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segunda-feira, 11 de julho de 2011

O amigo do Rei

Políticos inábeis, incompetentes e com alto grau de falta de ética e de princípios morais são abundantes em nosso país e em especial no nordeste. Sem sombra de dúvidas esta realidade tem como causa principal a ignorância política de nosso povo que coloca no poder pessoas, não pela competência e comprometimento com a comunidade a que representa, mas por motivos fúteis. Motivos estes que vão desde o de serem bonitinhos, risonhos, engraçados, ou mesmo palhaços até os de terem prestado algum favorecimento pessoal. Esses favores prestados, em geral com o dinheiro que já é do povo são retribuídos a título de gratidão através do voto. O pior dos eleitores que leva ao poder pessoas dessa estirpe são os ignorantes políticos - aqueles que se julgam inteligentes, mas praticam a estupidez de trocar quatro anos de trabalho pagos com seu próprio dinheiro por trocados apenas no dia da eleição.

A realidade da presença de políticos, digamos inábeis, no cenário político e centro das decisões de nosso país, se agrava pelo fato de a eles se postarem como carrapatos inúmeros reles párias que, pela inaptidão nata de produzirem algo positivo, sobrevivem das benesses do poder. São os amigos do rei que, não importando quem esteja no comando sugam do comando o que podem. Para o amigo do rei não importa quem ele seja, mas sim a situação em que elas se encontram. E o que essa corja quer é se dar bem. Para tal tem o jogo de cintura altamente desenvolvido para farejar quem vai se dar mal e pular do barco na hora certa buscando salvaguarda no lado mais forte do momento.

Não só no meio político, mas também em qualquer outro ramo de atividade o amigo do rei está presente. Uma figura com características específicas coma a de ser amável (meloso), prestativo (capacho), galanteador (puxa saco), entre outras “qualidades” que, não fora pela evidente falsidade que não o qualifica como confiável e fiel, poderia ser a ideal para quem ocupa um cargo importante.

Será que os detentores do poder seriam ingênuos a ponto de não reconhecerem que esses “amigos” que logo se colocam na posição de braço direito são falsos aproveitadores e que também querem se locupletar? Não acredito e observo esta relação como a do ladrão que rouba ladrão e se perdoam entre si. Ao “frigir dos ovos” quem se prejudica mesmo são os reais ingênuos eleitores que, por desejarem tirar proveito de uma situação passageira (famosa lei de Gerson), sofrem e fazem todos seus amigos e parente passarem anos de miséria e míngua.

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