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domingo, 10 de maio de 2009

CRUZADA COM O PALAVRÃO.....

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From: walmarab@hotmail.com
Subject: FW: Palavrão é muito BOM......ha tá.....FODA-SE
Date: Fri, 8 May 2009 21:18:35 +0300




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O AUTOR É ESPIRITA, ELE PRECISA SE APROFUNDAR E CONHECER A CIÊNCIA DAS VIBRAÇÕES, CONHECER QUE A PALAVRA,O VERBO, É CARREGADO COM O SENTIMENTO, E NÃO COM O SIGNIFICADO LITERAL.
SENÃO, QUANDO VC FALA, POR EXEMPLO : ESSE CARA É FODA ! PODE SER FODA, DE SER MUITO COMPETENTE, OU PODE SER MUITO CHATO, A CONOTAÇÃO E O SENTIMENTO, QUEM VAI COLOCAR NA PALAVRA É VC !
QUANTAS VEZES EU JÁ FIZ "EXORCISMOS" EM PESSOAS QUE QUERIAM SE DROGAR, COM PALAVRÃO ? MILHARES !
DISSE : PORRA, SEU VIADO, VC QUER CONTINUAR A SER UM MERDA ? QUER SE DROGAR SEU FILHO DA PUTA ?
E IMEDIATAMENTE O INDIVIDUO "SE LIVRA" DA VONTADE DE USAR E AGRADECE ...
ENTENDO TAMBÉM QUE EM FIRMAS E EMPRESAS, ESSA LINGUAGEM NÃO PODE SER USADA. INFLUÊNCIA DAS CRENÇAS JUDAICO CRISTÃS. E A HIPOCRISIA DA LINGUAGEM ? QUANTAS VEZES VEMOS DEPUTADOS SEREM "EDUCADOS", MAS O QUE ELES ESTÃO FAZENDO MESMO, A INTENÇÃO DELES É NOS ROUBAR.
E NA IGREJA ? OS PEDÓFILOS ? OS PADRES JAMAIS FALAM PALAVRÃO, PORÉM SUAS ATITUDES ... FORA NÓS MESMOS, QUANTAS VEZES FOMOS HIPÓCRITAS E
AGRADECEMOS PESSOAS QUE, NO NOSSO CORAÇÃO ESTÁVAMOS XINGANDO ?
POR ISSO JESUS, NÃO CONDENOU LADRÕES, PROSTITUTAS, SÓ OS HIPÓCRITAS !!!!!!
MAS O QUE INTERESSA É SABERMOS QUE, PALAVRÃO, COMO O QUE NÕS USAMOS NA NOSSA SOCIEDADE, SÓ EXISTE NAS CULTURAS JUDAICO CRISTÃS. INDIO NÃO TEM PALAVRÃO NA SUA LINGUAGEM. SABE PORQUE ? PORQUE ELE NÃO "VEIO DO PECADO", O SEXO PRA ELE É NATURAL. OS ASTECAS, MAIAS, INCAS, TAMBÉM NÃO TINHAM PALAVRÃO. ATÉ OS CAIAPÓS, TEM ESSE NOME, QUE SIGNIFICA "MACACO FEIO", FORAM "BATIZADOS" PELAS TRIBOS "INIMIGAS". ELES MESMOS TINHAM OUTRO NOME. EU USO E ADORO O PALAVRÃO, E COMO HUMORISTA, USO-O PARA ALEGRAR, CONSCIENTIZAR, DESABAFAR, E ATÉ EXORCIZAR AS PESSOAS. ENTENDO AQUELES QUE SEGUEM ESSAS REGRAS DE NÃO FALAR PALAVRÃO, E, TEMOS QUE NOS SUBMETERMOS A ELAS, MUITAS VEZES NA NOSSA SOCIEDADE. MAS A VIBRAÇÃO, O PROPÓSITO, É O QUE REALMENTE INTERESSA PARA A ESPIRITUALIDADE. JESUS DISSE : Pensa que o mestre Jesus já definiu há dois mil anos que a boca fala do que está cheio o coração.
EXATAMENTE. Mas, ele não fala o tipo de linguagem, fala do sentimento em que a palavra está carregada. quando o meu coração está cheio de júbilo, eu falo : CARALHO, muito FODA ESSE UNIVERSO ! e o universo se rejubila comigo !!!!!!!!!!!!!!!!!









Tudo é uma questão de escolha!





Uma nova moda se anuncia nas empresas americanas: a proibição de palavrões.
O consultor James O’Connor, autor do livro “Controle ”.

Afirma ele que a falta de civilidade que toma conta da nossa sociedade está invadindo os ambientes de trabalho.

É curioso observar que o espírito humano está utilizando os meios mais estranhos para pôr para fora do seu ser os conteúdos infelizes, desequilibrados, que promovem enfermidade e loucura, aos poucos ou bruscamente.

Citando os prejuízos acarretados pelo hábito de xingar , O’Connor diz que falar palavrão polui o ambiente com negatividade, afeta o moral e a atitude de quem fala, além de ser uma grande falta de respeito.

Ele está certo. A soma das energias envenenadas que se espalham pelo espaço psíquico do mundo é capaz de provocar todos os tipos de desajustamentos, além de outras formas de perturbações.


Reconheça que falar palavrão causa estragos. O que vc consegui até hoje com seus adorados palavrões? É bom te deixa calmo, olhe pra vc! Palavróes não são mantras. Você não ganha nenhum argumento nem prova inteligência. Palavrão intimida, não estimula APENAS OS QUE NÃO TEM ARGUMENTO E SENTEN-SE INFERIORES FAZEM USO. Pessoas civilizadas e educadas guardam em suas mentes outras palavras para expressar - se.
O dia é cheio de desafios e problemas. Palavrões não irão resolvê-los.

O palavrão tambem costuma ser usado por aqele que tem por habito reclamar, se vitimar... Pare de reclamar.
Em vez disso, ofereça soluções. Você será admirado por sua calma e sabedoria.


Defenda sua opinião educadamente. Mesmo sem palavrões, uma frase pode ser muito ofensiva.

Pense na oportunidade que você perdeu de ficar calado ou de falar a mesma coisa de outra maneira.


















"Foda-se", por Millôr Fernandes



O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional a quantidade de "foda-se!" que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda-se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta.

"Não quer sair comigo? Então foda-se!".

"Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!"

O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal. Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos.

É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.
"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?

No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!" O "Não, não e não!" e tampouco e nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, absolutamente não!" o substituem.

O "Nem fodendo!" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida.
Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.

Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a gravata daquele chefe idiota senão com um "é PHD porra nenhuma!" ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!".
O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha.

São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", chepone", "repone" e mais recentemente o "prepone" - presidente de porra nenhuma.

Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou seu correlato "Pu-ta-que-o-pa-riu!!!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba. Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.

E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cu!".
Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cu!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor- íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de lerta e auto-defesa.
Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!".


Liberdade, igualdade.

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