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quarta-feira, 11 de março de 2009

Força-tarefa investiga crimes eleitorais em Alagoas.

Força-tarefa investiga crimes eleitorais em Alagoas

Luis Vilar

Integrantes da força-tarefa da PF discute ação em AlagoasAs duas equipes que compõem a força-tarefa da Polícia Federal - encaminhadas pelo Ministério da Justiça – começam nesta terça-feira, dia 10, a trabalhar nos mais de 300 inquéritos que investigam crimes de corrupção eleitoral em Alagoas. O superintendente da PF em Alagoas, José Pinto de Luna, acredita que o número de inquéritos deve chegar a 700, uma vez que cerca de 400 ocorrências estão na iminência de se tornaram inquéritos policiais.

Dois delegados, quatro agentes de polícia e dois escrivães integram a força-tarefa. “Vamos rachar o estado ao meio e assim separar os inquéritos para cada equipe. A previsão de trabalho é de que cada equipe permaneça ao menos duas semanas em cada cidade, para que as audiências aconteçam no próprio município da ocorrência. Os inquéritos mais simples deverão continuar com os delegados de origem”, explicou Pinto de Luna.

O superintendente destacou ainda que as equipes irão trabalhar junto com integrantes da PF em Alagoas para auxiliar nas investigações, uma vez que a maioria dos crimes eleitorais não podem ser desvinculados da realidade local. A força-tarefa deve atuar no Estado num período de 60 a 90 dias. “Com o trabalho da força-tarefa, esperamos que em 120 dias desafogue a Polícia Federal com relação aos crimes eleitorais”, completou.

As duas equipes irão trabalhar nos inquéritos referentes ao interior de Alagoas, onde há maior número de casos de crimes eleitorais. Para Luna, o município que mais preocupa a PF é Porto de Pedras, seguido de São José da Laje.

A força-tarefa não atuará nas eleições suplementares que acontecem no próximo dia 15, em quatro municípios alagoanos que tiveram a eleição de outubro de 2008 suspensas pela Justiça Eleitoral. “Durante as eleições encaminharemos equipes da PF para acompanhar o pleito. Caso haja ocorrências de crime eleitoral durante o pleito, a força-tarefa irá investigar os casos”, destacou Luna.

Questionado se as duas equipes da força-tarefa não ficarão sobrecarregadas com o volume de inquéritos, Pinto de Luna alegou que “se as equipes não derem conta do volume de trabalho, pediremos o envio de novas equipes para trabalhar nos inquéritos”, ressaltou.

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