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domingo, 3 de maio de 2009

Proibida pela Justiça, Marcha da Maconha reúne 50 em SP .

Também foi proibida a manifestação com o uso de megafone. "Nós já sabíamos da proibição e vamos recorrer à Justiça. Nossa intenção é fazer um novo ato no próximo dia 30, mas, para isso,
Cerca de 50 simpatizantes do Coletivo da Marcha da Maconha de São Paulo se reuniram na tarde deste domingo próximo à marquise do parque do Ibirapuera para informar aos adeptos da causa que a manifestação estava proibida pela Justiça do Estado.
Duas equipes da Guarda Civil Metropolitana e da Polícia Militar acompanharam o grupo à distância. Margo Magri, 23 anos, membro do coletivo, foi informado pela PM de que não poderiam ser levantadas faixas que contivessem a palavra maconha.

Também foi proibida a manifestação com o uso de megafone. "Nós já sabíamos da proibição e vamos recorrer à Justiça. Nossa intenção é fazer um novo ato no próximo dia 30, mas, para isso, vamos depender da Justiça", afirmou.

Simpatizantes da causa levaram alguns cartazes que ficaram expostos sobre o gramado do parque, com as palavras "democracia" e "liberdade". Outro cartaz trazia a expressão "Marcha da 'censurada'".

A subprefeita da Lapa e ex-vereadora Soninha Francine (PS) compareceu ao Ibirapuera e afirmou que a explicação para a proibição só pode ser o tabu da sociedade em relação ao tema. "O aborto já se discute em marcha pública. Tivemos um plebiscito em relação ao comércio de armas. A pena de morte, que é cláusula pétrea da Constituição, é discutida abertamente, assim como a união civil de homossexuais", disse. "O que queremos é a revisão do código penal e dizem que isso é uma ameaça á ordem pública."

Ela disse que compareceu ao evento para "dar uma força" aos organizadores, mesmo sabendo que a passeata estava proibida. "Apoio convictamente a descriminalização do uso da maconha. O que eu acho intrigante é que a proibição a uma causa como essa cause pouco espanto à sociedade."

Não houve qualquer tipo de tumulto ou confronto com a PM.

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