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sexta-feira, 3 de junho de 2011

professora da rede pública

Sou professora da rede pública estadual de Alagoas e estou assistindo ao seu programa especial, admiro seu profissionalismo e sua postura comprometida com a verdade, mas preciso deixar claro alguns aspectos que são desconsiderados no seu texto, assim como no de outros jornalistas:

1º Nenhum professor da rede pública tem plano de saúde, apesar de ser um dos profissionais que mais se desgasta fisica, mental e emocionalmente;
2º As escolas de modo geral não possuem segurança, inspetores ou funcionários que tratam apenas da parte de disciplina; aliás, para ser mais clara, faltam funcionários nas diferentes áreas;
3º Em nenhum momento observei na sua reportagem à procura por prefeitos, governadores ou outros políticos que hoje recebem quase 100% de aumento salarial, enquanto aqui no nosso estado, para citar um exemplo, temos o aumento de vergonhosos 5%, dividido em duas parcelas, após 4 anos sem aumento e depois de termos de ver perplexos, o excelentíssimo governador do estado, gargalhar ao ser questionado por um repórter sobre a hipótese de aumento salarial;
4º Os alunos têm família, mas a muito o que se questionar sobre o tipo de educação recebida em casa, se é que recebem;
5º Você diz no seu texto: "A educação pede socorro, não seria melhor: A família ou a sociedade pede socorro";
6º É bom pensar: "Será que aqueles diretores que não quiseram aparecer, não o fizeram por medo...quem vai protegê-los, caso confirmem que há drogas em seus respectivos colégios..."
7º Ponto de vista, a vista de apenas um ponto, acho nobre a possiblidade de relatar um problema tão grave como esse apresentado, mas ainda mais relevante seria confrontar os verdadeiros responsáveis pelo caos, os quais certamente não seriam capazes de solucionar problema algum, pois Eclesiastes 8:9 diz: "Homem tem dominado homem para seu próprio prejuízo."

Cordialmente,
Prof.ª Lívia Oliveira (Professora por vocação)

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