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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Sob protestos, Ku Klux Klan abre site na Itália

da Efe, em Roma
O grupo racista americano Ku Klux Klan (KKK) abre sua ramificação na Itália através de um site pelo qual aceita inscrições de quem quiser defender sua ideologia, além de incitar ataques contra negros, homossexuais e judeus, revelou hoje o jornal "La Repubblica" em sua versão digital.
O jornal alertou sobre o agravamento do fenômeno racista, além de citar que, no site, o "reino italiano" chama "qualquer italiano que queira defender a origem branca, porque o homem branco nunca foi livre para exercitar seu próprio poder em suas próprias terras e nações".
A abertura do site do KKK na Itália acontece pouco mais de um mês após a ONU ter criticado a política da Itália para imigrantes.
O site do grupo racista faz referência aos "irmãos" americanos e fala de ataques a "negros, imigrantes, homossexuais e judeus" para dar vida a um Estado "branco e cristão".
"Somos fiéis aos princípios do Ku Klux Klan fundado em 1865", dizem na seção italiana do movimento e falam de uma "missão sagrada".
Para aderir ao movimento, basta preencher um formulário, enviar uma fotografia e a cópia de um documento de identidade. A aceitação oficial acontece após um período de um ano de observação.
"Asquerosa palhaçada"
O ministro do Interior italiano, Roberto Maroni, se perguntou "Ku Klux Klan na Itália?", e prometeu que usará todos os meios para bloquear "esta asquerosa palhaçada".
Já a ministra da Igualdade, Mara Carfagna, afirmou que "infelizmente esta palhaçada pode se tornar perigosa, porque nos encontramos frente a pessoas que incitam nossos cidadãos a discriminar negros, homossexuais e pessoas de orientação religiosa diferente da nossa".
Para Mara, o KKK utiliza, para isso, "sites e canais de comunicação na internet que são muito utilizados pelos mais jovens e é visível por todos, inclusive por crianças".

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