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quarta-feira, 18 de março de 2009

Simon cobra números da inadimplência do pac.

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Na audiência conjunta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) com a Comissão de Acompanhamento da Crise Financeira e da Empregabilidade, nesta quarta-feira (18), o senador Pedro Simon requisitou dados relativos ao peso, nas receitas totais, das operações com cheques especiais e cartões de crédito, assim como o índice de inadimplência relativos a elas, no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal.

O presidente do BB, Antonio Francisco de Lima Neto, prometeu enviar os dados diretamente a Simon. Já a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, informou apenas que as operações representam "de 4,3% a 7,7% das receitas", levando em consideração a situação em dezembro de 2008.

Sobre os efeitos da redução nos depósitos compulsórios nas taxas de juros, outra dúvida de Simon, Lima Neto observou que essa diminuição teve repercussão apenas em operações interbancárias, não interferindo nas taxas para operações com pessoas físicas, por exemplo.

O senador Arthur Virgílio quis saber por que o governo não obriga os bancos oficiais a baixarem os juros ao ponto considerado ideal pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sem responder diretamente a Virgílio os dois executivos disseram somente que as instituições trabalham com taxas diferenciadas dependendo do público a ser atingido com a operação de crédito.

Virgílio perguntou também sobre os benefícios gerados pelo Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), um instrumento criado pelo governo Fernando Henrique. Segundo Lima Neto, é um fato que o Proer "blindou e capitalizou" os bancos oficiais.

Às dúvidas do senador amazonense quanto à possibilidade de o governo cumprir a promessa de construir um milhão de moradias em 2009, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maria Fernanda respondeu que "a Caixa está preparada".

Conforme a presidente da Caixa, em 2008 a instituição realizou 597 mil operações de crédito relativas à casa própria, entre financiamentos de imóveis novos e usados e de compra de material de construção. Para 2009, a Caixa teria treinado especialmente seus 78 mil funcionários lotados em 2,2 mil agências e conseguido a redução, com as construtoras, do número de itens necessários à conclusão de uma residência popular.

- Não posso adiantar nada. Seria mais realista voltar aqui no fim do ano para falar do que conseguirmos fazer - declarou Maria Fernanda.

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