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domingo, 9 de janeiro de 2011

Aceitando as próprias imperfeições

Muito tem se falado ultimamente em aceitação das diferenças. Diferenças culturais, diferenças de personalidade, diferenças de estilo de vida, de escala de valores etc. Essa aceitação é fundamental para que possamos nos relacionar com as pessoas e situações reagindo de forma adequada às diferenças.
Todos sabemos que a perfeição é um conceito inatingível e, portanto, não deve ser esperada de nada, ninguém e nem de nós mesmos. Apesar disso, insistimos em expectativas que acabam por nos deixar frustrados com as pessoas e conosco.
A autoestima está bastante ligada à aceitação que somos capazes de desenvolver em relação a nós mesmos. É muito fácil sofrer danos à autoestima ao longo da vida. Esses danos podem prejudicar a vida nos seus mais diferentes segmentos e, em especial, em nossa disponibilidade para viver os relacionamentos amorosos.
Se uma pessoa crê ser destituída de atrativos, pouco interessante e/ou feia, pode desenvolver uma dinâmica de relacionamento onde busque o fracasso achando que está buscando o sucesso. Dessa forma, acaba reforçando a crença inicial e termina preso a um círculo vicioso que parece não ter fim. Imagine que João se sinta dessa forma que descrevemos acima. Ele evita ao máximo os contatos sociais já que parte do princípio de que será rejeitado. Quando comparece a algum evento, coloca-se quase que camuflado num canto, pois está certo de que sua presença não será agradável para ninguém. O resultado é que ninguém de fato o verá e assim João volta para casa cada vez mais certo de que é realmente desprezado por todos. Na próxima ocasião, estará ainda mais fechado e assim vai desenhando sua vida social e amorosa.
Pessoas são diferentes. Gostos são diferentes. Não temos que agradar a todos e nem sequer a maioria, mas isso não quer dizer que não agradaremos a alguém. Precisamos fazer as pazes com nossas limitações e nos valorizarmos para que outras pessoas também possam nos enxergar. Sugiro a todos que façam uma lista de suas virtudes, pontos fortes e apostem que essas características fazem a diferença e são motivo de orgulho e contentamento.
É preciso lutar sempre na manutenção de um afeto positivo dirigido a nós mesmos. Precisamos dessa confiança para ingressarmos num círculo mais saudável e positivo.
Boa Sorte!

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