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quinta-feira, 16 de abril de 2009

VIVA CUBA......

Esta semana na Cúpula das Américas o Presidente Obama terá uma oportunidade única de rever a relação dos EUA com Cuba, virando a página em quase meio século de um embargo econômico falido.

Líderes latino-americanos, a ONU e até senadores e deputados dos EUA estão questionando o embargo que, por décadas, apenas prejudicou a população cubana. O Obama já anunciou que vai aliviar as restrições de viagem e facilitar o envio de dinheiro, porém é preciso fazer muito mais. Este é o momento certo para fazermos pressão, levando uma mensagem clara para a mídia internacional e os políticos americanos de que é preciso dialogar com o governo cubano e acabar com as políticas falidas do passado.

Nossa mensagem será levada a Trinidad e Tobago de uma forma que não poderá ser ignorada: em um gigantesco banner nos mastros de um barco. Assine a petição pedindo o fim do embargo, o número de assinaturas será colocado no barco, chamando a atenção de repórteres e líderes presentes .
Quando os EUA colocaram o embargo a Cuba em 1962 a justificativa era forçar a pequena ilha a se tornar democrática e respeitar direitos humanos. Quase meio século depois, este argumento se provou falho mostrando que o único prejudicado com o embargo é o povo cubano que está sendo privado de suprimentos agrícolas, medicamentos, tecnologias novas, informações e idéias.

Algumas pessoas argumentam que enquanto o embargo continuar o governo cubano sempre o usará como desculpa pelo atraso ao invés de se responsabilizar pelas suas próprias falhas, se recusando a lidar com questões de liberdade de imprensa, de associação e de oposição.

Hoje vemos um sinal de esperança inédito, há realmente chances das relações EUA-Cuba mudarem. Por toda a América Latina, nossos líderes estão pedindo para o Presidente Obama abrir o diálogo com a ilha. Nos EUA, pesquisas recentes revelam que três quartos da população querem uma mudança na política de isolamento, até mesmo grupos conservadores de exilados cubanos nos EUA apóiam a mudança.

Agora que o Obama tomou o primeiro passo, é fundamental manifestarmos a opinião da sociedade civil. Se nós nos mantivermos calados o debate poderá ser ganho pelos demagogos que se beneficiam da polarização. Uma manifestação positiva e encorajadora da sociedade civil irá chamar a atenção da mídia, focando o debate na necessidade de uma nova era de relações justas e responsáveis entre Cuba, EUA e toda a América Latina.

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