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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

A criatividade é um caso de amor .

Ame o que você faz. Seja meditativo quando estiver fazendo - qualquer coisa que seja, independentemente do que seja. Então, você saberá que até uma tarefa de limpeza pode tornar-se criativa.

E com que amor! É quase como se você estivesse dançando e cantando por dentro. Quando limpa o piso com esse amor, você pinta um quadro invisível. Você viveu esse momento com tanta alegria que isso lhe proporcionou crescimento íntimo. Não há como você ser a mesma pessoa depois de um ato criativo.

Criatividade significa amar tudo o que você faz - rejubilar-se com isso, festejá-lo! Talvez ninguém venha a conhecê-lo - quem o elogiará por limpar o chão? A história não terá nenhum registro disso; os jornais não publicarão o seu nome e sua foto, mas o que você faz é importante. Você se rejubilou com isso. O valor é intrínseco.

Portanto, se você está procurando obter fama e acha que é criativo - se você se tornar famoso como Picasso, você é criativo - você está equivocado. Nesse caso, você não é, em verdade, nem um pouco criativo; você é político, ambicioso.

Se a fama vier, ótimo. Se não vier, ótimo. Essa não deve ser a questão. A questão deve dizer respeito ao fato de você estar gostando do que está fazendo, de que é para você um caso de amor.

A essência da liberdade

A criatividade é a maior forma de rebeldia da existência. Se deseja criar, você tem que se livrar de todos os condicionamentos; do contrário, sua criatividade não passará de mera imitação, será uma simples cópia de algo.

Você consegue ser criativo somente como indivíduo, você não pode ser criativo como parte da psicologia das massas. A mentalidade coletiva não tem criatividade; seus membros levam uma vida enfadonha; eles não conhecem realmente a dança, a melodia, a alegria; são seres mecânicos.

A pessoa que pretenda ser criativa não pode seguir o mesmo caminho dos outros, uma senda excessivamente trilhada e batida. Ela tem que descobrir seu próprio caminho, tem que pesquisar nas selvas da vida. Ela tem que caminhar só; tem que ser um não-conformista com os valores da psicologia das massas, da mentalidade coletiva.



Polaridades
É a alma expandida que faz música.

E as almas são expandidas pelo empuxo dos opostos; pontos em oposição, gostos, anseios, lealdades. Onde não há nenhuma polaridade, onde as energias fluem suavemente em uma direção, lá haverá muito fazer, mas nenhuma música, muito barulho, mas nenhuma música.

A música só é criada pelo encontro do silêncio e do som, a música só é criada pelos opostos polares.

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