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quarta-feira, 11 de março de 2009

2 Corrupção, fome e pobreza. Isso te deixa indignado?

No que isso difere do Bolsa Família? Tudo. Nele, não existe qualquer contrapartida para o recebimento do auxílio governamental. Se a pessoa é pobre, ela recebe o dinheiro. O senador Cristovam Buarque declarou para o colunista da Folha Josias de Souza, "colaborou para isso o fato de o Lula ter tirado o nome ‘escola’ do Bolsa Escola. Quando criei esse nome, havia um objetivo: colocar na cabeça da população pobre que a escola era algo tão importante que ela ganharia dinheiro para o filho estudar. O Lula chegou e disse: ‘A pobreza é uma coisa tão preocupante que você vai ganhar um benefício por ser pobre’. Deixou de ser uma contrapartida para a ida do filho à escola. Essa contrapartida não é cobrada com a devida ênfase. A coisa amoleceu quando Lula tirou o programa do ministério da Educação, onde o Fernando Henrique tinha colocado, e levou para o ministério do Desenvolvimento Social."

Mas cuidado, eu não sou contra o Bolsa Família, longe disso. Não se pode esperar que alguém que não tem o que jantar e nem o que comer no café da manhã tenha disposição e condições de levantar de manhã e enfrentar um longo dia de trabalho, é biológicamente impossível. Também é extremamente cruel bradar para o cancelamento efetivo do programa. Acho que ele é sim, eleitoreiro e limitado, mas antes isso a deixar 11 milhões de pessoas (número de inscritos no programa) simplesmente morrerem de fome. A vida humana deve vir antes de qualquer coisa. Mas acho que deveria existir algum tipo de porta de saída no programa.

"há algum tempo atrás, o governo ofereceu para 400 mil pessoas um curso de capacitação profissional, para entrarem no mercado de trabalho. Somente 6 mil pessoas aceitaram o convite. Surgiu no planalto a hipótese de oferecer o benefício "gratuitamente" até julho deste ano. A partir de então, os 11 milhões de inscritos seriam obrigados a passar por algum tipo de curso, uma alternativa para entrar no mercado de trabalho. Uma porta de saída da pobreza. Dizem que a idéia irritou diversos membros do governo. Após muita negociação, decidiu-se que o benefício "livre" será estentido até o final de 2010, ano de eleição. Faz sentido, são 11 milhões de votos".

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