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sábado, 23 de janeiro de 2010

Médicos Sem Fronteiras acusam EUA por atrasos na ajuda ao Haiti

Uma das principais organizações humanitárias da França acusou nesta quarta-feira os Estados Unidos de prejudicarem as operações de auxílio no Haiti e de causarem graves atrasos para os médicos que tentam levar ajuda vital às vítimas do terremoto deste mês.
Françoise Saulnier, diretora jurídica dos Médicos Sem Fronteiras, disse que vários dias foram perdidos porque o principal aeroporto de Porto Príncipe, agora sob controle dos EUA, foi bloqueado para o tráfego militar.
"Perdemos três dias", afirmou ela à TV Reuters. "E esses três dias criaram um enorme problema de infecções e gangrenas, com amputações que agora são necessárias, enquanto poderíamos realmente ter poupado isso a essa gente".
A entidade, criada em 1971 por um grupo de jornalistas e médicos, entre os quais o atual chanceler francês Bernard Kouchner, queixou-se de que cinco aeronaves levando 85 toneladas de medicamentos e suprimentos cirúrgicos foram barradas no aeroporto de Porto Príncipe desde domingo à noite.
O secretário francês da Cooperação Internacional, Alain Joyandet, queixou-se no fim de semana às autoridades dos EUA depois que um avião da França com ajuda humanitária foi impedido de pousar na capital haitiana. Mas a presidência francesa minimizou o incidente, dizendo que o governo estava satisfeito com o grau de cooperação com os EUA.
Os EUA levaram ou estão levando cerca de 12 mil soldados ao Haiti por causa do terremoto do dia 12, que matou até 200 mil pessoas e deixou cerca de 3 milhões de feridos e desabrigados.
Saulnier declarou que a situação dos cirurgiões que atuam no Haiti está extremamente difícil, e que as equipes de auxílio foram obrigadas a comprar equipamentos improvisados nos mercados locais para serrar ossos.
"Está simplesmente apocalíptico no momento, com pessoas em péssima situação e uma condição em deterioração", disse ela, acreditando que houve uma "verdadeira má gestão de questões vitais".
"Você tem os primeiros três dias para tentar tirar as pessoas dos (escombros de) edifícios, outros três para lhes dar atenção médica e cirúrgica, e então todo o resto, emergências, comida, abrigo, água - tudo vem depois disso", afirmou.
"E, agora, tudo foi misturado e a atenção urgente e vital ao povo foi adiada (por causa da) logística militar, que é útil, mas não no terceiro dia, não no quarto dia, mas talvez no oitavo dia. Esta logística militar realmente congestionou o aeroporto e levou a esta má gestão".

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

2010: quem vai governar o mundo no ano do Tigre?

Em boa parte do mundo, o novo ano só começará em 14 de fevereiro, dia do Ano Novo chinês. Adeus ano do Boi, bom dia ano do Tigre. Segundo a astrologia chinesa, esse tigre será de metal. É suficiente para gelar o sangue daqueles que, no Ocidente, no Japão ou na Índia, assistem à inexorável ascensão do gigante chinês no cenário mundial, perguntando-se aonde isso vai parar. Aliás, Pequim acaba de anunciar uma previsão de crescimento de seu PIB de 9,5% em 2010. Crise? Que crise?

Em outros lugares, o espectro da Grande Depressão se afastou, mas uma crise pode esconder outra. O grande abalo financeiro mundial, ao enfraquecer a legitimidade e a autoridade do país de onde partiu, os EUA, provocou uma crise de governança mundial. Quem governará o mundo em 2010? A questão agita tanto Pequim quanto Washington, Tóquio ou Bruxelas, pois 2008 e 2009 foram, desse ponto de vista, igualmente devastadores.

Se a conferência de Copenhague sobre a mudança climática, em dezembro passado, servir de indício, a reconstrução da ordem internacional não será um longo rio tranquilo. Copenhague é, em primeiro lugar, o fracasso da gestão da ONU, templo do multilateralismo herdado da Segunda Guerra Mundial. Os organizadores foram impotentes para conciliar as exigências de 193 países, alguns dos quais eram mais iguais que os outros, segundo a expressão de Coluche. A fórmula de blocos de países não funcionou melhor. A UE ficou ausente.

Foi afinal um punhado de dirigentes que concluiu a negociação, não sem algumas peripécias reveladoras. Barack Obama teve muita dificuldade para administrar uma relação direta com o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, que ora lhe enviava seus adjuntos, ora preferia a companhia dos dirigentes de países emergentes. Obama, pensando que se sentaria sozinho com o chinês, não apenas teve a surpresa de encontrar, reunidos em torno de Wen, os presidentes brasileiro, Lula, e sul-africano, Zuma, como o primeiro-ministro indiano, Singh - que supostamente já teria partido -, mas o chefe de Estado americano foi tão bem recebido que ele mesmo teve de encontrar uma cadeira para sentar-se ao lado de "My friend Lula - Hey, Lula!"

Copenhague também tocou o dobrado do "G-2", se é que jamais existiu. Forjado pelo historiador de Harvard Niall Ferguson em 2007, sob o termo de "Chimerica", a ideia de uma dupla sino-americana, a aliança do maior devedor mundial com seu principal credor, foi popularizada por Zbigniew Brzezinski, ex-conselheiro de Jimmy Carter, que há um ano propôs o conceito de um G-2, "o grupo de dois que poderia mudar o mundo".

Os chineses não têm a menor vontade de codirigir o mundo com os americanos, menos ainda de mudá-lo, por enquanto. Wen Jiabao disse isso em maio de 2009, ao denunciar o conceito de G-2 como "ruim e sem fundamento"; ele prefere de longe a "multipolaridade". Poderíamos imaginar os dirigentes chineses lisonjeados por ver-se repentinamente elevados tão alto no pódio do mundo; é conhecer mal suas preocupações, que se concentram em seu fenomenal esforço de crescimento e sua estabilidade interna. Para eles, o G-2 é oferecer à China para substituir a União Soviética na dupla soviético-americana do fim da Guerra Fria. Longe de reivindicar uma posição de superpotência, a China quer ser considerada um país em desenvolvimento, conforme as estatísticas do PIB por habitante: US$ 3.566 para a China, US$ 46.443 para os EUA. O Japão ainda é a segunda economia do mundo, e a China só produz 7,1% do PIB mundial.

Ser uma superpotência cria expectativas e deveres. Uma superpotência deve ter uma moeda conversível. Uma superpotência pode ser chamada a tornar-se o policial do mundo. Mesmo que Pequim não recuse mais emprestar capacetes-azuis à ONU nem a enviar navios de guerra para o golfo de Áden, suas prioridades são outras. Os dirigentes chineses sabem que essa posição geraria tensões na Ásia: seja o Japão ou a Índia, as outras potências veriam com maus olhos Pequim assumir com Washington as rédeas da governança mundial - sem falar na Rússia.

Quem, então? A globalização fez surgir novas configurações, do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) ao G-20, sobre as ruínas do G-8. Copenhague chegou a inventar o Basic (Brasil, África do Sul, Índia, China). A crise financeira acelerou tudo: o G-20 tornou-se uma cúpula de chefes de Estado, depois em abril de 2009 uma instância decisiva para salvar a comunidade internacional do abismo financeiro, em Londres, onde a China demonstrou uma nova segurança. Seja qual for o esquema, a China terá um papel central, que ela mesma ainda não parece ter definido.

Apesar de sua fragilidade financeira, os EUA continuam sendo a primeira economia do mundo, os campeões da inovação tecnológica e sobretudo a única superpotência militar. São as duas únicas certezas. Como o mundo se articulará, dentro e ao redor desses dois gigantes, resta a ver. Bipolaridade, multipolaridade, alianças e contra-alianças: sob o signo do Tigre, tudo é possível.

Amarelo real

Oriundo das cortes imperiais da China, o chá amarelo é eficaz contra o envelhecimento, facilita o controle do peso e ainda ajuda no combate ao câncer





A bebida de sabor suave e rica em propriedades antioxidantes pode ser inserida no topo da lista das inúmeras contribuições orientais para o equilíbrio do organismo. O aspecto amarelo-dourado é proposital: de acordo com o médico e fitoterapeuta Alexandros Botsaris, do Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais, o chá foi desenvolvido por produtores chineses de modo que tivesse a mesma cor da realeza, para agradar o imperador.
De difícil cultivo e processamento, era uma regalia exclusiva das elites. Um chá, portanto, de alta qualidade, que recentemente vem ganhando notoriedade no mundo ocidental, sobretudo quando o assunto é saúde.
Vantagens no paladar
A planta de origem é a mesma dos chás verde, branco e vermelho, de nome científico Camellia sinensis ou Thea sinensis. A diferença está no modo de produção (veja na página 38). "Depois de colhidas, as folhas passam por um processo de secagem lento", explica Botsaris.
De acordo com o fitoterapeuta, elas ficam repousadas até adquirirem uma aparência mais amarelada, o que faz que a cor do chá também mude. Por ser um procedimento trabalhoso, o chá amarelo é o mais raro entre os demais tipos, produzido apenas na China. O fator mais levado em conta no momento de sua produção é a eliminação do gosto forte e mais amargo característico do chá-verde, o que constitui a grande diferença entre as duas bebidas.
Com o processo de secagem demorada, o sabor fica mais agradável. "É um gosto leve, fácil de habituar e mais gostoso de apreciar, fazendo que o chá amarelo seja uma opção mais atraente", conta Kali Nardino, consultor farmacêutico da Divine Shen. O aroma também se torna distinto, descrito por muitos especialistas como fresco e floral. "Se for misturado com outras ervas, o cheiro pode ser até confundido com o do chá-preto", diz Nardino.
Além de mais saboroso, o chá amarelo possui tantos benefícios quanto o chá-verde. Ele é rico em três potentes antioxidantes
Três antioxidantes poderosos
O chá amarelo possui tantos benefícios quanto o seu parente, o chá-verde. Nardino explica que ele é rico em três tipos de antioxidantes, chamados polifenóis: "Pertencentes à variedade do catequina/polifenol, esses três compostos são considerados como os antioxidantes mais potentes que podem ser encontrados nos alimentos".
O primeiro, tanino, é o elemento que pode auxiliar na redução do colesterol ruim (LDL), melhorar o fluxo do sistema venoso e prevenir males circulatórios, sobretudo a aterosclerose, doença inflamatória crônica caracterizada pela formação de placas de lipídios e tecidos fibrosos dentro dos vasos sanguíneos.
Já os outros dois tipos, flavonoides e catequina, representam uma ótima vantagem para quem precisa reduzir o excesso de peso: aumentam o metabolismo dos lipídios e dos carboidratos, acelerando a queima de gordura. Esses três polifenóis ainda são responsáveis por proteger o corpo dos chamados radicais livres, que são moléculas ligadas a processos degenerativos do organismo.
Como resultado, há um maior combate ao rápido envelhecimento das células, contribuindo para um corpo mais jovem e saudável. "É por isso que muitos especialistas recomendam a ingestão dessa bebida preciosa para prolongar até mesmo a vida",

Namorante virtual


dois mouses e um coração, indicando um amor virtualÉ muito tesão, muita volúpia, muita beleza, muita paixão. À primeira vista, é todo mundo perfeito. Todos inteligentes, lindos, bem resolvidos. Na verdade, nem sabem bem o que estão fazendo ali.
É muita solidão, é muito descompasso, muita competição e muita inquietação, é muita dúvida, é muita falta de um referencial, falta de medida, falta de amor, falta, falta, falta. Faltas que nem sempre são declaradas neste espaço onde tem muita ilusão.
É muita resolução, muita autossuficiência, muita coragem, muita vaidade, sensualidade, egoísmo, egocentrismo. É tudo isso ou nada disso. É cada um com sua necessidade e sua vontade.
É um misto de tudo que deve com o que não deve ser. Uma miscelânea de vontade com necessidade que passa pela vaidade, dá à volta sobre o egoísmo, dá uma paradinha na paixão e, às vezes, põe o pé no remorso e acaba resolvendo que isso, é o que se precisa para viver melhor, para combater o marasmo da vidinha a dois que há anos não satisfaz mais ou para completar o vazio da vida solitária de quem não consegue se aventurar, seja por que motivo for, à busca de alguém ao vivo e a cores.
A verdade é que esta é mais uma opção do homem atual para se satisfazer sexualmente. Será que poderíamos dizer que arranjamos mais um jeitinho de camuflar nossos anseios por sexo? De negar nossa sexualidade, de negar que somos seres sexuais? Não é exatamente isto que tentamos fazer há milênios? Será que assim, podemos ser felizes sexualmente, sem nos reportar a quem quer que seja? Pagamos o preço do desamor, da falta do toque de peles, dos sons deliciosos dos sussurros e gemidos, dos beijos de língua que quando identificam a química certa nos incendeia e nos apronta para o prazer, simplesmente para não ter que dividir, que conviver ou que dever? Para não termos o trabalho de conquistar e de manter acesa uma paixão. Trabalho?
Realizamos uma pesquisa com um grupo de homens e mulheres que frequentam os sites de encontro e namoro virtual e trouxemos para vocês algumas curiosidades deste território que para nossa surpresa é muito mais frequentado que imaginávamos. Tanto em qualidade de público quanto em quantidade e diversidade de pessoas.
Para a pesquisa, usamos perfil feminino e masculino, com dados pessoais alterados, cadastrados em um site seguro e tradicional de relacionamentos. Usamos, sobretudo, os relatos de Clientes que viveram esta experiência e para um resultado que atendesse às expectativas de pessoas maduras, analisamos e avaliamos perfis de homens e mulheres com idade acima dos 45 anos. Escolhemos o publico maduro por apontar um perfil que encontra mais dificuldade de sair em campo na busca de parceiros ideais. São pessoas casadas, comprometidas ou solteiras e com autoestima afetada por suas histórias de vida e pelos sinais do tempo, entre outros fatores. Não que os mais jovens não encontrem tais dificuldades, contudo, aparentemente, tem mais facilidade em se atirarem nos braços de alguém que os atraiam em uma festa ou ambientes aonde pessoas vão em busca de outras pessoas e “ficam”, por momentos, testando se vai dar em algo mais ou não.
Neste meio de busca por parceiros através da internet, até que as pessoas se encontrem pessoalmente, muitas particularidades eliminatórias são filtradas e o risco de envolvimento com alguém que represente algum tipo de problema pode ser bem menor.
O processo é simples, ágil e seguro. Seguro enquanto você estiver dentro do site de namoro, depois dali, a responsabilidade é de quem passou para o par encontrado, dados pessoais e de localização. É possível fazer um cadastro gratuito muito embora, o site insista com frequência, usando atrativos como, facilidade de melhor comunicação com pessoas que muito te interessaram, sem precisar usar outros meios, a uma assinatura mensal, cujo valor é bastante acessível.
No perfil, você pode colocar a verdade ou inventar codinomes, idade, tipo físico, social e econômico, além de linha de pensamento, hobby e preferências quanto ao parceiro que deseja encontrar. A grande maioria dos perfis é completamente falso, o que tem levado muitas pessoas a desistirem de encontrar alguém por ali.
O site oferece toneladas de perfis do mundo inteiro. Eu disse do mundo inteiro. Você pode conhecer alguém em Portugal, no Japão no Rio Grande do Sul, onde quiser, o que resta saber é se a pessoa está onde disse que está mesmo ou se informou mentindo. Muitos fazem isso, dizem que estão na Itália, por exemplo, e depois que, o outro, aceita conversar pelo MSN ou Skype, ou outro caminho virtual, o encontro pessoal vai ficando sempre difícil de acontecer. O que mentiu usa seu poder de sedução para levar o enganado a permanecer ali, evoluindo no “namoro” até que o sexo com Web Cam aconteça. Na esperança de um dia encontrar seu príncipe ou princesa encantada, muitos se sujeitam e se decepcionam. E os dois sexos agem assim, acreditem! Existem muitos homens e muitas mulheres que não desejam outra coisa que se relacionarem sexualmente por de trás das câmeras. O processo certamente envolve masturbação compartilhada, estimulada por Streep Tease, gestos sensuais e palavras e termos eróticos.
Esta realmente é uma tendência, tendo em vista o risco de se relacionar pessoalmente no mundo de hoje. O nível de envolvimento é infinitamente menor e a probabilidade de um ter que lidar com as chatices e mazelas do outro, talvez nem exista. Ninguém paga conta de ninguém e por apenas um Click, o caso está encerrado. Bem de acordo com o ser humano atual não é mesmo? Será? Será mesmo que todo mundo está inserido neste contexto? Claro que não, ainda tem muita gente por aí, doida por um amasso de verdade.
Curioso, é o numero de garotos e garotas de programa que se instalam ali e ficam de prontidão para atenderem os coroas carentes de amor e sexo. Outro fato interessante é a quantidade de mulheres desamparadas que se cadastram em busca da tábua de salvação. Homens mais taradinhos também encontraram nesta opção de relacionamento um caminho mais fácil para selecionar uma mulher que tenha a ver com ele. E olha que não faltam as ninfomaníacas de plantão. Por ali, é mais fácil assumir um comportamento sexual diferente e se o encontro acontecer, ninguém vai ter que sair correndo, assustado com ânimo do outro. Tudo é permitido, desde que assumido e que não faça o outro sofrer. Para os homossexuais mais tímidos, também é um bom caminho.
Agora, fenomenal mesmo, é a presença marcante de pessoas casadas em busca de emoção sem compromisso, que as divirtam e não afetem seus lares com suas famílias. Vemos homens e mulheres de todas as idades em busca de um Frisson a mais. Não vamos aproveitar este artigo para falar do que os casais deveriam e poderiam fazer para viverem estas emoções dentro do casamento, não vem ao caso, mas que é perfeitamente possível um casal casado viver em êxtase amoroso e sexual até o fim da vida, ah isso é, mas deixa pra lá. Dá trabalho!
A solidão a dois é um fato reconhecido, constatado e comentado no mundo inteiro. Casais compartilham casas e camas, filhos e fortunas, problemas e dilemas de toda ordem, mas não se encontram e não se completam no que há de melhor e que verdadeiramente justifica aquela união, que é claro, vocês já sabem, no sexo, nas caricias, no beijo na boca e saem em busca de alguém que supra a necessidade, que em casa é negada.
O solitário, disfarçado de ser realizado e autossuficiente, que nega sua necessidade de relacionamento amoroso e se esconde atrás de projetos pessoais e profissionais de toda ordem, também dá uma passadinha por este canal de comunicação em busca de alguém para dividir, de alguma forma, momentos agradáveis e prazerosos. Afinal, ninguém é de ferro.
Há risco? Com certeza. Mas também há a possibilidade de se dar muito bem dentro do que se procura.
Existem pessoas ruins, sem escrúpulos e até perigosas? Certamente e vai de cada um se arriscar ao ponto de encontrar esses seres.
Em meio a isso tudo, é possível encontrar muitas pessoas boas, bem intencionadas, carentes e que simplesmente não conseguem se expressar, externar seus sentimentos e seus anseios a quem deveriam. Ou pessoas que já tentaram de tudo por meios convencionais e não conseguiram resposta. Não justifica, mas alivia.
Existe de tudo, pessoas de todos os tipos e não nos cabe aqui, julgar ou condenar, apenas alertar para que fiquem atentas às más consequências que estes encontros podem trazer para suas vidas.
Para os que dão sorte de encontrar alguém que valha a pena, parabéns pela coragem e iniciativa. Tudo é valido na tentativa de ser mais feliz.

O ponto G existe mesmo?

A existência do ponto G (o tal local na vagina que dá mais prazer à mulher) é controverso até os dias de hoje. Carolina Ambrogini, ginecologista e coordenadora do Projeto Afrodite, da Unifesp, diz que já foram até feitas biopsias nesse local, para comprovar sua existência, mas não há uma comprovação definitiva. “Não foi constatado que é uma região com mais terminações nervosas. A conclusão que chegamos é que essa região, talvez, seja a base do clitóris, por isso é mais sensível”, explica a médica.
Se ele existe de verdade ou não, é pouco importante. Afinal, tentar dar mais prazer à parceira, com certeza, não fará mal a ninguém. Mas é bom saber que nem todas as mulheres sentem diferença com o toque nessa região, de acordo com Carolina. Mas ela dá a dica de onde encontrá-lo.
“Imagine o canal da vagina dividido em três partes. Logo no primeiro terço está o ponto G, localizado na parede anterior (de cima) da vagina”, explica a médica. E ela diz, também, que existem posições que facilitam o toque dessa região. “As posições em que o pênis toca mais essa área é quando a mulher está por cima e, algumas vezes, quando a mulher fica de quatro.”
De acordo com o diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, Oswaldo Rodrigues Junior, essa área é notada por menos da metade das mulheres. “Alguns estudos apontam que 35% das mulheres têm a percepção maior de prazer”, explica ele. “A afirmação da existência do ponto G é uma discussão de décadas, mas os anatomistas ainda não chegaram a um acordo”, confirma o psicólogo especializado em sexualidade.
Mesmo assim, Oswaldo diz que muitas mulheres, instruídas a se tocar, podem sentir de modo claro esta área. Também do mesmo instituto, o psicólogo André Bertoldi diz que não há mistério para descobrir o ponto G, mas o sucesso da exploração vai variar de parceira para parceira, assim como a intensidade da sensibilidade.
“É uma área de fácil estimulação, principalmente com os dedos, podendo contribuir satisfatoriamente na obtenção e qualidade de prazer. Mas é importante deixar claro que o ponto G não é encontrado com tanta facilidade em todas as mulheres e sua sensibilidade também não é a mesma”, reitera ele.
Carolina lembra que não é preciso ficar muito preocupado com o tal ponto G. “Existem coisas mais importantes do que isso. O principal é que haja fricção do clitóris durante a relação, mas não direta, pois se a mulher não estiver muito excitada pode machucar”, indica. “O clitóris é o ponto que dispara o orgasmo da mulher. E, além disso, preliminares e sexo oral são muito prazerosos para ela. Às vezes, muito mais do que a penetração.”

Leão vai à praia: veja os tributos embutidos nos produtos típicos de verão

SÃO PAULO – O verão promete ser quente e, para quem está de férias, a praia será destino quase certo neste mês. Na hora de preparar a mochila com todos aqueles itens necessários para curtir o mar, é bom o consumidor ficar atento e pesquisar bastante, já que o Leão também vai à praia e os tributos chegam a representar 76,6% do preço de alguns dos produtos mais consumidos nesta estação.
Esse percentual está embutido no preço da caipirinha, bastante consumida em tempos de praia. Mas aquele biquíni que você tanto gostou para aproveitar o sol também fica caro com a tributação, que representa 33,44% do preço final do produto, segundo dados do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário).
Até para se proteger do sol, o Leão está lá e representa 37,14% do preço de um guarda-sol. O protetor solar tem embutido em seu preço 41,74% de tributos e até a cadeira de praia não escapa da mordida. Do preço final do item, 40,62% representam tributos.
Verão tributado
Até na hora de se refrescar não dá para escapar. No preço da água, 37,88% são tributos. Se for mineral, a mordida é um pouco maior e representa 43,91% do preço final do produto. A água de coco é menos tributada e, do seu preço final, 34,13% são tributos.
Para não levar nenhum susto na praia, veja na tabela abaixo o quanto os tributos representam em alguns produtos típicos do verão:

Tributos em produtos de verão
Item Tributos no preço final
Água 37,88%
Água de coco 34,13%
Água mineral 43,91%
Biquíni 33,44%
Biquíni com lantejoulas 42,19%
Bronzeador 49,08%
Cadeira de praia 40,62%
Caipirinha 76,66%
Cerveja (lata ou garrafa) 54,80%
Chinelo 31,09%
Guarda-sol 37,14%
Peixes 34,48%
Protetor solar 41,74%
Refrigerante lata 45,80%
Refrigerante garrafa 43,91%
Toalha de banho 26,05%
Ventilador 34,30%