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sexta-feira, 10 de abril de 2009

UMA VERGONHA ESSE SENADO !!!!!!!!!!!!!

Assessores do Senado prestam serviços para vice-governador do DF; senador promete exonerá-los


O gabinete do senador Adelmir Santana (DEM-DF) deve sofrer mais uma baixa no quadro de funcionários na próxima semana. O senador promete demitir Mirocélis Barbosa da Silva, uma espécie de assessor de "assuntos evangélicos". Ontem, ele exonerou a funcionária Simone Dihl da Rocha.

Apesar de serem funcionários do Senado e terem os salários pagos pela Casa, os assessores prestavam serviços para o vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octávio (DEM).

Adelmir é suplente de Paulo Octávio e assumiu a vaga no Senado, em 2007, quando o titular foi eleito vice-governador. Mas a relação dos funcionários com o antigo patrão não foram cortadas. Reportagem veiculada ontem no "Jornal Nacional", da TV Globo, informa que Mirocélis fazia trabalhos políticos para Paulo Octávio junto aos parlamentares evangélicos. E que Simone era secretária particular em um hotel das Organizações Paulo Octávio.

Reportagem da Folha publicada na terça-feira mostrou que Amélia Pizato, lotada no gabinete do líder do PMDB, Renan Calheiros (PMDB-AL), não aparece para trabalhar no Senado. Amélia é sogra do assessor de Renan. Ela recebe R$ 4.900 por mês. Renan nem o assessor comentam o caso.

Denúncias

A onda de denúncias contra o Senado surgiu semanas depois da eleição para a presidência da Casa Legislativa, realizada dia 2 de fevereiro, numa disputa velada entre o PT e o PMDB. Os dois partidos entraram em disputa após a vitória de José Sarney (PMDB-AP) sobre Tião Viana (PT-AC) na eleição para a presidência do Senado.

Dois diretores do Senado deixaram seus cargos após as denúncias. Agaciel Maia deixou a diretoria-geral do Senado depois que a Folha revelou que ele não registrou em cartório uma casa avaliada em R$ 5 milhões.

João Carlos Zoghbi deixou a Diretoria de Recursos Humanos do Senado após ser acusado de ceder um apartamento funcional para parentes que não trabalhavam no Congresso.

Reportagem da Folha mostrou ainda que mais de 3.000 funcionários da Casa receberam horas extras durante o recesso parlamentar de janeiro. O Ministério Público Federal cobrou explicações da Casa sobre o pagamento das horas extras trabalhadas no recesso.

A senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), líder do governo no Congresso, é acusada de usar em março parte da cota de passagens do Senado para custear a viagem de sete parentes, amigos e empresários do Maranhão para Brasília. Por meio de sua assessoria, a senadora disse que nenhum dos integrantes da lista de supostos beneficiados com as passagens viajou às custas do Senado.

No lado oposto, veio à tona a informação que Viana cedeu o aparelho celular pago pelo Senado para sua filha usar em viagem de férias ao México. Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" revelou que a conta totalizou R$ 14 mil.

O Senado afastou o diretor da Secretaria de Telecomunicações da Casa, Carlos Roberto Muniz, por elaborar um dossiê que detalhava os gastos dos parlamentares com telefones.

Reportagem da Folha informa que o Senado gastou R$ 8,6 milhões com pagamento de contas de telefones celulares no ano passado. Em média, o gasto por parlamentar foi de ao menos R$ 6.126 mensais.Heráclito usou verba do Senado para fretar jatinho por R$ 28 mil


Reportagem de Fábio Zanini, informa que o primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI) utilizou em 2005 um jatinho fretado para receber uma homenagem em Luzilândia, no norte do Piauí. O fretamento do jatinho, no total de R$ 28.078,66, foi pago com a verba do Senado destinada para passagens aéreas.

De acordo com a reportagem, o pagamento consta do Siafi (sistema eletrônico de acompanhamento orçamentário) e foi levantado pela ONG Contas Abertas.

A assessoria de Heráclito informou que ele precisou fretar um jatinho porque não poderia se ausentar por muito tempo do Senado, em razão da votação do Orçamento. Diz que o procedimento foi autorizado pela direção do Senado.

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