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segunda-feira, 29 de junho de 2009

CNJ confirma pagamento ilegal de vantagens a juízes e desembargadores alagoanos

...E O DESEMBARGADOR SAPUCAIA DIZ QUE NÃO DEVOLVE NEM UM TOSTÃO, ISSO QUE É JOGAR UMA REPUTAÇÃO NO LIXO PELA GANÂNCIA E NO APEGO AO DINHEIRO.......É UM EXEMPLO!



O Conselho Nacional de Justiça terminou o relatório sobre a inspeção no Poder Judiciário alagoano e concluiu ser ilegal o pagamento de resíduos salariais a juízes e desembargadores. No total foram 215 beneficiados que, de acordo com o CNJ, terão de devolver o dinheiro recebido indevidamente em forma de precatórios.

A notícia está na edição do Extra desta semana, em manchete, com a relação dos 215 beneficiados, entre eles o atual ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eustáquio Martins. A matéria é assinada pelo editor do semanário, jornalista Fernando Araújo.

Sobre o ministro do STJ, o relatório publicado pelo Extra diz que “o senhor Humberto Martins ingressou no TJ (Tribunal de Justiça como desembargador em 25/03/2002, portanto, não faria jus à suposta diferença salarial de janeiro de 1995 a junho de 2008 e teria direito somente a alguns meses da suposta diferença de março de 2000 a dezembro de 2002”. E dá o valor: 45 mil 719 reais e 75 centavos, mas o atual ministro recebeu 607 mil 439 reais e 43 centavos.

Além de descobrir a ilegalidade no pagamento dessas supostas vantagens salariais devida a magistrados, o CNJ concluiu que houve benefícios pagos a parentes, ou seja, esposa, filhos, filhos que integram a magistratura.

O juiz Gustavo de Souza, que cuida do processo que afastou os deputados envolvidos no desvio de dinheiro da Assembléia Legislativa, é filho de desembargador e recebeu quase 500 mil reais.

O desembargador Antônio Sapucaia, hoje aposentado e que manteve o afastamento dos deputados denunciados na Operação Taturana, recebeu 1 milhão 85 mil 543 reais e 81 centavos. Sapucaia garante que é tudo legal e que não vai devolver dinheiro algum.

A matéria do Extra causou reboliço nesta manhã chuvosa de sábado; o jornal não diz como conseguiu o relatório e alguns dos citados estão indignados por terem sido informados pelo semanário.


O CNJ recomenda que os magistrados devolvam o que receberam ilegalmente. Geralmente, as recomendações do CNJ têm sido acatadas, mas, na dúvida é melhor não apostar: em Alagoas tudo pode acontecer, inclusive nada. O que o amigo internauta acha: vão devolver o dinheiro ou não vão?

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