Coluna Contraponto - Clique no LINK ABAIXO

quinta-feira, 23 de junho de 2011

SUCESSÃO DE CIÇO LICITAÇÃO

Falam por aí que o uma aliança entre Ciço Lixo Licitação, João Lyra e Renan das Vacas Mágicas indicará uma chapa para disputar a prefeitura de Maceió. Uma aliança formada por esses senhores deverá indicar o diabo em pessoa, o próprio demo como candidato a prefeito.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

QUAIS ESTADOS GERAM RENDA e quais estados consomem a renda no Brasil

Atenção: não são as riquezas produzidas mas, sim, as rendas que os Estados pagam ou recebem da União.


Olhem o que produz o Acre, Amapá e Roraima, sem falar em outros. O caso do Maranhão e da Bahia é demais. Isso dá até um desânimo. Podemos até virar um Uruguai, mas pelo menos vamos comer aquilo que produzimos, sem alimentar vagabundo que fica deitado na rede ou tomando cachada no boteco o dia inteiro a nossas custas.


O Brasil que trabalha...

Estado

Quanto paga ao governo federal

Quanto recebe do governo federal

Resultado final

Acre

244.750.128,94

2.656.845.240,92

2.412.095.111,98

Amazonas

6.283.046.181,11

3.918.321.477,20

2.364.724.703,91

Amapá

225.847.873,82

2.061.977.040,18

1.836.129.166,36

Pará

2.544.116.965,09

9.101.282.246,80

6.557.165.281,71

Rondônia

686.396.463,36

2.488.438.619,93

1.802.042.156,57

Roraima

200.919.261,72

1.822.752.349,69

1.621.833.087,97

Tocantins

482.297.969,89

3.687.285.166,85

3.204.987.196,96

Alagoas

937.683.021,32

5.034.000.986,56

4.096.317.965,24

Bahia

9.830.083.697,06

17.275.802.516,78

7.445.718.819,72

Ceará

4.845.815.126,84

10.819.258.581,80

5.973.443.454,96

Maranhão

1.886.861.994,84

9.831.790.540,24

7.944.928.545,4

Paraíba

1.353.784.216,43

5.993.161.190,25

4.639.376.973,82

Pernambuco

7.228.568.170,86

11.035.453.757,64

3.806.885.586,78

Piauí

843.698.017,31

5.346.494.154,99

4.502.796.137,68

Rio Grande do Norte

1.423.354.052,68

5.094.159.612,85

3.670.805.560,17

Sergipe

1.025.382.562,89

3.884.995.979,60

2.859.613.416,71

Goiás

5.397.629.534,72

5.574.250.551,47

176.621.016,75

Mato Grosso

2.080.530.300,55

3.864.040.162,26

1.783.509.861,71

Mato Grosso do Sul

1.540.859.248,86

2.804.306.811,00

1.263.447.562,14

Espírito Santo

8.054.204.123,9

3.639.995.935,80

4.414.208.188,1

Minas Gerais

26.555.017.384,87

17.075.765.819,42

9.479.251.565,45

Rio de Janeiro

101.964.282.067,55

16.005.043.354,79

85.959.238.712,76

São Paulo

204.151.379.293,05

22.737.265.406,96

181.414.113.886,09

Paraná

21.686.569.501,93

9.219.952.959,85

12.466.616.542,08

Rio Grande do Sul

21.978.881.644,52

9.199.070.108,62

12.779.811.535,9

Santa Catarina

13.479.633.690,29

5.239.089.364,89

8.240.544.325,4



Agora você entendeu o porque da popularidade do ex-jumento coroado...

A gente paga e eles elegem o Presidente...

ATENÇÃO ESPECIAL AO MARANHÃO!!!




TESE DE MESTRADO NA USP por um PSICÓLOGO

'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE'


'Fingi ser gari por 1 mês e vivi como um ser invisível'


Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da
'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas
enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado
sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou
um mês como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo.

Ali,constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres
invisíveis, sem nome'.

Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição
de sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode
significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o
pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, algunsse aproximavam para ensinar o serviço.

Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro.

Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central..

Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo
andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu.

Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.
E depois de um mês trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.
E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está
inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais.

Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa.

Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.

Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe.

Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo
nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.

*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!

Respeito: passe adiante!

professora da rede pública

Sou professora da rede pública estadual de Alagoas e estou assistindo ao seu programa especial, admiro seu profissionalismo e sua postura comprometida com a verdade, mas preciso deixar claro alguns aspectos que são desconsiderados no seu texto, assim como no de outros jornalistas:

1º Nenhum professor da rede pública tem plano de saúde, apesar de ser um dos profissionais que mais se desgasta fisica, mental e emocionalmente;
2º As escolas de modo geral não possuem segurança, inspetores ou funcionários que tratam apenas da parte de disciplina; aliás, para ser mais clara, faltam funcionários nas diferentes áreas;
3º Em nenhum momento observei na sua reportagem à procura por prefeitos, governadores ou outros políticos que hoje recebem quase 100% de aumento salarial, enquanto aqui no nosso estado, para citar um exemplo, temos o aumento de vergonhosos 5%, dividido em duas parcelas, após 4 anos sem aumento e depois de termos de ver perplexos, o excelentíssimo governador do estado, gargalhar ao ser questionado por um repórter sobre a hipótese de aumento salarial;
4º Os alunos têm família, mas a muito o que se questionar sobre o tipo de educação recebida em casa, se é que recebem;
5º Você diz no seu texto: "A educação pede socorro, não seria melhor: A família ou a sociedade pede socorro";
6º É bom pensar: "Será que aqueles diretores que não quiseram aparecer, não o fizeram por medo...quem vai protegê-los, caso confirmem que há drogas em seus respectivos colégios..."
7º Ponto de vista, a vista de apenas um ponto, acho nobre a possiblidade de relatar um problema tão grave como esse apresentado, mas ainda mais relevante seria confrontar os verdadeiros responsáveis pelo caos, os quais certamente não seriam capazes de solucionar problema algum, pois Eclesiastes 8:9 diz: "Homem tem dominado homem para seu próprio prejuízo."

Cordialmente,
Prof.ª Lívia Oliveira (Professora por vocação)