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quinta-feira, 30 de julho de 2009

O Céu da semana traz uma série de conselhos importantes para você.

Cuidado com as palavras


Cuidado com as palavras
Tenha atenção para não falar demais ou acreditar em tudo o que ouvir, pois isso poderia fazer com que você se arrependesse depois. A semana pede que você fique bem esperto! Veja por quê:
Entre os dias 27 de julho e 4 de agosto o planeta Mercúrio, que rege a mente, todas as formas de comunicação e as relações com amigos, conhecidos e colegas de trabalho, entra em um estado cósmico mais difícil com Júpiter e Netuno, podendo criar alguns probleminhas de compreensão ou enganos mais sérios.
Quando isso ocorre, das duas uma: ou você fica mais suscetível a acreditar em tudo o que lhe disserem, ou demonstra uma incapacidade para se convencer de que esteja errado, ainda que vários indícios apontem para isso. Um trânsito astrológico assim pede que você tenha os pés no chão para que, depois, não venha a se decepcionar.
Como andam seus relacionamentos? Comente na rede social do Bolsa de Mulher! Entre em: http://minha.bolsademulher.com/
Cuidado com as suas próprias promessas, pois será que você terá condições de cumprir mesmo aquilo que garantiu à outra pessoa? O mesmo vale para quem lhe afirmou que iria, com certeza, agir de determinada maneira.
É preciso ficar de olho em relação a qualquer situação confusa ou não muito clara, tendo atenção redobrada. Pessoas de má-fé e aproveitadores arriscam golpes mais ousados e, se você entrar na deles, provavelmente sairá lesado.
Cheque muito bem qualquer notícia que esteja sendo ventilada, para que não seja vítima de um boato ou informação que não procede. Mercúrio, quando em dissonância com Júpiter e Netuno, aumenta consideravelmente a propensão para as pessoas fazerem fofocas e bisbilhotarem a vida alheia de forma fútil e sem o devido respeito pelos outros.
Uma imagem interessante para dias assim é aquela brincadeira do telefone sem fio: uma pessoa diz uma coisa para a outra e, ao final da cadeia de ouvintes e repetidores, aquela mensagem já ganhou uma conotação totalmente diferente.
Procure retirar o conteúdo emocional das suas conclusões e analisar os fatos friamente, pois a razão e a lógica costumam ficar em segundo plano em períodos assim.
Outra característica típica de um período astrológico como esse é uma sensação de preguiça ou apatia. Bebidas alcoólicas e excessos alimentares precisam ser mantidos bem longe de você, para que não façam estragos à saúde ou à razão. Evite fugir da realidade ou qualquer outra forma de escapismo, procurando ter maior disciplina no dia a dia e perseguindo os seus objetivos com disposição e determinação ainda maiores.
Pessoas com problemas de depressão ou que estejam sofrendo por algum motivo precisam se cuidar melhor, porque a chance de que caiam numa teia emocional mais densa e profunda poderá levá-las a uma maré de instabilidade mais difícil de se lidar. É preciso não fazer as coisas e as situações maiores do que já são.
Ainda assim, Mercúrio em oposição a Júpiter e Netuno pode ser canalizado de maneira criativa, como nas artes, por exemplo. Para escritores de todas as áreas, a inspiração terá a capacidade de levá-los a imagens e palavras mais imaginativas. A meditação ou as técnicas de regressão podem ser empregadas de forma eficiente, pois a mente atinge estágios mais profundos. Remédios homeopáticos e terapias holísticas encontram pacientes mais abertos para responderem a seus efeitos sutis.
No mais, é ter atenção para que você não veja um arco-íris ou uma tempestade em que, na verdade, o que existe são situações que não refletem uma coisa e nem outra. Seja prático, mentalmente firme sem ser teimoso, e não enxergue a vida como um conto de fadas. Em vez de ficar se distraindo com tudo o que acontece lá fora, o que você precisa é desenvolver a sabedoria interior.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Danilo Gentili escreveu......

As pessoas que separam cachorros por raças fazem isso porque acreditam que uma raça vale mais que a outra. Eles acreditam mesmo nisso. Ganham dinheiro com isso. Movimentam um mercado. Dividir uma espécie por raças nada mais é do que racismo.

Sinceramente acredito que todo cachorro é cachorro e que toda pessoa é pessoa. E dentro disso não entendo como alguém que morde seu sapato, encoxa sua perna e caga no seu tapete pode ser considerado o melhor amigo do homem.

Se você me disser que é da raça negra preciso dizer que você tambem é racista, pois, assim como os criadores de cachorros, acredita que somos separados por raças. E se acredita nisso vai ter que confessar que uma raça é melhor ou pior que a outra. Pois se todas raças são iguais então a divisão por raça é estúpida e desnecessária. Pra que perder tempo separando algo se no fundo dá tudo no mesmo?

Quem propagou a idéia que "negro" é uma raça foram os escravistas. Eles usaram isso como desculpa para vender os pretos como escravos: "Podemos trata-los como animais, afinal eles são de uma outra raça que não é a nossa. Eles são da raça negra". Então quando vejo um cara dizendo que tem orgulho em ser da raça negra eu juro que nem me passa pela cabeça chama-lo de macaco. E sim de burro.

Falando em burro, cresci ouvindo que eu sou uma girafa. E também cresci chamando um dos meus melhores amigos de elefante. Já ouvi muita gente chamar loira caucasiana de burra, gay de viado e ruivo de salsicha, que nada mais é do que ser chamado de restos de porco e boi misturados.

Mas se alguém chama um preto de macaco é crucificado. E isso pra mim não faz sentido. Qual o preconceito com o macaco? Imagina no zoológico como o macaco não deve se sentir triste quando ouve os outros animais comentando:
- O macaco é o pior de todos. Quando um humano se xinga de burro ou elefante dão risada. Mas quando xingam de macaco vão presos. Ser macaco é uma coisa terrível. Graças a Deus não somos macacos.

Prefiro ser chamado de macaco do que de girafa. Peça para um cientista fazer um teste de Q.I. com uma girafa e com um macaco. Veja quem tira a maior nota.

Quando queremos muito ofender e atacar alguém, por motivos desconhecidos, não xingamos diretamente a pessoa e sim a mãe dela. Posso afirmar aqui então que Darwin foi o maior racista da história por dizer que eu vim do macaco?

Se o assunto é cor eu defendo a idéia que o mundo é uma caixa de lápis coloridos. Somos os lápis dessa caixa. Um lápis é menos lápis que o outro só porque a cor é diferente? Eu desenho desde criança, então acredite em mim: Não mesmo. Todas essas cores são de igual importância. Ok. Ok. Foi uma comparação idiota. Confesso. Os lápis são todos do mesmo tamanho na caixa. E no mundo real o lápis preto é bem maior que o amarelo.


Mas o que quero dizer é que na verdade não sei qual o problema em chamar um preto de preto. Esse é o nome da cor não é? Eu sou um ser humano da cor branca. O japonês da cor amarela. O índio da cor vermelha. O africano da cor preta. Se querem igualdade deveriam assumir o termo "preto" pois esse é o nome da cor. Não fica destoante isso: "Branco, Amarelo, Vermelho, Negro"?. O Darth Vader pra mim é negro. Mas o Bill Cosby, Richard Pryor e Eddie Murphy que inspiram meu trabalho não. Mas se gostam tanto assim do termo negro, ok, eu uso, não vejo problemas. No fim das contas é só uma palavra. E embora o dicionário seja um dos livros mais vendidos do mundo, penso que palavras não definem muitas coisas e sim atitudes.

Digo isso porque a patrulha do politicamente correto é tão imbecil e superficial que tenho absoluta certeza que serei censurado se um dia escutarem eu dizer: "E aí seu PRETO, senta aqui e toma uma comigo!". Porém, se eu usar o tom correto e a postura certa ao dizer "Desculpe meu querido, mas já que é um afro-descendente é melhor evitar sentar aqui. Mas eu arrumo uma outra mesa muito mais bonita pra você!" sei que receberei elogios dessas mesmas pessoas, afinal eu usei os termos politicamentes corretos e não a palavra "preto" ou "macaco", que são palavras tão horríveis.

Os politicamentes corretos acham que são como o Superman, o cara dotado de dons superiores, que vai defender os fracos, oprimidos e impotentes. E acredite. Isso é racismo, pois transmite a idéia de superioridade que essas pessoas sentem de si em relação aos seus "defendidos".

Agora peço que não sejam racistas comigo por favor. Nao é só porque eu sou branco que eu escravizei um preto. Eu juro que nunca fiz nada parecido com isso nem mesmo em pensamento. Não tenham esse preconceito comigo. Na verdade sou ítalo-descente. Italianos não escravizaram africanos no Brasil. Vieram pra cá e assim como os pretos trabalharam na lavoura. A diferença é que Escrava Isaura fez mais sucesso que Terra Nostra.

Ok. O que acabei de dizer foi uma piada de mal gosto porque eu não disse nela como os pretos sofreram mais que os italianos. Ok. Eu sei que os negros sofreram mais que qualquer raça no Brasil. Foram chicoteados. Torturados. Foi algo tão desumano que só um ser humano seria capaz de fazer igual. Brancos caçaram negros como animais. Mas também os compraram de outros negros. Sim. Ser dono de escravo nunca foi privilégio caucasiano e sim da sociedade dominante. Na África, uma tribo vencedora escravizava a outra e as vendia para os brancos sujos.

Lembra que eu disse que era ítalo-descendente? Então. Os italianos podem nunca terem escravizados os pretos, mas os romanos escravizaram os judeus. E eles já se vingaram de mim com juros e correção monetária, pois já fui escravo durante anos de um carnê das Casas Bahia.

Se é engraçado piada de gay e gordo, porque não é a de preto? Porque foram escravos no passado hoje são café-com-leite no mundo do humor? É isso? Eu posso fazer a piada com gay só porque seus ancestrais nunca foram escravos? Pense bem, talvez o gay na infância também tenha sofrido abusos de alguém mais velho com o chicote.

Se você acha que vai impor respeito me obrigando a usar o termo "negro" ou "afro-descendente", tudo bem, eu posso fazer isso só pra agradar. Na minha cabeça você será apenas preto e eu branco, da mesma raça, a raça humana. E você nunca me verá por aí com uma camiseta escrita "100% humano", pois não tenho orgulho nenhum de ser dessa raça que discute coisas idiotas de uma forma superficial e discrimina o próprio irmão

terça-feira, 28 de julho de 2009

NÃO DEIXE QUE PEQUENAS DERROTAS O ABALEM...

NÃO DEIXE QUE PEQUENAS DERROTAS O ABALEM.....







Pequenas derrotas são como flechadas em nosso calcanhar, ferindo-nos insistentemente em nossos pontos fracos. Se descuidarmos, quando menos esperamos, elas minam a nossa energia e comprometem a nossa vida. Muitas vezes, acabamos por nos abalar por inteiro, em função disso.

Certa vez ouvi uma frase, atribuída na Internet a Fernando Pessoa, que diz: “Pedras no caminho? Guardo-as todas. Um dia vou construir um castelo.” É assim que devemos encarar nossas pequenas derrotas: como pedras para construir um castelo.

Essas “pedras” no caminho calejam nossos pés e nos deixam mais fortes para as grandes conquistas.

Sempre que algo alfinetar o seu pé, em vez de reclamar, use isso como lição para os eu fortalecimento e para preparar-se para uma conquista maior.

Tesão é tesão. Amor é outra coisa….

Ninguém nunca disse que se relacionar é fácil, que existe a fórmula milagrosa para fazer cada pecinha dessa engrenagem de dar nó na cabeça do maior dos geeks, funcionar. Aí surgem as revistas de fofocas com o segredo dos ‘famosos’ para saber como o relacionamento de 3 anos está dando SUUUUUUUPER certo. Aí vai um segredinho: só amar não basta!

Relacionamento de 3 anos os cambau! Relacionameno foi o dos meus avós, da minha mãe com meu padrasto, de algum raríssimos casais que vejo por aí… quer um exemplo melhor? Assista “Diário de uma paixão” e você vai ter uma noção do que eu falo. Vivemos na constante busca desse amor que nos supra, nos faça gozar zilhões de vezes e conserte todos nossos problemas; esperamos a salvação montada num cavalo branco e paramos muitas vezes no primeiro lençol de procedência sabe-lá-Deus-onde.

‘Sem tesão não rola’, ‘tem que alimentar o tesão’…. tá, tá, tá! Tesão é IMPORTANTÍSSIMO – não sou hipócrita e usufro bastante da sensação – mas que tal alimentar o carinho, o respeito, a admiração, as coisas mais simples? Quantas vezes você beija seu namorado/marido/amante naquele beijos dos primeiros dias, daqueles que acendem todo o resto do seu corpo ou daqueles que acariciam e acaletam, que dão prazer só pelo toque úmido dos lábios e a mais deliciosa nojeira troca de cuspes? Mas o sexo continua firme é forte…

Idos de 2007 li um estudo de uma psicóloga, cuja a santa é da minha família, que concluía o seguinte: um dos primeiros sinais de que o relacionamento anda mal é ausência do beijo. Só não me matei de rir na frente dela pois adoro a primitcha. Pensei comigo mesma: ‘puta doida, só poderia ter estudado Psicologia mesmo…”. Difícil foi dar razão à moça… foram meses amargando o dissabor, a vontade de receber um beijo – já estava farta de ir atrás deles! Desde então, tomei essa parcela da pesquisa como verdade absoluta na minha vida.

E por experiência própria: tesão é tesão! Pegação, fudelança prazerosa all night long, rapidinhas sensacionais, são os buracos abaixo da linha da cintura que precisam ser preenchidos com dedos, línguas e paus. Se me aprofundar no psiqué aqui, posso dizer que é alma vazia, carência, problema de infância mal resolvido e afins, mas às vezes é só prazer pelo prazer… por favor, um brinde ao hedonismo!

Quando eu ainda tinha um P.A. achava o máximo quase nunca rolar beijo, eu estava ali por sexo. Quando já me descobri na paixonite pelo garoto – tá, é homem, mas ele sempre vai ser garoto porque eu me nego a envelhecer no papel também – morria de vontade de beijá-lo. Punha beijo onde desse para passar uma barata tridimensional, mas nunca, jamais, eu pedia um para ele. É engraçada essa comparação: tem dias que estou cozinhando e meu namorado chega e já peço um beijo, sem a menor vergonha. É tão natural…

O que me leva a mais louca das minhas conclusões: sim, beijo tem muito a ver com amor. Eu passo minutos inteiros e seguidos beijando o Preto antes de dormirmos e toda vez que não estamos em público, nos atracamos naqueles beijos onde me sinto a Vampira do X-men. E se falta logo já solto alguma brincadeira e como resposta escuto que eu estou carente. Pá puta né?

Namoro/casamento/morar junto… qualquer relacionamento levado a sério exige muito da gente, da nossa disposição, da nossa dedicação, da nossa entrega, do nosso auto-conhecimento, da nossa paciência, do nosso limite. São trocas e abnegações em busca sim desse amor que esperamos que nos faça melhores, não que nos salvem; que complemente, não que complete. Você precisa de tesão, de beijo, de abraço, de cafuné, de massagem, de risada, de colo, de conversa, de troca, de programas a dois, de tempo para vocês, de momentos com a turma, de momentos individuais, de balada, de respeito ao gosto do outro, de espaço, de compatibilidade, de força, de garra, de desarmamento, de confiança, de lealdade, de flertes inofensivos… porque estamos vivas também.

É preciso estar disposto a dar e receber tudo isso, não só fazer durar enquanto houver química. Porque aí não é amor, é tesão. E tesão é tesão e amor é outra coisa…

O amargor dos segredos

No meu ponto de vista, segredo é um dos maiores mistérios da humanindade. Todo mundo tem um, guarda um, guarda o do outro ou quer saber de um, Às vezes não guarda, mas mesmo assim fica sabendo. E aí quando se espalha… é aquela fofocagem, boataria que passa de ouvido ao outro cada vez maior, mais intrigante, mais surpreendente.

E ao mesmo tempo é angustiante: se o segredo é algo muitas vezes inconfessável você se pega pensando no que fazer com a informação; se é algo importante demais na vida de outra pessoa, você tenta ajudá-la sem saber como e como disfarçar isso. Uma faca de dois gumes, nesse caso.

Às vezes é aquele segredo que faz bem para você, para seu ego: aquela transa maravilhosa que você guarda só para si, aquele Jimmy Choo parcelado em 70 vezes, mas que é seu. Aquele olhar ‘arranca-roupa’ num dia que você estava meio para baixo, mas que seu marido mega ciumento nem pode desconfiar ou até mesmo um ex pelo qual você sofreu horrores te confessando (via MSN, e-mail) que você fez diferença na vida dele. Enfim, coisas dessa estirpe.

Mas o lado ruim dos segredos são os dos seus próprios, daqueles que só você sabe e que não confessa a ninguém pois reluta em consenti-lo, se nega a acreditar que possa ser verdade. E por vergonha, medo que se materialize, guarda só para você. Vez ou outra, durante surtos pseudo esquizofrênicos, sai a tagarelar com plantas, flores, bichos de pelúcia ou a fumaça do cigarro para ver se aquele nó, se aquela ardência que vive a trafegar pela boca do estômago, garganta, peito, córneas, desaparece, alivia ou te larga de vez.

É aquele segredo que embola no meio da garganta e você não sabe o que fazer com ele: se o vomita e põe tudo que conquistou a perder, se o engole junto com as verdades que te assombrarão por mais tempo que deveriam, se o leva para o túmulo quando morrer. Ou se vai vivendo um dia atrás do outro, jogando para o fundo do baú que é seu cerébro, tentando ficar menos quieta, menos incomodada, até parar de doer.

E enquanto não se descobre o que fazer, vai chorando sozinha esse amargor. No meu ponto de vista.

Vinho tinto aumenta libido feminina..

... diz estudo


Uma pesquisa de uma universidade italiana afirma que o consumo moderado de vinho tinto pode aumentar a libido sexual feminina.

O estudo da Universidade de Florença foi feito com 798 mulheres italianas entre 18 e 50 anos na região de Chianti, na Toscana.



Pesquisa de uma universidade italiana afirma que o consumo moderado de vinho tinto pode aumentar a libido sexual feminina
Elas foram classificadas em três grupos conforme o hábito diário de consumo de vinho: as que consomem entre uma ou duas taças de vinho, as que não consomem vinho e as que bebem mais de duas taças.

As mulheres --todas consideradas sexualmente saudáveis-- responderam questionários com 19 perguntas sobre sexualidade. Os questionários medem o índice FSFI (Female Sexual Function Index, em inglês), uma medida usada em outros estudos científicos sobre sexualidade feminina.

O grupo que apresentou os maiores índices de desejo sexual, de acordo com as respostas dos questionários, foram as mulheres que consomem uma ou duas taças de vinho por dia.

Os pesquisadores do estudo fazem duas ressalvas sobre o estudo. "Nenhuma diferença significativa foi encontrada entre os grupos em relação à incitação, satisfação, dor e orgasmo", afirmam os cientistas no artigo publicado na revista científica Journal of Sexual Medicine.

"Enquanto este resultado precisa ser interpretado com cautela, devido ao pequeno número da amostragem [...] e pela falta de dados de exames de laboratório, ainda assim o estudo sugere potencialmente uma correlação entre o consumo de vinho tinto e melhor sexualidade."

Greves constantes na Educação....

.
por Ailton Avlis



...A omissão dos governos.O futuro de uma juventude comprometido.Professores mal pagos.



Sempre estudei em escola pública. Filho de um humilde barbeiro e de uma dona de casa, não tinha condições de ingressar em uma escola da rede particular. Nem eu nem meus irmãos.No entanto recordo-me que mesmo em governos militares a qualidade do ensino nas escolas públicas mostravam-se eficientes. Lembro-me dos meus irmãos mais velhos esmerando-se para passar no concurso de admissão,uma espécie de vestibular da época.Em minhas memórias imagens de professores satisfeitos. Acredito.Era a impressão de um adolescente.

As escolas privadas contávamos com os dedos. Marista, Guido. É do que me lembro.Hoje as escolas particulares proliferam.O sinal evidente do mercantilismo no setor.

Com o tempo o ensino público entrou em um processo de decadencia sem fim.A qualidade do ensino definhou; faltam professores, as estruturas para o trabalho dos docentes são inadequadas, o salário é, digamos, desesperador.

Os funcionários da Secretaria de Educação do Estado deram início a mais uma paralisação com prazo de duração. Os estudantes da rede estadual de ensino voltam a experimentar a sensação de que seus futuros estão comprometidos. Aos pais,impotentes,só resta esperar.Ou, mesmo sem poder,matricular seus filhos em uma escola particular.

Parece um filme visto inúmeras vezes.Já temos todas as cenas decoradas.Sabemos todos os passos e falas dos protagonistas.

Com tanto prejuízo contabilizado por uma juventude que enfrenta esses caos desmotivador, resta saber quem é o mocinho ou o bandido nessa trama.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

"Antidepressivos naturais"...

.... ajudam a curar tristeza e depressão leve


Tristeza, desânimo, depressão: quando as coisas começam a tornar-se sombrias ou fica mais difícil levar a vida, é preciso procurar ajuda. Normalmente, a melhor estratégia é combinar diferentes medidas -por exemplo, uso de remédios ou substâncias com princípios ativos, medidas de autocuidado (como alimentação adequada e prática de exercícios) e apoio psicoterápico. Em caso de depressão intensa, que, diferentemente da tristeza comum, é doença, o uso de medicamentos sintéticos pode ser indicado.

Mas, para depressão leve ou moderada, há opções de antidepressivos naturais que podem ter efeito. A Folha relacionou dez desses itens, que podem levantar o ânimo ou ajudar no tratamento da depressão. Oito deles têm algum grau de evidência -como critério, foram utilizadas meta-análises (revisões de vários estudos) da organização Cochrane, rede global dedicada à revisão de pesquisas na área de saúde. Dois são controversos e precisam de mais estudos sobre sua eficácia e segurança.

Exercícios

O exercício estimula a secreção de endorfinas, que causam sensação de bem-estar. "Além disso, melhora a circulação e a oxigenação do cérebro. E tem efeitos indiretos em sintomas ligados à depressão, como a qualidade do sono", diz Frederico Navas Demetrio, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Em geral, acredita-se que os exercícios de maior intensidade sejam mais eficazes. Mas, na revisão de 25 estudos feita pela organização Cochrane, que confirmou que a atividade física melhora os sintomas de depressão, os pesquisadores afirmaram que não há evidência sobre qual tipo de exercício é mais eficaz. O que costuma funcionar melhor é praticar uma atividade física que dê prazer.

5 HTP (hitroxi-triptofano)

O triptofano é um aminoácido essencial, encontrado especialmente em alimentos proteicos, como carnes e laticínios. Não é produzido pelo corpo e precisa ser adquirido via alimentação. Esse aminoácido leva à produção de serotonina, neurotransmissor relacionado ao prazer e ao bem-estar.

Por isso, a suplementação de 5 HTP pode ser usada em alguns casos de depressão e tristeza. "É mais indicado para quem tem a deficiência do nutriente, causada, por exemplo, por dietas vegetarianas pobres em proteínas. Uma alimentação equilibrada supre as necessidades de triptofano", diz Vânia Assaly, endocrinologista e nutróloga, membro da International Hormone Society.

Para ela, o suplemento age especialmente na melhora do sono, na redução da voracidade noturna e em transtornos leves de humor. Os suplementos dietéticos de 5 HTP são produzidos principalmente a partir de uma planta africana, a Griffonia simplicifolia.

Em uma meta-análise, pesquisadores da Cochrane encontraram evidências de que o 5 HTP é melhor do que placebo para aliviar sintomas da depressão. Notaram, porém, que a maioria dos estudos não atingiu todos os critérios de qualidade e que mais pesquisas devem ser feitas para verificar possíveis efeitos adversos.

Segundo Frederico Demetrio, do HC, os primeiros estudos com 5 HTP foram interrompidos porque seu uso provocou dores musculares, mas elas foram atribuídas a impurezas no produto utilizado. "Em tese, o 5 HTP de boa qualidade, purificado, pode funcionar."

Porém, o 5 HTP pode interagir com antidepressivos sintéticos, levando à concentração excessiva de serotonina. É contraindicado, ainda, para pacientes com tumores malignos ou doenças cardiovasculares.

Meditação

Estudos mostram que a meditação produz mudanças no cérebro, como a redução ou o aumento da atividade de certas regiões. "A hipótese é que reduza hormônios como o cortisol, diminuindo a ansiedade, e promova liberação de endorfinas, ligadas à sensação de prazer", diz José Roberto Leite, coordenador da unidade de medicina comportamental da Unifesp.

Em 15 pesquisas analisadas pela organização Cochrane, pessoas que meditaram apresentaram melhora da depressão em comparação com as que não fizeram nenhum tratamento. O estudo concluiu que a técnica tem potencial para ser o tratamento inicial do problema, especialmente para pessoas jovens, com o primeiro episódio de depressão ou com quadro considerado bem leve.

Para Leite, os maiores cuidados devem ser tomados com pessoas com tendências autodestrutivas, como pensamentos suicidas. "São casos em que é preciso muito acompanhamento, e a meditação não pode ser o tratamento principal."

Ele diz que, em geral, a meditação é uma técnica eficaz e de baixo custo para diminuir os sintomas e reduzir as reincidências do distúrbio. Para ter efeito, ele recomenda que seja praticada, no mínimo, quatro vezes por semana. "No início, a pessoa pode praticar por cinco a oito minutos. Em uma semana, ela já consegue meditar por dez minutos e vai aumentando gradativamente até chegar a 30 minutos, o que é suficiente para obter os efeitos", diz Leite.

Fototerapia

A exposição à fonte de luz artificial intensa é um tratamento comprovado para a depressão sazonal -que ocorre no inverno, quando o período de luz solar diminui. É frequente em países mais distantes do Equador, em que os dias se tornam muito curtos nos meses frios. No Brasil, é menos comum.

Na fototerapia, uma lâmpada fluorescente de pelo menos 2,5 mil lux (unidade de medida de luz) é colocada perto dos olhos da pessoa, sem que essa precise olhar diretamente para a lâmpada. As sessões duram cerca de 30 minutos por dia.

Segundo Rubens Pitliuk, neuropsiquiatra do hospital Albert Einstein, a fototerapia também pode ajudar em outros casos de depressão, se os sintomas pioram em dias cinzentos.

Uma revisão de 20 estudos concluiu que traz benefícios discretos, mas promissores, também para casos de depressão não sazonal, quando usada com outros tratamentos.

É possível adquirir aparelhos de fototerapia para uso em casa, mas deve haver orientação médica. Também é importante usar aparelho que não emita raios ultravioleta.

Suplementos de vitaminas B12 e B9 (ácido fólico)

As vitaminas B12 e B9 são essenciais para a fabricação de diversos neurotransmissores e atuam como modulares dos sistemas neurológico e hormonal. Em pessoas deprimidas, pode ser observada uma diminuição dos níveis desses nutrientes presentes no sangue.

A suplementação dessas vitaminas pode aliviar sintomas de depressão e potencializar efeitos de medicamentos antidepressivos. Costuma ser indicada para pacientes com sintomas de deficiência nutricional e alcoólatras (que normalmente apresentam deficiência de nutrientes e, em especial, falta de vitamina B 12).

Uma análise de estudos realizada pela Cochrane, envolvendo um total de 151 pessoas, indicou que o uso de vitamina B9 (ácido fólico) em conjunto com outros tratamentos diminui o grau de depressão dos pacientes. No entanto, os estudos não mostram se o efeito ocorre tanto em pessoas com deficiência do nutriente quanto nas com níveis normais de vitamina B9.

Em caso de desânimo ou tristeza não patológica sem causas aparentes, pode ser investigada a falta dessas vitaminas por meio de exame de sangue. Nessa circunstância, a suplementação pode ser suficiente.

Nos casos de depressão, é necessário corrigir a deficiência, se constatada, mas a suplementação é considerada um adjuvante do tratamento, e não o foco principal.

Em pacientes que não estão respondendo aos tratamentos, é recomendado checar os níveis dessas vitaminas encontrados no sangue e a suplementação pode auxiliar na obtenção de resultados.

Aparentemente, não há efeitos adversos e interações medicamentosas com o uso de suplementos de vitaminas B9 e B12. O excesso desses nutrientes no organismo é eliminado naturalmente pela urina.

Erva-de-são-joão

O extrato da erva-de-são-joão (Hypericum perforatum L) é um dos chamados antidepressivos naturais mais estudados. Porém, seu mecanismo de ação ainda não está totalmente esclarecido. "Aparentemente, seus princípios ativos têm ação semelhante à dos [medicamentos sintéticos] inibidores da recaptação de serotonina", diz Frederico Demetrio, do HC de São Paulo.

A serotonina é um neurotransmissor que modula o humor e provoca bem-estar. Baixos níveis da substância estão relacionados aos quadros de depressão. Os inibidores de recaptação aumentam a disponibilidade da serotonina no sistema nervoso central.

Uma meta-análise feita pela organização Cochrane concluiu que o extrato de erva-de-são-joão tem efeito superior ao do placebo e similar ao dos medicamentos sintéticos no tratamento de depressão leve a moderada. Foram analisados 29 estudos, que incluíam, no total, 5.489 pacientes.

Os autores ressaltam que, como há grande variedade de produtos à base de erva-de-são-joão no mercado, os resultados só são aplicáveis para as preparações testadas nos trabalhos incluídos na meta-análise. "É preciso usar extrato de qualidade com as concentrações adequadas dos princípios ativos da planta", diz Demetrio.

Segundo o psiquiatra, o uso e a dosagem devem ser indicados e supervisionados por médicos, e os efeitos começam a ser percebidos após duas semanas, aproximadamente.

O mais importante é saber que a erva-de-são-joão interage com outros medicamentos e não pode ser usada com alguns deles. "O uso associado a outros antidepressivos, por exemplo, pode levar à síndrome serotoninérgica [concentração excessiva de serotonina], que causa de mal-estar a alucinações", afirma Demetrio.

O mesmo pode ocorrer com alguns remédios usados para emagrecimento.

O extrato também diminui a absorção de remédios anticoagulantes e de algumas drogas quimioterápicas, prejudicando o tratamento.

Entre os efeitos adversos, a erva-de-são-joão pode aumentar a fotossensibilidade -causando manchas e eczemas na pele com a exposição à luz- e causar secura na boca e constipação intestinal.

Acupuntura

A acupuntura busca reequilibrar a chamada "energia vital" por meio da estimulação de pontos específicos do corpo. A depressão, dentro dessa perspectiva, é entendida como um desequilíbrio no fluxo energético entre os órgãos. Restaurar esse fluxo e a saúde geral do indivíduo é uma estratégia para lidar com estados de desânimo.

Martius Luz, do setor de medicina chinesa e acupuntura da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), diz que, além da restauração de energia, acredita-se que a acupuntura gere respostas no sistema nervoso central que estimulam a produção de serotonina.

Embora não existam estudos suficientes para comprovar essa teoria, há pesquisas populacionais indicando que as pessoas propensas a usar técnicas de medicina complementar obtêm resultados no tratamento da depressão com acupuntura.

Uma revisão de sete estudos envolvendo 517 pessoas avaliou que não há evidência de que os medicamentos sintéticos sejam melhores do que a acupuntura para diminuir os sintomas de depressão. Por outro lado, os pesquisadores dizem não ter dados para concluir sobre a eficácia da acupuntura por si só.

Para Luz, a acupuntura pode ser usada isoladamente ou com outros tratamentos. O suporte emocional, como a psicoterapia, é importante para o sucesso do tratamento.

Os efeitos começam a surgir após cerca de cinco aplicações, mas podem demorar mais, dependendo da saúde geral e do grau de depressão do paciente. "Para alguns, são necessárias 15 aplicações", afirma Luz.

Sexo ajuda a atenuar mau humor e dores de cabeça

....veja como praticá-lo de forma relaxante


O sexo cria laços que podem consolidar um relacionamento feliz. Estudos mostram que o excesso de trabalho, a ansiedade e a negatividade diminuem o desejo sexual, principalmente nas mulheres, e isso pode certamente prejudicar o relacionamento de um casal.

De acordo com Susannah Marriott, autora do livro "1001 Maneiras de Relaxar", editado pela Publifolha, "o sexo bom e com amor atenua o mau humor, as dores de cabeça causadas pelo estresse e a insônia, além de aliviar os músculos e as preocupações".

O título mostra diferentes formas de se proteger contra os efeitos negativos do estresse e manter a mente e o corpo em harmonia.
O trecho extraído da obra indica como revitalizar a intimidade abalada pelo estresse e praticar sexo de forma relaxante.



Quando se sentir estressado, não lance mão de cigarros ou cerveja. Fumar e beber mais de duas doses de álcool prejudica a ereção masculina e a resposta sexual das mulheres.

Desligue a TV

Pesquisadores italianos descobriram que os casais que têm televisão no quarto mantêm 50% menos relações sexuais do que aqueles que não têm - isso é ainda mais marcante entre pessoas com mais de 50 anos.

Combata o cansaço

Se você cai na cama exausto no fim do dia, pode se beneficiar de momentos de intimidade em horários inusitados, quando tem mais energia - talvez após o café-da-manhã ou depois do almoço - não é por isso que muitas pessoas fazem a sesta? Caso costume dormir após tomar uma taça de vinho à noite, tente o sexo primeiro e o vinho depois.

Trabalhe menos, brinque mais

Um estudo da Universidade de Göttingen revelou que, quanto menos relações sexuais temos, mais nos envolvemos com trabalho para exteriorizar as frustrações. Para piorar, ao assumir responsabilidades adicionais, reduzimos o tempo disponível para o sexo. Segundo o estudo, ter relações sexuais pelo menos duas vezes por semana funciona como um antídoto para workaholics estressados.

Em qualquer lugar, exceto na cama

Para recuperar o desejo em relacionamentos duradouros, tenha relações sexuais em qualquer lugar, menos na cama - no carro, em cima da mesa da cozinha ou do aparador, em frente a uma lareira ou no jardim. Sejam ousados...

Ajuda da cozinha

Os armários da cozinha são locais inspiradores para guardar brinquedos que vão esquentar sua vida amorosa. Passe um pincel de cozinha na pele, experimente o toque leve do batedor ou de uma colher de pau, use um avental sobre a roupa íntima. Procure algo na despensa - a farinha de milho é uma alternativa sensual para o óleo de massagem. Se tiver um balcão ou aparador na cozinha, use-os para realizar performances eróticas - e não se esqueça do carrinho de cozinha!

Envie uma mensagem provocante

Quando não estiver perto do seu parceiro, lembre-o de sua paixão. Apenas verifique se o número está correto!

Sexo como meditação

Se vocês reservam um tempo para meditar, devotem-no de vez em quando para explorar um ao outro. O sexo é uma atividade meditativa, já que transferir os sentidos para o aqui e agora afasta as preocupações atuais, as questões passadas e a ansiedade em relação ao futuro.

Meditação da respiração

Deitem-se em posição "de colher", com a parte anterior do corpo do parceiro cobrindo suas costas. Não se mexam, apenas notem a respiração um do outro. Tentem coordenar o ritmo de respiração, revezando-se para seguir o ritmo de inspiração e expiração um do outro; quando um expirar, o outro inspira.

Comam chocolate

O chocolate contém feniletilamina - acredita-se que tal substância química, que melhora o humor, desencadeie a sensação de paixão - e a molécula da "felicidade", anandamida, que pode estar ligada ao vício. Existe maneira melhor de assegurar que seu amante fique alerta?

Banho de chocolate e baunilha

Uma caixa de trufas é o acompanhamento perfeito para este banho, que inclui baunilha, redutora da ansiedade, e jasmim, que aumenta a positividade e a autoconfiança e, acredita-se, pode também despertar a paixão e a compaixão.

2 vagens de baunilha
12 colheres (sopa) de leite em pó
2 colheres (sopa) de chocolate em pó
6 gotas de óleo essencial de jasmim (não utilize durante a gestação)
Coloque as vagens na banheira enquanto ela enche. Misture o leite e o chocolate em pó em uma tigela, adicionando água fria aos poucos e mexendo constantemente até formar uma pasta cremosa. Adicione o óleo de jasmim, mexa e despeje a mistura na banheira, fazendo movimentos suaves com os dedos para dissolvê-la. Após o banho, retire e guarde as vagens de baunilha para reutilizá-las.

Faça uma massagem sensual

Reserve um tempo para uma massagem lenta com estes óleos afrodisíacos e veja para onde eles levam...

4 colheres (sopa) de óleo de semente de uva
3 gotas de óleo essencial de jasmim (não utilize durante a gestação) e de patchuli
Despeje o óleo de semente de uva em uma garrafa de vidro escura e pingue os óleos essenciais. Tampe-a e agite bem antes de usar.

Cozinhe com especiarias

Muitas especiarias possuem propriedades afrodisíacas e têm reputação de longa data nas tradições herbais indiana e europeia como afrodisíacos. Incorpore os seguintes ingredientes em jantares românticos:

Cardamomo, um tônico famoso para o amor e o romance.
Cravos, para estimular e ao mesmo tempo aliviar a tensão nervosa.
Grãos de pimenta-do-reino, para a virilidade, pois estimulam o fluxo sanguíneo.
Canela, por seu poder de sedar e estimular simultaneamente.
Coentro, para controlar a tensão nervosa e aumentar o desejo.
Noz-moscada, para elevar a libido.
Renove as roupas íntimas

Roupas íntimas sexy, tanto para homens quanto para mulheres, são excitantes. Use seda pura em contato com a pele o dia todo para deixá-lo no clima para encontros mais tarde.

Estilo cabaré

Assista a um filme pornográfico sensual para aprender algumas dicas interessantes sobre como esquentar a vida amorosa. Você pode tentar um striptease ao contrário (comece sem as roupas), uma dança do leque ou usar uma lingerie sensual.

Aromatizador sexy

Em um borrifador para plantas, adicione 5 gotas de óleo essencial para cada 10 ml de água. Use para aromatizar o quarto e deixá-lo mais aconchegante.

Para revitalizar: laranja, bergamota.
Para relaxar: capim-limão, lavanda, baunilha.
Como afrodisíaco: jasmim, patchuli.
Cante duetos

Um estudo da Universidade Christ Church de Canterbury indicou que cantar em coro eleva os níveis de oxitocina (o "hormônio do amor") no sangue. Forme um dueto com seu parceiro e entrem no clima para a relação sexual. Ou escutem duetos líricos entre amantes.

Óleo para banho afrodisíaco

Esta mistura conta com os poderes afrodisíacos dos óleos: jasmim para excitar os homens (não utilize durante a gestação) e sândalo para aliviar a ansiedade feminina.

1 colher (sopa) de óleo de amêndoa doce
3 gotas de óleo essencial de jasmim, sândalo e patchuli
pétalas de rosas secas ou naturais
Despeje a mistura de óleos e as pétalas em uma banheira com água aquecida. Relaxe e lembre-se de encontros eróticos.

Para traumas emocionais

As mulheres que evitam relações sexuais devido a abusos sofridos no passado podem tentar esta mistura de essências florais australianas:

Finger Violet, para efeitos posteriores ao trauma.
Wisteria, para despertar um sentimento saudável de feminilidade.
Flannel Flower, para restaurar a sensação de prazer no toque e na relação

Fim de casamento pode trazer prejuízos permanentes à saúde

O casamento estável e de longa duração pode ser bom para a saúde, mas o divórcio e a viuvez deixam uma cicatriz duradoura nas pessoas de meia idade ou idosas, afirma um estudo que será publicado na revista "Journal of Health and Social Behavior".

O artigo ressalta ainda que voltar a se casar aparentemente reduz, mas não sana totalmente o dano causado pela perda de um casamento (seja por divórcio ou por viuvez ), e que ficar sozinho depois do fim de um matrimônio é menos saudável do que voltar a casar.

Segundo os pesquisadores, as pessoas que nunca se casaram têm desvantagens em alguns aspectos de saúde comparados aos viúvos ou divorciados, mas estão melhor em outros.

"Chegamos à conclusão de que a perda de um casamento é um acontecimento extremamente estressante, e que um período de estresse elevado tem um preço para a saúde", disse Linda Waite, co-autora do estudo, professora de sociologia e diretora do Centro sobre Envelhecimento na Universidade de Chicago.

"Imagine que a saúde é dinheiro guardado no banco", acrescentou. "O casamento é um mecanismo de 'poupança', de adição à saúde. Mas o divórcio é um período de despesas muito altas", disse.

O estudo observou quatro aspectos-chave da saúde na meia idade: condições críticas, limitações de mobilidade, percepção própria da condição de saúde e sintomas de depressão.

Waite e seus colegas observaram que um transtorno significativo da estabilidade marital, como o divórcio ou a morte do cônjuge, frequentemente tem um impacto prolongado que afeta negativamente as quatro áreas.

Os pesquisadores tomaram seus dados de um estudo de saúde e aposentadoria, uma análise nacional longitudinal e representativa que observa a indivíduos com mais de 50 anos.

Eles analisaram os dados de 8.652 mil pessoas brancas, negras e hispânicas com idades entre 51 e 61 anos.

"Apesar de o refrão dizer 'é melhor ter amado e perdido', os divórcios múltiplos criam prolongadas condições de estresse e prejudicam a capacidade pessoal de orientar a própria vida, e isso é muito pior do que não ter casado", disse Debbie Mandel, especialista em gestão de estresse.

"Um bom casamento é como depósitos repetidos e regulares em sua conta de poupança de saúde para a idade adulta e a velhice", acrescentou.

As pessoas que nunca se casaram mostraram uma condição de saúde melhor do que a das pessoas casadas com uma história de divórcio ou perda do cônjuge.

Apesar de os pesquisadores não encontrarem diferenças no número de condições crônicas na comparação com pessoas que nunca se casaram e as que eram casadas, observaram um grau significativo de mais sintomas depressivos, limitações de mobilidade e pior percepção da própria saúde entre os que nunca se casaram.

domingo, 26 de julho de 2009

Família Sarney agora investe em terras com gás

Áreas estão registradas em nome da Adpart, empresa que tem o senador e sua neta Ana Clara como sócios e ?funciona? em sua casa de R$ 4 milhões no Lago Sul de Brasília

Rodrigo Rangel

Dona de um patrimônio estimado em mais de R$ 250 milhões, boa parte na forma de imóveis e emissoras de rádio e televisão, a família Sarney abriu uma nova fronteira de negócios. Investe agora em terrenos situados em regiões do Maranhão onde há perspectiva de exploração de petróleo e gás natural. Os investimentos mais recentes se concentram em Santo Amaro, município localizado a 243 quilômetros de São Luís, na região dos Lençóis Maranhenses.

As áreas estão registradas em nome da Adpart Administração Ltda, empresa aberta em dezembro de 2007 e que tem como sócios o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e uma das netas dele, Ana Clara, filha do empresário Fernando Sarney. A Adpart "funciona" na casa de José Sarney, na Península dos Ministros, Lago Sul de Brasília.

O caso das terras de Santo Amaro desperta atenção pela polêmica que envolve as propriedades. Trata-se de um imbróglio que já foi parar até em delegacia de polícia. O problema é que as mesmas faixas de terra foram vendidas mais de uma vez - por pessoas diferentes e a compradores diferentes. Resultado disso: para um mesmo terreno, há mais de uma escritura e o nome do presidente do Senado está no centro da briga. Os vários "donos" das terras se acusam mutuamente de fraudar documentos. A disputa ocorre exatamente no pedaço de terra onde estariam localizadas promissoras reservas de gás natural.

A escritura em poder da família Sarney data de 2004. Pelo documento, o terreno foi comprado pelo próprio senador, representado na ocasião por procuração concedida a um de seus irmãos, Ronald Sarney. Mais recentemente, José Sarney decidiu transferir a propriedade para a Adpart, a empresa sediada em sua casa de Brasília - a mesma casa, no valor de R$ 4 milhões, que o senador deixou de declarar à Justiça Eleitoral em duas eleições consecutivas, como revelou o Estado.

O pobre município de Santo Amaro passou a ser alvo de especulação imobiliária nos últimos cinco anos, justamente por conta do prometido eldorado do gás. Os terrenos objeto do litígio em que Sarney está envolvido são contíguos à chamada "área de acumulação marginal de petróleo e gás de Espigão", leiloada em 2006 pela ANP, a Agência Nacional de Petróleo. No leilão, o campo esteve entre os mais disputados. A estimativa, à época, era de que ali haveria mais de 280 milhões de metros cúbicos de gás, algo que pode render dinheiro não apenas para as empresas que vão explorar o campo, mas também para os donos das terras - daí a razão da briga.

A assessoria do senador disse ao Estado que ele "comprou legalmente os terrenos" em Santo Amaro. "Ele desconhece que exista duplicidade. E, se existir, é má-fé, a ser resolvida na Justiça", afirmou em resposta dada por escrito.

Os terrenos na região dos Lençóis são uma pequena amostra do patrimônio dos Sarney. O senador não nasceu rico. Quando presidente da República, em discurso em São Luís, ele se emocionou ao lembrar da origem humilde: o pai teve de vender uma máquina de datilografar para mandá-lo estudar na capital. Há mais de 40 anos no comando da política maranhense, foi o senador quem fez a fortuna da família. O principal negócio veio da própria política: as concessões de TV e rádio que fazem dos Sarney os proprietários de um pequeno império de comunicação, o maior do Maranhão.

A Rede Mirante, afiliada da Rede Globo, possui geradoras e repetidoras espalhadas por todo o Estado. As rádios da família também se disseminam pelo Maranhão. O conglomerado de mídia dos Sarney inclui ainda o maior jornal local. Estima-se que só o valor de mercado dessas empresas ultrapasse os R$ 200 milhões. A família também possui uma vasta carteira imobiliária. São casas, terrenos, apartamentos e áreas rurais que se espalham pelo Maranhão, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Brasília.

BENS

Curiosamente, essa fortuna passa longe das declarações de bens do patriarca, José Sarney (leia abaixo). Embora seja o grande responsável por construí-la, o senador faz questão de deixar a maior parte do patrimônio em nome dos filhos. Em suas declarações, não há referência a uma ação sequer das empresas de comunicação, por exemplo. A ilha de Curupu e a casa colonial que Sarney construiu num dos pontos mais valorizados da orla de São Luís também estão fora de suas listas de bens. O expediente é sempre o mesmo: Sarney repassa os ativos aos filhos por meio de doações. Um exemplo ilustrativo é o da ilha de Curupu.

A ilha foi uma herança da família de Marly, mulher do presidente do Senado. Foi, na origem, uma doação a frei Francisco Mata Borges, no século 18. Tem 16 quilômetros quadrados. Está num pedaço espetacular do litoral do Maranhão, onde é possível chegar apenas de barco ou helicóptero. Durante anos, era uma propriedade quase intocada. Depois que Sarney assumiu a Presidência da República, em 1985, a família resolveu erguer ali seu refúgio particular.

Em Curupu, onde Sarney foi descansar assim que começou o recesso parlamentar, há três casas. São interligadas por passarelas suspensas que servem a quem quer ir de uma casa à outra nos horários de maré cheia. Uma das casas foi construída pela filha de Sarney, Roseana, e pelo marido, Jorge Murad, há menos de dez anos - tem 12 quartos e estrutura de madeira de lei. Possui um atracadouro, construído no fim de um canal dragado especialmente para permitir que as embarcações da família possam se aproximar.

DE CIMA

Só é possível ter uma ideia da estrutura construída pelos Sarney olhando a ilha de cima. Os moradores dos povoados perto de Curupu não fazem ideia do que tem por lá. A mata em volta das casas não permite ver a área privativa. "Eles não deixam andar por lá, não. Eu nem sei como é lá dentro", diz Aldeniron Rodrigues Santos, 41 anos, que toma conta de uma casa de veraneio do outro lado da baía e costuma pescar nas proximidades de Curupu. "Só vejo o movimento de barcos quando tem alguém dos Sarney lá", conta

“Carrinho de Compras” despesas da república....

Como não poderia deixar de ser, mais uma vez o destaque do “Carrinho de Compras” – coluna dominical que traz gastos curiosos de órgãos públicos federais realizados nos últimos dias – vem do Senado Federal. Na última quinta-feira, o órgão empenhou (reservou em orçamento) R$ 845 mil para pagar a contratação de duas empresas especializadas em fornecimento de mobiliário a diversos setores da Casa. As duas foram selecionadas por meio de licitação. A nota de empenho não informa, porém, quais móveis serão adquiridos e onde serão colocados...

Além disso, o Senado também comprometeu R$ 100 mil para pagar a contratação de empresa para fornecimento e instalação de persianas, à medida que houver necessidade. E tem mais. O Senado reservou R$ 296 mil para pagar outra empresa, dessa vez responsável pelo fornecimento de mão-de-obra especializada na área de arquivo, durante o período de 26 a 30 de abril e 1º a 21 de junho deste ano. Vale a pena preservar e resgatar a história da instituição, principalmente em momentos difíceis como o vivido atualmente.

E para acalmar os ânimos no órgão do Legislativo, nada melhor que um cafezinho. Talvez por isso, o Senado empenhou R$ 3 mil para a aquisição de “mil capuccinos destinados ao café dos senadores”. E que ninguém beba o café dos nobres parlamentares... Já a Câmara dos Deputados preferiu eletrodomésticos. O órgão comprometeu R$ 25,3 mil para a compra de 39 frigobares a pedido de diversos setores da Casa.

O Supremo Tribunal Federal (STF), por sua vez, optou por aquisição mais nobre: reservou R$ 7,3 mil para a compra de cinco televisões LCD de 32 polegadas. Maravilhas! O Superior Tribunal de Justiça (STJ) não foi no mesmo caminho, mas deu preferência ao conforto físico de seus funcionários. Para isso, empenhou R$ 7,6 mil para a aquisição de 199 apoios de braço, confeccionados em madeira compensada ou aglomerada, recoberta com espuma de poliuretana injetada. E para finalizar sem acabar a energia, o STJ comprometeu R$ 2,5 mil para a compra de mais de 2 mil pilhas.

Clique aqui para ver as notas de empenho citadas no texto.

*Todo fim de semana o Contas Abertas publica a coluna "Carrinho de Compras", que traz reservas de recursos em orçamento realizadas por órgãos da União para pagamento de despesas curiosas. Vale ressaltar que, a princípio, não existe nenhuma ilegalidade nem irregularidade neste tipo de gasto feito pela União e que o eventual cancelamento de tais empenhos certamente não ajudaria, por exemplo, na manutenção do superávit do governo ou em uma redução significativa de despesas. A intenção de publicar essas aquisições é popularizar a discussão em torno dos gastos públicos junto ao cidadão comum, no intuito de aumentar a transparência e o controle social, além de mostrar que a Administração Pública também possui, além de contas complexas, despesas curiosas.

Leandro Kleber
Do Contas Abertas

Leia os últimos “Carrinho de Compras”:

Senado reserva R$ 12,7 mil para compra de cortinas e blecautes

Senado reserva R$ 6 mil para compra de arranjos florais

Presidência reserva R$ 88 mil para compra de porcelanas e cristais

Senado reserva R$ 1,3 mil para decorar evento na casa da Presidência

Senado reserva R$ 756 mil para pagar assinaturas de jornais e revistas

Senado reserva R$ 12,4 mil para pagar serviços de análise de ar

Câmara compra 50 coldres para pistolas .40

Relações Exteriores poda árvores por R$ 7,7 mil

STF compra mil quilos de húmus de minhoca e repelente para pombos

sábado, 25 de julho de 2009

Eleição para deputado federal em Alagoas promete ser duríssima

Veja pelo menos 20 fortes pré-candidatos que já estão em campanha.



A eleição do próximo ano promete ser uma das mais disputadas da história de Alagoas. Pelo menos para as nove vagas na Câmara Federal. Faltando um ano para o inicio das eleições, mais de 20 pré-candidatos - entre políticos, ex-deputados e atuais parlamentares - postulam uma cadeira em Brasília.

Dos atuais deputados que formam a bancada de Alagoas no Congresso Nacional, apenas Benedito de Lira (PP), mais votado na eleição de 2006 com 100 mil votos - não disputará a reeleição, uma vez que já confirmou sua candidatura ao senado.

Dos que tentam a reeleição, alguns vão pro “tudo ou nada” como é o caso de Chamariz, que assumiu o lugar deixado por Cristiano Matheus, assim que o radialista foi empossado prefeito de Marechal Deodoro, e de Carlos Alberto Canuto, que saiu enfraquecido da última eleição, quando perdeu para o prefeito de Pilar Oziel Barros.

Olavo Calheiros, Augusto Farias, Mauricio Quintella, Francisco Tenório e Givaldo Carimbão, são nomes certos entre os atuais deputados que tentarão a reeleição.

Entre os que tentarão ingressar pela primeira vez, destacam-se o vice-governador José Wanderley, que apesar de “brigas” com Calheiros e com o prefeito Luciano Barbosa, conseguiu eleger seu irmão, Roberto Wanderley, prefeito em Cacimbinhas, e seu filho, presidente da Uveal (União dos Vereadores de Alagoas).

Ex-prefeitos

Outro que poderá disputar pela primeira vez é o ex-prefeito de Teotônio Vilela, Joãozinho Pereira (PSDB). Ele já havia dito para alguns colegas seu desejo em se candidatar a deputado federal. O ex-prefeito de Piranhas, Inácio Loyola, deverá também disputar uma vaga. Caso não seja, o nome da família “Freitas” será o empresário Robson Rodas.

Ex-deputados

Dentre os antigos deputados federais, lutam por vaga: José Thomaz Nonô, o ex-prefeito de Palmeira dos Índios, Albérico Cordeiro, João Caldas, que teve uma votação pífia em 2006, mas que conseguiu eleger novamente sua esposa, Eudócia Caldas, prefeita de Ibateguara e o empresário João Lyra, que perdeu a eleição para governador em 2006.

Deputados Estaduais

Na Assembléia Legislativa pelo menos dois nomes devem sair para disputa. Os deputados Rui Palmeira, que atualmente é do PR e que pretende trocar de partido até o final de agosto, e Paulão (PT), que foi indiciado na Operação Taturana e é o nome do Partido dos Trabalhadores para o pleito.

Especula-se também no nome do ex-presidente da ALE e que até pouco tempo esteve afastado das funções parlamentares, Antonio Albuqerque. O desejo de ingressar na Câmara Federal já vinha de muito antes e mesmo após envolvimento em escândalos, pessoas ligadas a ele dizem que a hora poderá ser agora.

Mulheres

Em 2010, a bancada alagoana poderá ter quatro mulheres, o que seria um marco na história política do Estado. Disputarão os votos dos eleitores, a vereadora por Maceió, Rosinha da Adefal (PT do B), a ex-prefeita de Feliz Deserto e ex-presidente da AMA (Associação dos Municípios Alagoanos), Rosiana Beltrão, a ex-ministra da Mulher no governo Fernando Henrique Cardoso e atual secretária de Estado do Desenvolvimento Social, Solange Jurema (PSDB) e a ex-prefeita de Arapiraca, Célia Rocha.

Rocha já confirmou sua candidatura e sua permanência no PTB, partido de Collor. A candidatura da ex-prefeita está sendo encarada como um marco. Ela conta com o apoio de Luciano Barbosa, Collor e do secretário estadual de Educação, Rogério Teófilo.

Em Arapiraca, sua votação está sendo aguarda em torno de 40 mil votos, o que junto com os votos dos outros municípios, faria dela a mais votada na eleição. expectativas é que porcentagem de Célia Rocha ajudaria a “puxar” pelo menos um ou dois candidatos da coligação.

Ainda existem inúmeros nomes que concorrerão. Mas, a confirmação ainda não foi definida.

A liberdade assassinada

Carlos Marchi

Há 40 anos, na tarde/noite da sexta-feira, 13 de dezembro de 1968, sentados à mesa de jantar do Palácio das Laranjeiras, sede da Presidência da República no Rio, 25 membros do Conselho de Segurança Nacional - 15 militares e 10 civis - aprovaram o Ato Institucional nº 5 (AI-5), numa reunião que durou 2 horas e 10 minutos. O ato foi sugerido pelo próprio marechal-presidente Artur da Costa e Silva, sentado à cabeceira, e serviria para legalizar o arbítrio. Só um daqueles 25 homens votou contra, o vice-presidente Pedro Aleixo, embora estivessem na sala outros brasileiros de reconhecida tradição democrática.

Os atos institucionais vinham desde o começo do regime militar, em 1964. Eram leis que não passavam pelo Congresso. Os primeiros traziam um certo verniz de democracia, mas o AI-5 escancarou a ditadura. Nele, o marechal-presidente tinha poderes ilimitados. Podia legislar, cassar parlamentares e fechar o Congresso; suspender direitos políticos; mandar prender pessoas sem autorização judicial; nomear quem quisesse para governar Estados; censurar a imprensa para impedir a publicação de notícias que desagradassem ao governo, fosse uma crítica oposicionista ou um inesperado surto de meningite.

O Brasil daquela época tinha outra cara. Éramos mais de 90 milhões em ação estreitamente vigiada: só podíamos ouvir, ler, ver ou dizer o que o regime permitia. Os militares promoviam um culto exacerbado dos símbolos nacionais. A moeda se chamava cruzeiro novo, Pelé ainda jogava e nem tinha marcado o milésimo gol; as baladas eram chamadas de "bailinhos", banhados a luz negra, e as meninas compareciam com bem penteados cabelos longos. Não havia cerveja ou refrigerante em lata; os carros da moda eram Fusca, Gordini e Aero-Willys. O computador pessoal ainda estava em testes e a internet não passava de um embrião de restrito uso militar, nos Estados Unidos. Ainda bem, para os militares linha-dura que conceberam o AI-5: como teriam feito para censurar a rede mundial de computadores?

Inspirada por modelos revolucionários - de Cuba ao Vietnã -, a esquerda radical encantou os estudantes com a utopia da luta armada. Mas havia outros estímulos para o confronto. O mundo vivia o apogeu da guerra fria, que criou um planeta maniqueísta, dividido entre EUA, à direita, e União Soviética, à esquerda. Se um era o bem, o outro representava necessariamente o mal - e isso se reproduzia no Brasil. Os estudantes também se empolgaram com o Maio de 1968, rebelião estudantil que começou reivindicando uma reforma universitária e acabou incendiando a França.

Nos primeiros meses de 1968, a escalada contra a ditadura chegou ao auge. Explodiu em março com a morte - num confronto com a polícia, no restaurante do Calabouço, no Rio - do secundarista Edson Luís de Lima Souto, cujo corpo foi transformado em ícone da luta política e mereceu um enterro-passeata com 50 mil pessoas. As ruas foram ocupadas nas principais capitais por sucessivas manifestações contra o regime, que perdia celeremente o apoio da classe média, conquistado no golpe contra o presidente constitucional João Goulart, quatro anos antes. Os dois extremos passaram a se retroalimentar - os estudantes protestavam, o regime endurecia. Espremidas entre os extremos, a esquerda democrática e a direita liberal perdiam espaço, embora a Passeata dos 100 mil, em junho, tivesse revelado que a oposição ao regime era bem maior que a esquerda radical e os estudantes.

A linha dura militar buscava pretextos para fechar de vez o regime. O motivo ideal se revelou num discurso tão despretensioso quanto inconseqüente do deputado Márcio Moreira Alves (MDB da Guanabara), de 32 anos. Às vésperas do 7 de Setembro, ele apelou da tribuna da Câmara para que as moças não namorassem jovens oficiais. O governo militar quis processá-lo, mas a Câmara negou a licença. A resposta foi o AI-5.

O Ato nº 5 devastou a vida política e cultural brasileira. Com base nele, 1.577 cidadãos foram punidos - 454 perderam mandatos políticos ou tiveram os direitos políticos suspensos, inclusive 3 ministros do Supremo Tribunal Federal; 548 funcionários civis foram aposentados, 334, demitidos e 241 militares, reformados. As Assembléias dos Estados da Guanabara e do Rio, então separados, São Paulo, Pernambuco e Sergipe foram postas em recesso. Foram proibidos mais de 500 filmes e telenovelas, 450 peças teatrais, 200 livros e 500 letras de música; o Estado e a Tribuna da Imprensa, que não admitiram censura prévia, receberam censores nas oficinas.

O AI-5 foi extinto em dezembro de 1978. O regime não sobreviveu muito tempo sem ele. Seis anos e um mês depois, ensarilhou armas e devolveu o poder aos civis. Dezesseis anos mais tarde, um dos punidos pelo AI-5 - o exilado Fernando Henrique Cardoso, que em 1968 foi aposentado da Universidade de São Paulo e teve os direitos políticos suspensos por 10 anos - chegaria à Presidência da República. Seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, amargara 31 dias de cadeia em 1979. Lula, por sua vez, poderá legar o poder a uma terceira vítima da ditadura. Os dois presidenciáveis mais destacados hoje são José Serra, presidente da UNE cassado em 1964, e Dilma Rousseff, militante da guerrilha, presa em 1970. Se um deles vencer, vítimas da ditadura terão ficado no poder 20 anos, exatamente o período que durou o regime criado pelo golpe de 1964.

Campanha Não Voto Em Quem Defende Sarney!

NÃO VOTO EM QUEM VOTA NO SARNEY!

[ESTAMOS ABRINDO ESPAÇO PARA PUBLICAR UM TEXTO DE OUTRO BLOG QUE, A NOSSO VER, EXERCE DE FORMA RESPONSÁVEL SEU PAPEL POLÍTICO NA BLOGOSFERA]







O Perspectiva Política é um blog que age, desde o ano passado, na blogosfera política brasileira. No início, buscava seu espaço e tentava se consolidar. Hoje, mais maduro, com centenas de leitores diários, se propõe a iniciar um importante movimento.

Trata-se da Campanha Não Voto Em Quem Defende Sarney!

A ideia é a seguinte: Utilizar o maior poder de barganha do cidadão de bem, o voto, para conseguirmos obter o que a maioria do povo brasileiro quer, ou seja, que José Sarney deixe a Presidência do Senado.

Obviamente, Sarney não é o único culpado pela desmoralização da política brasileira e seu afastamento não significaria nem de longe uma vitória final, porém, já seria representativo, além de ilustrar o poder da mobilização da população e, especificamente, dos internautas politizados.

Enfim, a pergunta que será feita por todos é: E como faremos isso?

Muito simples, meus caros. Nós afirmaremos que não votaremos em ninguém que defender Sarney.

Acontece que os aliados de Sarney calcularam e perceberam que o Senador dispõe do apoio de pouco mais da metade dos integrantes do Senado. Sendo assim, se conseguirmos pressionar os respectivos senadores de nossos estados, estes, preocupados com a necessidade de se reelegerem, ou de elegerem um aliado, para a Casa alta do Legislativo, terão receio das consequências e cederão.

Resumindo, é isso. É muito simples, mas pode ser muito eficaz.

Espalhemos essa mensagem. Divulguemos esta Campanha.

Tenhamos o “Fora Sarney”! E também o “Fora aliados de Sarney”!

Quem defende Sarney é leniente, é incentivador da impunidade, é cúmplice do caciquismo, é partícipe da imoralidade.

Esse é o pensamento que temos que ter. Os políticos honestos não só empreendem boas atitudes. Eles se levantam contra as más.

Aqueles que não se comportarem assim, não merecerão nossos votos.

Nós temos a chave para retirar Sarney da Presidência do Senado!

Eu não voto em quem defende Sarney! E você?




Ou referendando o endereço:

http://perspectivapolitica.com.br/campanha-nao-voto-em-quem-defende-sarney/

sexta-feira, 24 de julho de 2009

MV Bill se esquiva de polêmica ...

... e fala sobre o que falta no rap nacional



O rapper MV Bill, que encerra miniturnê em São Paulo nesta sexta-feira (24), na Casa das Caldeiras; a apresentação começa à 1h
Um dos rappers de maior visibilidade nacional, MV Bill engatou uma miniturnê pelo Brasil. Antes de seguir para Minas Gerais, ele realiza hoje seu último show na capital paulista, na Casa das Caldeiras, à 1h. O MC carioca fez outros dois shows na cidade: o primeiro aconteceu no sábado (18), no Hole Club, e o segundo nesta quinta-feira (23), no Ébano Bar.

O Mensageiro da Verdade, significado da sigla inicial de seu nome, conversou com o Guia da Folha Online sobre a quantas anda o rap nacional e sobre seu novo trabalho --o DVD, "Despacho Urbano", em que interpreta suas rimas na companhia de uma banda de rock.

No entanto, evitou falar da polêmica levantada por Diogo Mainardi, colunista da revista "Veja", em seu blog. No texto, o jornalista afirma que os direitos autorais do livro "Falcão: Mulheres e o Tráfico", "em vez de pertencerem a MV Bill e a Celso Athayde [os autores da publicação], pertencem à fornecedora da Petrobras, a R.A. Brandão Produções Artísticas". A fornecedora teria recebido R$ 4,5 milhões da Petrobras para tocar projetos como o de Bill, lançado pela editora Objetiva. De acordo com o rapper, que publicou uma nota de esclarecimento oficial em seu blog e evita falar sobre o assunto com a imprensa, a publicação do livro "não teve nem tem nenhum envolvimento da Petrobras, o verdadeiro alvo da publicação".

Conhecido por seu engajamento social com comunidades carentes do Rio de Janeiro, em especial a Cidade de Deus, onde cresceu, MV Bill é um dos agitadores da ONG Cufa (Central Única das Favelas), da qual também participa Celso Athayde.

Enquanto MV Bill não leva a banda do DVD ao palco, a MC Kmila, o DJ Tony e o violinista Antonio Rodrigues o acompanham nos shows. "Ainda não consegui organizar tudo para fazer a turnê do DVD, apresentar minhas rimas novas com a roupagem rock'n'roll, mas foi bom ver o público cantando meus trabalhos antigos e os mais recentes, tudo na ponta da língua".

Leia a entrevista completa:

Folha - Por que o rock?
MV Bill - O rock foi escolhido porque, junto com o hip hop, são os ritmos musicais que, há duas, três décadas, mais movimentam e mobilizam a juventude no mundo inteiro. É uma junção que já aconteceu em outros momentos, são dois ritmos que já dialogam. Apesar de saber que esse é um tipo de projeto que nenhuma gravadora aceitararia com facilidade, eu queria trazer minha versão. Em tempos de crise, elas não estão afim de ousar muito. E, curiosamente, eu consegui essa ousadia de forma independente, contando com pessoas que acreditaram no meu trabalho e trabalharam por amor, sem cobrar nada. Além disso, meu trabalho recebe, pela primeira vez, uma qualidade audiovisual que nunca teve. Aproveitei também para reunir todos os meus videoclipes, que são 11, alguns inéditos, alguns remasterizados. Acabei transformando esse DVD em material de colecionador, para quem curte meu trabalho poder ter toda a obra.

Folha - Videoclipe. Está aí um recurso que o rap não usa muito...
MV Bill - Na verdade, acho que no rap falta muita coisa ainda, inclusive profissionalização. Assim, um maior cuidado com o próprio trabalho. Tem muitos grupos novos, da nova geração, que são bons, mas que às vezes não levam com a seriedade e o profissionalismo que a música merece. Eu sempre levei meu trabalho tentando ser profissional e ao mesmo tempo tentando não pirar por conta dessa profissionalização, e acho que o DVD sintetiza muito bem minha carreira até aqui e de uma forma muito bem cuidada. E o mais legal de tudo é poder fazer com que essa qualidade chegue até as pessoas por um preço muito baixo, R$ 5. Primeiro porque a gente combate os preços abusivos, mostrando que é desumano um DVD a R$ 40. Em momentos de crise financeira, crise fonográfica, a gente faz com que nossa música chegue de forma muito mais rápida e fácil até as pessoas.

Folha - O que falta, então, para o rap nacional dar um passo à frente?
MV Bill - Existe ainda um preconceito muito grande das rádios, que têm preferência explícita pelo hip hop americano. As emissoras de videoclipe também têm essa preferência, principalmente o Multishow, que deixa claro que não passa nada de hip hop brasileiro. E tem a questão das próprias produções, que acho que têm sempre que dar uma melhorada, procurar melhorar. Mas acho que isso é uma transição natural. Eu estou achando muito bom que o hip hop está passando por uma renovação, porque é uma chance de todo mundo rever conceitos, rever postura, rever letras, rever o que pregou, os erros de cada um. Acho que isso está sendo bom para dar uma reciclada, uma respirada, para abrir espaço para os grupos novos mostrarem seu trabalho.

Folha - E aquele clipe com o Caetano Veloso? Nunca mais vi passar, só na época que lançou.
MV Bill - Pois é, esse foi mais um caso que representa isso que eu estava te falando. Por mais que o hip hop faça boa música, bons clipes, às vezes não tem espaço. Esse foi um videoclipe que eu ganhei de presente do Bruno Bastos, de produtora chamada O2. Ele disse que se amarrava no meu trabalho, que achava os meus últimos videoclipes muito bons, mas que poderia fazer algo muito melhor. O moleque era um ousado mesmo, então eu topei na hora. Tiveram aquela ideia de colocar o esparadrapo na boca do Caetano e ele aceitou tudo numa boa. E depois dessa correria, a pouca exibição do videoclipe na televisão não justificou todo o trabalho. Não que o Youtube, por exemplo, não seja importante, mas se fosse para criar algo para a Internet não teríamos gasto tanto dinheiro para fazer em película. Mas acho que com o hip hop voltando a respirar, isso pode mudar. Na minha opinião, o rap é um dos estilos de música no Brasil que mais tem condições de fazer os clipes mais incríveis, por conta do que aborda.

Folha - Da nova geração, quem tem feito coisa boa?
MV Bill - Na verdade eu conheço muita coisa, porque lá no Rio eu tenho um programa de rádio sobre hip hop. Sou ouvido em várias partes do Brasil, porque é um programa só de hip hop nacional. Isso envolve todo um trabalho de pesquisa. Buscamos músicas de várias partes do Brasil, mas aquelas com um pouco mais de qualidade, melhor produzidas, mais benfeitas. Tem um rapaz no Rio chamado Romeu R3, ele foi o destaque do RPB Festival, que é um festival de rap popular brasileiro, organizado pela CUFA, com concorrentes do Brasil inteiro; tem também um grupo do Rio Grande do Sul chamado Rafuagi. Aqui de São Paulo tem um cara chamado Emicida, que é muito bom também. Não o conheço pessoalmente, mas já ouvi coisas dele na Internet e achei bem legal.

Folha - E shows lá fora, tem alguma coisa marcada? Você já foi para a Europa há muito tempo, não?
MV Bill - Eu sou bastante convidado por Portugal, acho que por conta da língua, por Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, mas as propostas não têm sido legais. Eu já tive algumas experiências no exterior que não foram muito boas. Eu fui pra Nigéria para participar de um festival de cinema, e as condições precárias do país me deixaram um pouco chocado. Para que sair de casa com tanta coisa para fazer em nosso próprio país? Ir passar perrengue lá longe. Isso me assusta um pouco. Eu tenho fobia, pavor, pânico dessas paradas, então prefiro ficar por aqui. Já tive oportunidade de ir pra Europa sim, e foi legal, porque o que me moveu para lá não foi meu trabalho musical somente, foi o conjunto da obra, foram os meus feitos sociais. Naquela época era "Cabeça de Porco" o livro que estava em evidência e minha música foi um complemento de tudo isso. Foi muito bom que o que eu pude fazer lá é uma coisa que eu tenho feito muito aqui no Brasil também, que é unir palestras e show. Às vezes, eu chego mais cedo no lugar, troco uma ideia com a juventude e depois toco à noite.

Folha - "Falcão: Mulheres e o Tráfico" é seu livro mais recente. O que ele te trouxe de resultados?
MV Bill - Nossa grande escola é a nossa própria realidade. Minha e do Celso [Athayde], nossa origem. Eu sou da Cidade de Deus e ele da Favela do Sapo, em Senador Camará. Acho que aqueles anos todos de pesquisa nos deram muita experiência, muito conhecimento, muitas histórias também. Tanto que para confeccionar o livro não precisamos recorrer, voltar às favelas. Com as histórias que já tinham sido coletadas, a gente só tentou dar a continuidade. E na continuidade a gente descobriu que quem tinha sobrevivido eram somente as mulheres e o quão dura e próxima do crime era a vida delas.

Folha - Você já tinha outro livro na praça, então não foi difícil colocar esse no mercado?
MV Bill - Eu e o Celso tivemos uma experiência anterior com o "Cabeça de Porco", que não foi escrito só por nós, mas teve a participação importantíssima do Luiz Eduardo Soares [autor de "Elite da Tropa" (2006)]. Na verdade, ele nos encorajou bastante, ele tinha acesso aos nosso textos e pedia para que a gente publicasse, que seria muito bom. Então, começamos a confrontar nossos textos e a ver que ali existiam muitos pontos em comum e que seriam muito interessantes para os leitores. O feedback foi bom, as pessoas comentavam sobre a parte técnica, do Luiz, e a parte também quase cinematográfica que eu e Celso demos à obra. Começamos a tomar gosto por aquilo e depois dessa parceria com o Luiz seguimos nosso próprio caminho.

Folha - E o apoio financeiro para o livro? Ele foi publicado pela Objetiva com apoio da R.A. Brandão, que por sua vez recebia incentivo da Petrobras. Como estouraram as acusações sobre o mal uso desse dinheiro?
MV Bill - Não tivemos o apoio de ninguém. Quem fez o livro fomos eu e Celso. E ele saiu pela Objetiva. Minha resposta para isso tudo está no meu blog, não tenho muito mais a dizer.

Folha - Qual seu envolvimento atual com a Cufa e a comunidade onde você nasceu?
MV Bill - Lá eu deveria ser coordenador. Mas não dá para ser coordenador estando aqui em São Paulo três dias, por exemplo, fazendo show. Eu sou presidente de honra. Tem os coordenadores, os oficineiros, que cuidam de tudo lá. As atividades se modificam de acordo com cada base, com cada cidade. Na Cidade de Deus, por exemplo, tem aula de teatro, break, skate, basquete de rua, grafite, tem as salas com os computadores para acesso à Internet, tem sala de leitura, curso de audiovisual. Todo mundo tem acesso, não paga nada, mas como não temos uma estrutura gigantesca as vagas são limitadas.

Folha - O rap nacional passou por uma fase de rimas mais amarguradas, que predominavam sobre letras mais descompromissadas com a questão social e política do país. Como você vê isso tudo hoje em dia?
MV Bill - Existiu um período em que houve um entendimento errado dos próprios caras que faziam hip hop. Para eles, fazer rap de sucesso era sinônimo de falar do crime, mesmo sem ser do crime. Isso acabou se tornando a receita do sucesso. Então as músicas começaram a soar falsas, irreais. No entanto, a música rap foi a única que falou por muitos sobre a questão da criminalidade. E essa questão é muito séria até hoje dentro das comunidades --alguns jovens, por questões sociais, acabam sendo empurrados para esse único caminho. E o rap contribuiu para isso de alguma forma, à medida que pregava que o legal era isso, ser bandido. Mas as pessoas cansaram de ouvir isso. Eu, por exemplo, sou um cara que desde o primeiro disco tenho música que fala de festa, de amor. Tanto que a minha música de maior repercussão atualmente, a "Estilo Vagabundo", fala da briga de um casal. Ela não tem nada de questão social, apesar de essa parte ganhar mais expressão em mim, porque eu não só canto, eu faço. Mas ainda tem muita coisa a ser feita no rap. Tem amigo da minha mãe que nem sabe que existe rap nacional, só conhece os gringos. Isso mostra que estamos muito no começo de tudo ainda.

Folha - Por que você ficou tanto tempo sem vir para São Paulo?
MV Bill - Há uns anos rolava um esquema de jabá no rap. Tínhamos que pagar para a rádio um valor em dinheiro para que nossa música tocasse. Além de ter que fazer isso, geralmente o produtor escolhia a música mais violenta, e isso incentivava os grupos a fazerem mais letras desse tipo. Isso acabou dando uma matada no rap. Você via uns caras bem-nascidos, com uma família legal, falando de crime e ainda achavam que era coisa dos "boys" falar português correto. Eu não aguentei isso e resolvi sair desse esquema. E tinha outro problema também. Começaram a fazer festa com 15 grupos na programação. As pessoas não tinham como assistir show de ninguém, os grupos tocavam cada um 20 minutos de qualquer maneira, sem passar o som. Tinha grupo entrando no palco 8h da manhã. Lembro uma vez, no Reggae Night, que eu saí do palco às 7h da manhã e o Sabotage esperando para entrar às 8h. Então, eu vi aquilo acontecendo comigo e caí fora. Mas, agora, fico feliz por isso ter acontecido. Não por ter ficado três anos sem tocar aqui, mas por poder voltar e enxergar uma nova cena, conhecer pessoas com a mente mais aberta.

Folha - E sábado, que foi seu primeiro show aqui, o que você sentiu do público?
MV Bill - Primeiro eu senti claustrofobia, estava muito cheio e quente (risos). Mas senti uma ansiedade mútua: eu estava muito afim de tocar e eles de assistirem ao show. Foi uma das melhores participações minhas em palcos de São Paulo. Já toquei em várias festas legais, mas esse momento foi legal porque foi um momento de reencontro. Encontrar São Paulo cantando músicas novas e antigas na ponta da língua. O público bem eclético. Tinha muita menina e isso é muito bom, porque antes era só homem na plateia

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Marimbondos de fogo é coisa nossa!!!!!!!!!

Marimbondos de fogo,livro de Jose Sarney, que e' imortal da ABL. Quem encontrar um leitor do Sarney, ira' a Brasilia ensinar o Lula a escrever ! Realmente Sarney e' escritor, escreve a historia do Brasil como ele quer. SÓ falta ele dizer que o livro foi Ze Dirceu que escreveu ... VC JÁ LEU JOSÉ SARNEY ???????????????????????/

me diga, parafraseando Churchill, O Brasil nao e' um Pais serio ????? isso nao e' sério , 'e gravissímo !
O Brasil e' a propria piada de mau gosto. So' que o Brasil, SOMOS NO'S. Agora a classe MERDIA não tem mais ditadura, os comunistas, esquerdistas e Fernandos Henriques da vida estavam e estão no Poder, e o povo cada vez mais alienado e satisfeito com a miséria e ignorância, pois, pelo menos, a gente vive, tem TV(arggh), um carrinho requenguela, e sobrevivemos com o que temos ...
Essa pouca vergonha, avalisada pela Mídia Mundial, se perpetua ha séculos !
Eu como humorista, não posso reclamar, tenho material farto desde 1963. Isso porque nasci em 63. Se nao seria 1500.
Vamos comecar assim : movimento FORA SARNEY, FORA LULA, FORA COLLOR(de novo), FORA DILMA( que nem entrou mas FORA !!!), FORA MALUF, FORA BOLSONARO, FORA PMDB-PSDB-PDT- PSB- PT - FORA FORA FORA FORA FYOFORA ! A cara de pau, cinismo, hipocrisia esta estabelecida na imprensa, nos meios de comunicacao. O Ministerio Publico omisso e conivente com essa caterva(parafraseando o Eneas), e vc indignado ! porra, indignado ? o que adianta ?
Indignacão tem que ter ação. Eu pelo menos, meto o pau no Bispo Macedo, Rede Globo, Politicos e tudo que se move e faz sombra, e pago um preco por isso. Mas, e vc ?
vamos fazer campanhas que sejam radicais mesmo tipo VOTE NULO, VOTE NO MACACO TIÃO, VOTE NA COLIGACÃO JESUS- BUDA - KRSNA - MAOME - mas o Bispo não pode ser o tesoureiro.
Bem, se tiverem ideias, mandem. Senão, deixa assim mesmo. O que e' um peido pra quem esta todo cagado ? Rey Biannchi
O Bush saiu, mas agora a coisa ficou negra aqui nos EUA ...rs( humor negro 'e quando o Mussum e o Eddie Murphy estao no palco ?)
Tomara que Martin Luther King inspire Obama ... e o Padre Cicero enfie o cajado no rabo do Lula e sua corja !
José Sarney já foi alvo de críticas afiadas de alguns intelectuais, entre os quais se destacam Paulo Francis e Millôr Fernandes. A respeito de Brejal dos Guajas, Millôr disse que se tratava de "uma obra-prima sem similar na literatura de todos os tempos, pois só um gênio poderia fazer um livro errado da primeira à última frase"[12]. Afirmou ainda que "em qualquer país civilizado Brejal dos Guajas seria motivo para impeachment". Além disso, quando foi publicado o livro de poesias "Marimbondos de Fogo", o grupo Casseta & Planeta disse que a obra era parte da trilogia completada por "Marimbondos de Porre" e "Marimbondos de Ressaca"[13].






REY BIANNCHI

Entenda como as pedaladas interferem no prazer sexual das mulheres

Andar de bicicleta pode interferir na sensibilidade da região genital feminina



Os ciclistas estão cansados de ouvir que pedalar em excesso pode causar impotência sexual. Agora, porém, especialistas começam a questionar se as mulheres também podem apresentar qualquer perda de sensibilidade sexual relacionada ao ciclismo.

Recente pesquisa elaborada por especialistas de Nova York e de Ohio, publicada no The Journal of Sexual Medicine, avaliou a sensibilidade da genitália de mulheres ciclistas com o uso de um equipamento exclusivo de vibração, além de verificar o grau de satisfação sexual destas por meio de questionários.

A pesquisa apontou que a posição das atletas no selim da bicicleta como o principal motivo das alterações nervosas na região genital das mulheres. Só que essa tese não é aceita pela maioria dos profissionais da área médica. O professor de ginecologia endócrina e climatério da Escola Paulista de Medicina, Mauro Abi Haidar, por exemplo, não concorda com os resultados da pesquisa norte-americana. Na realidade, a sensibilidade em cada parte da genitália varia muito entre as mulheres. Talvez, se a atleta sofresse alguma lesão em determinado local, poderia perder a sensibilidade , acredita Mauro.

A líder do ranking nacional de mountain bike, que treina todos os dias da semana por várias horas seguidas, assegurou que o ciclismo é um fator estimulante e não inibidor do sexo. Não atrapalha. O esporte faz com que a atleta libere endorfina no corpo, o que dá uma sensação de prazer. É um estimulante sexual , disse.

Prova disso é que nenhuma das ciclistas que respondeu o questionário da pesquisa do The Journal of Sexual Medicine reclamou de alguma disfunção ou alegou insatisfação sexual.

Ciclismo e impotência sexual
Em 1997, uma pesquisa realizada em um clube de ciclismo de Boston, nos Estados Unidos, demonstrou que 4% dos homens tinham impotência sexual por praticar ciclismo. A explicação desse problema seria a longa permanência no selim da bicicleta, o que causa forte pressão sobre o períneo região do corpo situada entre o ânus e o osso púbico e danifica permanentemente a circulação sanguínea no pênis.

Coordenador da pesquisa, o professor de urologia e de ginecologia na Escola de Medicina da Universidade de Boston, Irwin Goldstein, ressaltou, no entanto, que apesar dos potenciais riscos, o ciclismo oferece imensos benefícios à saúde. Aproximadamente 131 milhões de norte-americanos pedalam porque é um esporte acessível, simples de aprender e que pode ser praticado indoor ou outdoor. Exercícios físicos regulares desenvolvem a saúde cardiovascular do indivíduo e reduzem a pressão sanguínea , afirmou Irwin.

A maioria dos homens pode tirar proveito da pedalada moderada sem se preocupar com problemas de impotência. Mas, antes de começar a praticar ciclismo, é importante ter uma bicicleta apropriada e, sobretudo, um selim confortável , finalizou Goldstein

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Fotos e vídeos caseiros de momentos íntimos na web surpreendem vítimas

Tudo era uma brincadeira ou um registro de momentos que diziam respeito, apenas, a duas pessoas. De repente, você acessa a internet, checa seu e-mail ou perfil em redes sociais e se depara com uma surpresa: fotos ou vídeos mostrando a sua intimidade estão ao alcance de um clique.

Quem já fotografou ou filmou a si mesmo em poses ou movimentos sensuais e sexuais está sujeito a virar atração na internet. Com a disseminação da tecnologia, fica cada vez mais comum encontrar na rede imagens de anônimos em situações que ultrapassam as quatro paredes --nem sempre por vontade própria.

Uma leva de celebridades, como Paris Hilton, Vanessa Hudgens e Daniella Cicarelli, já teve fotos e vídeos divulgados na internet sem autorização. Ganharam os holofotes, é claro, mas também tiveram que recorrer à Justiça para retirar o conteúdo do ar -quase sempre, sem sucesso.

O fenômeno é chamado de sexting nos Estados Unidos. O neologismo diz respeito à junção de sex (sexo) e texting (troca de mensagens por celular) e já é assunto de pesquisa -uma publicada no fim de 2008 mostra que um em cada cinco jovens norte-americanos com idades entre 13 e 19 anos já enviou pelo celular algum tipo de foto ou vídeo de si mesmo nu ou seminu. Entre os jovens adultos, de 20 a 26 anos, o fenômeno é ainda maior: um terço declarou já ter feito sexting.

Nas mãos de pessoas erradas, esse tipo de conteúdo pode virar um grande problema. Imagine só se um ex-namorado divulga na internet fotos e vídeos do antigo parceiro para se vingar ou manchar sua reputação? A prática existe e já ganhou denominação: "revenge porn" (pornografia da vingança, em tradução livre).

Sexting nos EUA

Um grande número de adolescentes e jovens adultos já enviou ou postou na internet fotos de si mesmos nus ou seminus. Nos EUA, um em cada cinco adolescentes afirma já ter praticado sexting, segundo pesquisa realizada no ano passado pela National Campaign to Prevent Teen and Unplanned Pregnancy (campanha nacional para prevenção de casos de gravidez entre adolescentes e gravidez indesejada).

O estudou trabalhou sobre 1.280 entrevistas com adolescentes (13 a 19 anos) e jovens adultos (20 a 26 anos).

A pesquisa aponta que 71% das adolescentes e 67% dos adolescentes enviaram ou postaram conteúdo sexual para seus namorados -21% das meninas e 39% dos meninos disseram que enviaram conteúdo para alguém que eles queriam namorar ou sair junto.

Dos entrevistados, 15% afirmaram que enviaram imagens de si mesmos nus ou seminus para pessoas que eles só conheciam por meio da internet.

A pesquisa demonstrou que todos sabem que material desse tipo é potencialmente perigoso: 75% dos adolescentes e 71% dos jovens adultos disseram que enviar conteúdo com sugestão sexual "pode ter sérias consequências negativas".

Eles sabem, também, que muitas vezes suas imagens são compartilhadas com pessoas que eles nem conhecem.

"Acho que uma das principais preocupações em relação aos jovens é que eles compartilham informações em demasiado. Colocam fotos em redes sociais, dizem para onde vão. Isso é um perigo", afirma Stephen Balkam, presidente do Fosi (Family Online Safety Institute; instituto para segurança on-line da família, em tradução livre).

Os motivos para o sexting são variados: a maioria diz que é uma atividade divertida e de flerte. Entre as garotas, 51% dizem que a pressão dos garotos é a razão pela qual elas enviam as imagens. Enviar um presente sexy para o namorado também é um dos motivos. Os adolescentes dizem ainda que, em alguns casos, enviam conteúdo provocante como resposta a um que já receberam.

Para 40% das meninas, enviar essas imagens ou mensagens é uma piada; 34% já fizeram isso para se sentir sexies.

Entre os motivos de preocupação dos adolescentes, estão se arrepender depois, manchar a reputação, prejudicar as chances ou a relação com o outro e, em quarto lugar, desapontar a família.

Dicas para os pais

A pesquisa fornece dicas para os pais, como conversar abertamente com seus filhos sobre o que eles fazem na rede e no celular, saber com quem eles se comunicam e impor limites para tempo de uso das ferramentas. E recomenda ficar de olho no que eles postam em perfis.

"Converse com seu filho sobre o que você considera um comportamento "eletrônico" apropriado. Assim como certas roupas saem do limite ou certos modos de falar não são aceitos em casa, deixe claro o que é e o que não é permitido on-line", diz o texto

VIVEMOS NUM ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO?

Democracia, palavra que de tanto ser usada virou chavão. Em princípio acreditamos que a prática da democracia se sustenta apenas no direito de escolha. Se analisada sob esta ótica poderíamos dizer que o modelo implantado por Chaves na Venezuela respeita os princípios democráticos, afinal de contas, na Venezuela o que não falta são referendos. E foi seguindo este paradigma que Zelaya propôs um referendo em Honduras deixando nas mãos do “povo” o direito de garantir a sua perpetuação no poder, o que, segundo ele, segue as regras da democracia, uma vez que cabe ao povo escolher. E também foi pensando no respeito à democracia que os militares hondurenhos tomaram o poder a força, mas afirmando que em breve haveria eleições, plebiscitos, referendos e todos os processos de escolhas para que “o povo” pudesse escolher quem os iria governar. Isto parece um paradoxo?

No Brasil nos vangloriamos de viver num “estado democrático de direito”, que respeita a democracia, porém em um País de mestiços o que vemos é a pouca representação da população de afrobrasileiros nas instâncias do poder político e econômico. Essa pouca representatividade também acontece com as mulheres, aí eu pergunto onde está a democracia de gênero? Pior ainda é quando nos questionamos sobre a democracia econômica ou material, pois o que vemos é a total dominação das instâncias de representação política dos detentores do capital, o que nos faz pensar, estamos numa democracia ou numa plutocracia?

Pois bem, viver em democracia não é apenas ter direito de escolha através do voto, é preciso que todos tenham acesso ao conhecimento de forma geral e irrestrita, pois só dessa maneira será possível potencializar as nossas habilidades. Praticar a democracia é ter acesso as mesmas condições jurídicas, sem privilégios de uma determinada classe sobre a outra. Viver em democracia é ter acesso a um espaço urbano ou rural necessário e com condições dignas de sobrevivência. Viver em uma democracia é poder alimentar a si e a seus filhos, além de ter acesso ao lazer, pois como já disse o poeta “a gente não quer só comida”. Desfrutar dos benefícios da democracia subentende-se ter direito a ser visto e ouvido e poder acessar de forma indiscriminada nos meios de comunicação.

Bem, só podemos dizer que vivemos em um estado democrático de direito quando este Estado tiver um governo do povo e que governe para o povo todo respeitando todos esses princípios aqui enumerados. Então não vamos nos iludir achando que o simples exercício de escolher, nos faz praticar a democracia. Democracia se faz quando a sociedade tiver capacidade de se representar nas instâncias econômicas e políticas de forma paritária, com imprensa forte, autônoma, porém não hegemônica. Dessa forma, todo o anacronismo de um Chaves na Venezuela ou dos militares em Honduras não podem ser satanizados sem levarmos em conta que o País que se declara “berço da democracia no mundo”, só agora teve um negro como presidente e isto graças a um orçamento milionário de campanha. Do outro lado do Atlântico a Europa, que se declara “berço da civilização”, desrespeita e discrimina imigrantes. Na Inglaterra, o caso Jean Charles pode até ter virado filme, mas a polícia inglesa ainda não foi punida. Isto sem falar dos inúmeros constrangimentos sofridos por latinos nos aeroportos europeus e os constantes ataques dos grupos neo-nazistas a imigrantes.

Caro leitor, cuidado com essa máxima "se escolho através do voto, logo pratico democracia". Porque acredito que os deputados acusados de se apropriar indevidamente de mais de trezentos milhões de reais da Assembléia Legislativa de Alagoas e que agora foram reintegrados ao cargo, graças a uma decisão despótica do ministro do STF Gilmar Mendes, que anulou a decisão do Tribunal de Justiça de Alagoas que tinha afastado onze deputados, deverá em sua maioria, ter seus mandatos confirmados pelo povo nas urnas. E nada mais “democrático” do que ver a vontade soberana do povo respeitada. No entanto, em Alagoas vinte e quatro famílias são donas de mais de cinqüenta por cento das terras; os analfabetos iletrados chegam a 27% da população; a população que se encontra em condição de risco social chega a 42%; que o PIB de Alagoas é de 0,66% ficando em vigésimo lugar no ranking nacional; o IDJ (índice de desenvolvimento da juventude), um relatório de desenvolvimento juvenil feito pela UNESCO, e que aponta a situação social e econômica dos jovens brasileiros na faixa de 15 a 24 anos, coloca no índice geral, Alagoas como o estado com pior desempenho 0,337, enquanto que o melhor resultado ficou com estado de Santa Catarina com 0,673. Nos quesitos Educação (0,230), Saúde (0,571) e Renda (0,209) Alagoas também acumulou os piores resultados. Então, quando você apelar para a máxima "todo povo tem o governo que merece”, uma vez que é dado a este povo o direito de votar, analise as condições deste povo, e analise também as palavras de Nietzsche quando afirmou “a miséria impede que o homem pense”. Não se indigne de ver figuras como a dos deputados taturanas alagoanos permanecerem no poder achando que a culpa é do povo porque cabe a ele o simples direito de escolher aquilo que não conhece, a sua realidade.

Então eu pergunto, vivemos num estado democrático de direito?




Givanildo Ferreira
Cientista Social
gilcs@hotmail.com

terça-feira, 21 de julho de 2009

Curiosidades do corpo humano

A comida leva sete segundos para ir da boca ao estômago.
- Um fio de cabelo agüenta o peso de 3 kg.
- O órgão sexual do homem é três vezes o comprimento do seu polegar.
- O fêmur é mais forte que concreto.
- O coração da mulher bate mais rápido que o do homem.
- Existem aproximadamente um trilhão de bactérias em cada pé.
- As mulheres piscam duas vezes mais que os homens.
- O peso médio da pele é duas vezes maior que o do cérebro.
- Seu corpo utiliza mais de 300 músculos para manter o equilíbrio quando está parado em pé.
- Se a saliva não consegue dissolver algo, não se consegue sentir seu sabor.

- As mulheres que estão lendo este texto já terminaram.


- Os homens ainda estão ocupados medindo seus polegares.

Revista Veja 'ironiza' relação de Lula com Fernando Collor

O presidente está com o senador e manda 'um abraço' para os antigos amigos, diz reportagem




A revista Veja desta semana traz uma grande reportagem sobre a relação entre o presidente Lula e o senador alagoano e ex-presidente Fernando Collor de Melo. Em uma linguagem ácida a matéria traça um perfil sobre os dois grandes personagens da política brasileira.

Em sua versão online a revista lembra o processo de impeachmant sofrido por Collor , que depois foi absolvido na Justiça, e relembra a posição do entãolíder do PT, Luis Inácio Lula da Silva sobre o alagoano.

Veja abaixo um trecho da matéria

Lula está com Fernando Collor e não abre. Para seu passado e para as pessoas que o seguiram com admiração na gloriosa trajetória da liderança sindical até o posto mais alto da hierarquia política do país, a presidência da República, ele manda "aquele abraço".

Os ingleses têm um ditado memorável e adequado a momentos parecidos com esses: "Politics make strange bedfellows", que se traduz livremente por algo como a "política forma os mais estranhos casais". Mas que casal formam Lula e Collor? Um estranho casal. Lembra um pouco a distinção que o traidor do livro "O fator humano", do grande romancista inglês Graham Greene fazia entre o comunismo e o capitalismo.

Ele justificava seu trabalho de espionagem em favor da União Soviética com a explicação de que "os pecados do comunismo pertencem ao passado, enquanto os do capitalismo ao presente." Levado ao impeachment em 1992 por corrupção, prática de que ele e seu governo passaram ser símbolos no Brasil, Collor é o cônjuge cujos pecados pertencem ao passado. Os de Lula são do presente: a vista grossa e a legitimização (dada por sua enorme popularidade) da fisiologia, da corrupção e do coronelismo na política brasileira.

Mais grave talvez do que absolver condutas impróprias ao abraçar certos tipos em público é o objetivo pelo qual Lula se presta a esse papel. Lula abomina derrotas políticas. Toda vez que foi derrotado no Congresso, independentemente da justeza da decisão dos parlamentares, sentiu-se pessoalmente ofendido.

A companhia de gente como Collor, José Sarney e Renan Calheiros lhe causa menos desconforto do que uma derrota no Congresso. Para evitá-las ele faz qualquer coisa, até mesmo correndo o risco de passar à história como um democrata com credenciais menos impecáveis do que as que realmente possui. Tamanho é o vigor da blitzkrieg do executivo sobre o Congresso que, para muitos analistas, Lula já está desrespeitando o preceito constitucional da independência dos poderes.

Todas as Constituições brasileiras desde 1824 seguem o preceito da separação dos poderes, o que, é óbvio, não inibiu os governantes de bulir com o parlamento. Na opinião de Octaciano, todos os governos desde a redemocratização interferiram indevidamente no Congresso. Antes era mais às claras. Getúlio Vargas e os militares simplesmente fecharam o Congresso.. O vício redente mais comum é a cooptação de partidos por meio de cargos e verbas para a formação de maiorias. Mas nenhum chegou à obsessão do lulismo, que insituiu o mensalão para controlar a Câmara e, agora, tenta subordinar o Congresso ao Executivo.

Formalmente, diga-se, a separação e independência entre os poderes não é uma pré-condição para o funcionamento de uma democracia. Para ficarmos com um único exemplo, a Inglaterra tem um regime democrático exemplar, mas no seu sistema de governo parlamentarista os poderes se embaralham.

O chefe do executivo inglês, o primeiro-ministro, é sempre um membro da Casa dos Comuns, a câmara baixa do Parlamento - e ele é elevado ou é apeado do poder não pela vontade popular expressa pelo voto direto, mas por decisão da maioria de seu partido. O poder judiciário na Inglaterra, por sua vez, é função dos lordes da câmara alta do Parlamento. Se não é, como a Inglaterra demonstra, o voto direto no chefe do executivo ou a separação ou a independência dos poderes, o que mesmo define a democracia? A garantia de que nenhum grupo político se perpetue o poder.