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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

ADRENOPAUSA, diferente de ANDROPAUSA‏.

ANDROPAUSA
Tanto o termo Andropausa quanto CLIMATÉRIO MASCULINO, podem ser ambos clinicamente inadequados. Na menopausa, de onde se faz a analogia com Andropausa, ocorre invariavelmente a falência dos ovários e o fim do ciclo reprodutivo da mulher. No homem, com o avançar da idade, diminui a produção de vários hormônios, principalmente dos chamados esteróides sexuais. O que realmente existe é uma síndrome caracterizada por deficiência. Mas, como o termo já adquiriu status de verdade creio podermos usá-lo sem maiores prejuízos da ciência.
No homem, a chegada do envelhecimento físico pode vir junto com a falta desejo sexual, esta última muito ligada ao fator psicológico e, em alguns casos, à diminuição da produção de testosterona, o hormônio sexual masculino. Essa fase pode ser chamada de Andropausa.
A Andropausa não é igual para todos os homens, mas todos experimentam alguma diferença no modo de sentir a vida a medida em que a velhice vai chegando. Embora a idade seja a causa da Andropausa, os homens mais emotivos, menos autoconfiantes e seguros de si estão mais predispostos aos efeitos da apatia.
ADRENOPAUSA



DHEA é um hormônio (dehidroepiandosterona) feito pelas glândulas adrenais. É convertido em androgênio e estrogênio nas células. Se está se convertendo em androgênio (hormônio masculino) ou em estrogênio (hormônio feminino) depende do sexo da própria pessoa, idade, condição individual, e de outros fatores individuais.


Alguns pesquisadores descobriram que tomar antioxidantes com DHEA contribui para melhores resultados. DHEA circula no corpo principalmente em sua forma que pode ser diluível pela água: Sulfato de DHEA (DHEA-S) que pode fàcilmente ser medido tanto por exames sanguíneos quanto pela saliva.


Aparte de seu papel como o precursor dos hormônios do sexo, DHEA está em relação oposta com a produção dos hormônios corticosteróides, que são produzidos pelas glândulas supra renais em reação com a tensão.


Entretanto, a tensão é um fator essencial do declínio da DHEA que começa nos 30 anos de idade, que é acompanhada por um aumento da susceptibilidade às doenças, que caminha junto com a aceleração do envelhecimento.


7-Keto (3-acetil-7-oxo-dehidroepiandrosterona) é um metabólico que ocorre naturalmente (produto de separação) do hormônio DHEA (dehidroepiandrosterona). DHEA é o mais abundante dos hormônios esteróide produzido nas glândulas supra-renais e serve como um percussor para os hormônios sexuais, como o estrogênio e testosterona. O 7-Keto foi desenvolvido por pesquisadores que estavam à procura de metabólicos biologicamente ativos do DHEA que não podiam ser convertidos aos esteróides sexuais (e.g., estrogênio e testosterona), potenciais causadores do câncer.

Testes em animais e testes em tubos foram feitos em áreas de modulações imunológicas, melhora na memória, e termogénesis (o processo que o corpo usa para converter calorias alojadas e paradas em energia). Em todos os casos, o efeito do 7-Keto foram mais fortes do que os efeitos produzidos pelo DHEA.

A capacidade do 7-Keto para promover o emagrecimento em pessoas acima do peso foi investigado em um estudo duplo-cego. Os participantes deste estudo foram avisados para fará fazerem exercícios três vezes por semana por 45 minutos e para comerem uma dieta de 1,800-calorias por dia. Cada pessoa recebia um placebo ou 100mg de 7-Keto duas vezes por dia. Após oito semanas, aqueles que receberam 7-Keto tinham perdido uma media de 3 kg, comparado com o 1kg do grupo com o placebo (uma diferença estatisticamente significante). Além disso, a porcentagem de gordura do corpo diminuiu por 1.8% no grupo com o 7-Keto, comparado com somente 0.57% no grupo com o placebo. O maior emagrecimento no grupo do 7-Keto foi associado com os aumentos significativos nos níveis de T3 (um hormônio tiróide que tem um papel principal na determinação de taxa metabólica de uma pessoa), embora os níveis do T3 não tenham excedido a media normal.

O cortisol aumentado acompanha o envelhecimento cerebral, o declínio imunológico, etc. Esta diminuição pode ser, juntamente com outros fatores, responsável por algumas características da terceira idade, tais como diminuição da capacidade cognitiva e da imunidade.

É tão estreita a relação baixa de DHEA/envelhecimento, que este esteróide tem sido utilizado como marcador biológico do envelhecimento, pois níveis baixos são equivalentes a um grau mais avançado de aterosclerose, maior incidência de doença cardiovascular, de tumores malignos, resistência à insulina com propensão a diabetes, declínios cognitivos, doença degenerativa cerebral.

Também foram encontrados níveis baixos de DHEA em pacientes com osteoporose, com tumores de mama e em 11 de 13 pacientes com leucemia Demeter, 1991).
Há uma tendência moderna em crer-se que sua aplicação terapêutica tornaria possível uma menor e mais lenta evolução desses processos degenerativos. Com a reposição hormonal, muitos desses sintomas tenderiam a se retardar.

O DHEA tem sido indicado nos distúrbios da cognição em geral, na perda de concentração, desinteresse sexual e baixa imunidade.
Algumas clínicas geriátricas recomendam esse esteróide na osteoporose, exatamente por ser ele um precursor androgênico e estrogênico.

Atualmente os casos de Fadiga Crônica, a par dos outros fatores envolvidos nessa síndrome, tal como as alergias alimentares, candidíase sistêmica, etc, o DHEA propicia melhorias no quadro patológico.

Para a Doença de Alzheimer, a DHEA demonstrou ser capaz de proteger os neurônios e de aumentar a sua capacidade de estabelecer contato. Embora esses efeitos tenham sido observados em laboratório, começa-se a utilizar este esteróide para evitar a progressão da doença.

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