportar. E para diminuir os riscos de sofrer de amor? Lau decidiu que não vai mais casar.

“Eu já fui casado, tenho duas filhas, mas separei. Não quero casar por puro medo: medo de essa nova pessoa não se adaptar a minha vida, medo de ela atrapalhar a relação com minhas filhas.” O taxista, que lamenta ter deixado o curso de psicologia pela metade, diz que hoje tem mais receio de casar que de ficar sozinho. “Eu vou logo avisando que comigo não tem compromisso. Aviso para a outra pessoa e para mim mesmo.”

Quem tem medo pensa em muros. Não importa se de concreto, para proteger nossas moradas, ou invisíveis, uma barreira entre nós e os outros. Com medo da violência abandonamos as ruas e procuramos abrigo em condomínios, apartamentos, shopping centers, carros blindados. Com medo do que o outro possa fazer, adotamos uma postura autodefensiva, desconfiamos antes de confiar, andamos para trás em vez de tentar. Para Flávio Gikovate, é normal sentir medo dos outros nos dias de hoje, apesar de esse ser um medo que existe há muito tempo. Mas se lá no passado a divisão entre amigos e inimigos era mais definida, feita por critérios como raça, religião e pátria, hoje a confiabilidade depende da percepção que temos do caráter das pessoas. “Se antes confiávamos nas pessoas até que se provasse o contrário, hoje desconfiamos sempre. E com razão. As relações de amizade estão muito complicadas, é difícil separar o que é amizade do que é interesse”, diz Gikovate.

Mas o que fazer então: evitar as calçadas e os encontros? Fechar as portas do coração? Bem, quem já se queimou ao colocar a mão no fogo evita chegar perto de um fogão de novo. Não tem jeito, as experiências passadas estruturam nosso comportamento para garantir a sobrevivência. Quem não consegue estabelecer relacionamentos com ninguém, porque sente medo da rejeição, na verdade queria muito estar com os outros, mas se afasta quando alguém se aproxima. E precisa de ajuda.

Para aqueles que acham que seus temores andam crescendo quase a ponto de paralisar, é preciso desenvolver a coragem, essa força racional capaz de ultrapassar o medo. “Mas não vencê-lo”, lembra Gikovate. “A gente não vai sem medo, a gente vai apesar do medo.”


Medo de crescer
Às vezes a gente tem medo até daquilo que mais quer. A engenheira Bianca Ranzi passou por isso quando marcou a data do casamento, em 2004. Foi instantâneo: dia marcado, pânico instalado. “O mais absurdo é que a gente já morava junto, ou seja, já estávamos casados e estava tudo bem. Mas marcar o casamento me deu a impressão de que a partir dali seria vida de gente grande.” Nas duas semanas seguintes, a coisa ficou preta. “Fiquei superfria, acordava no meio da noite e olhava para ele pensando: será que é isso mesmo que eu quero? Passar o resto da minha vida com essa pessoa?” Até que não deu mais. Bianca chamou o quase marido para conversar e abriu o jogo. Enquanto dizia que estava com medo e não sabia se era aquilo mesmo que queria, ele escutava quieto. Quando ela acabou de falar, ele começou a rir. “Ele foi maior que o meu medo, confiou em mim, em nós e em tudo que já tínhamos vivido. Isso me fez cair na real, percebi que o verdadeiro casamento a gente já estava vivendo e que eu estava muito feliz.”

O que aconteceu a Bianca não é caso raro. O medo de crescer parece ser um mal difuso entre nós. Pense em si e em alguns amigos. Quantas vezes vocês não amarelaram na hora de definir uma situação, não deram um passo para trás no momento de dar aquele passo à frente? Como se fosse possível ir adiando a hora de se responsabilizar de verdade por aquilo que nos acontece, pelas escolhas que fazemos na vida. A gente quer porque quer casar, mas fica morrendo de medo dos compromissos que vêm com o casamento; queremos ter aquele emprego, mas não suportamos a parte ruim que vem junto com ele. Quando esse vai-não-vai fica sério, ganha até um nome: síndrome de Peter Pan. Adultos que sofrem desse mal se recusam a crescer, insistem em viver na Terra do Nunca e querem levar a vida simplesmente numa boa, sem encarar os problemas e as responsabilidades.

Para Cristina Martinez Werner, psicóloga e presidente da Associação de Terapia de Família do Rio de Janeiro, o medo de crescer poderia diminuir se a gente não pulasse uma etapa do ciclo da vida. “Morar sozinho é o período de crescer, um período de autoconhecimento importantíssimo para a pessoa se descobrir, saber quem é, aprender a ter responsabilidade. E na maioria das vezes nós riscamos essa fase, saímos da asa de proteção dos pais para ir morar junto com alguém.” A psicóloga lembra que cada fase da vida tem seus medos específicos e crescer não é diferente, já que, antes de mais nada, é uma mudança. “Mas o medo deve servir de dínamo, de motor para enfrentar os desafios e superar as dificuldades. Ele não pode impedir suas ações”, lembra a psicóloga.


Medo de mudanca
Como se explica o medo do novo numa sociedade que cultua as novidades? Por que tanta gente reluta em mudar mesmo quando tudo está dando errado. “Medo de mudança é um medo saudável, faz parte da vida. A pessoa parte de uma situação conhecida, que domina, para uma situação nova, desconhecida. Parte da segurança para a insegurança, e aí pinta a angústia e o medo”, diz a psicóloga Cristina Werner. E para esse tipo de medo Cristina receita o melhor dos remédios: “Só com o tempo a pessoa vai se adaptar. O que é novo hoje não vai ser mais daqui a um mês”. Viu? Só mudando para o medo passar.

Mas, se com o tempo tudo se resolve, por que não mudar de cidade, de estado civil, de corte de cabelo? Por que não correr o risco de largar o emprego para correr atrás do sonho? Porque, mesmo que o mundo lá fora seja incerto e instável, as pessoas ainda buscam estabilidade, certezas e definições. As pessoas não querem mudar porque se acomodam.

“A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar- se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.” Depois de ler as palavras da escritora Marina Colasanti, tiradas do livro Eu Sei, mas não Devia, procure refl etir: você tem mais medo de mudar ou de se acostumar?


Medo do futuro
O que é o futuro? Um lugar que não existe. “O futuro você pode pintar de colorido ou de preto. Pode ser atraente ou pode apavorar”, diz LIVROS Aprender a Viver – Filosofia para os Novos Tempos, Luc Ferry, Objetiva Dá para Ser Feliz... Apesar do Medo, Flavio Gikovate, MG Editores Medo da Vida, Alexander Lowen, Summus Ensaios sobre o Medo, Adauto Novaes, Senac INTERNET Você é capaz de viver sem medo? Responda em nosso fórum: www.revistavidasimples.com.br Gikovate. Mas como caminhar rumo ao desconhecido? Como olhar para o mundo e não ter medo do que pode acontecer? Será que vou estar empregada no mês que vem? Será que vamos ter filhos juntos? É difícil viver sem saber do amanhã. A gente tenta de todo jeito controlar o incontrolável, administrar o inadmi nistrável: há quem planeje passo a passo o próprio futuro, há quem procure os serviços de adivinhos e tarólogos para dar uma espiadinha no que está por vir. Porque é a incerteza que nos dá medo.

“Não existe medo sem incerteza: se tivermos a certeza absoluta de um mal futuro, já não se trata mais de medo, mas de desespero. Ora, a ideia da morte tem isso de particular, que é misturar uma certeza absoluta com uma incerteza também absoluta. É totalmente seguro que um dia morrerei, e absolutamente incerto quando (e onde? e como?)”, diz Francis Wolff, que participa do livro Ensaios sobre o Medo.

Bem, certezas o futuro nunca vai nos dar. Por isso talvez ajude um pouco de filosofia. Em Aprender a Viver, o filósofo francês Luc Ferry lembra que “os filosófos gregos pensavam no passado e no futuro como dois males que pesam sobre a vida humana, dois centros de todas as angústias que vêm estragar a única e exclusiva dimensão da existência que vale a pena ser vivida, simplesmente porque é a única real: a do instante presente”.

Para enfrentar meus medos do futuro, aqueles que contei no início desta matéria, e fazer a mudança que minha vida realmente pedia, usei a incrível força da esperança. Se vou ficar ou voltar, conseguir ou fracassar, hoje não importa. Eu acredito para poder seguir em frente. Se amanhã não der certo, paciência. Depois de amanhã pode dar.