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sábado, 4 de abril de 2009

Ciúme excessivo é veneno na relação.Zoelmaem .

Já dizia Voltaire, “Ciúme quando é furiosos, produz mais crimes que a ambição.” Que sentimento é esse que aprisiona ambas as partes? Ciúme doentio é indigno, desrespeitoso e humilhante.
É importante lembrarmos que todo ser humano que ama cuida, nesse caso o ciúme tem a sutil conotação de cuidado, de zelo. Esse sim é um sentimento necessário e bem vindo, pois quem não se importa ou sente falta do seu par, já não sente amor.

Amor constrói pontes emocionais, une as famílias que é o alicerce da sociedade, transmite segurança e harmonia ao filhos, aproxima os verdadeiros amigos.

O amor verdadeiro liberta, ajuda a criar, a prosperar, a unir, transmite bem estar, segurança e alegria de viver.
Por mais que amemos alguém, não temos o direito de posse de sua liberdade. Para amar alguém, precisamos nos amar em primeiríssimo lugar. Viver a nossa vida intensamente e não a do outro. Jamais imaginar que a nossa felicidade está nas mãos de alguém, simplesmente porque se esse alguém nunca perceber isso, perdemos um tempo valioso que não volta mais. A felicidade é um sentimento ligado a sabedoria.

O Ser Humano, busca continuamente ser feliz!

O amor demais por alguém, é fruto do amor de menos por si próprio. E amor não rima com dor… jamais!
Se as crises de ciúmes já viraram rotina na relação, é possível fazer algo para mudar. Não há alternativas senão a mudança interna, que só é possível através do auto-conhecimento, onde o mais indicado é sempre a busca de um profissional competente para se iniciar um processo de psicoterapia, ou ainda, os grupos de auto-ajuda. É preciso entender que a pessoa amada pode ser muito importante, mas não mais importante que nós mesmos. Muita gente orgulha-se muito de ter alguém para amar, mas não se preocupam nenhum pouco com a importância vital que há em relação ao próprio amor.

Quando a relação é vivida com amor verdadeiro e os dois querem mantê-la, é possível buscar um tratamento e transformar o que é doente em saudável. E para começar esse processo, é necessário dar alguns passos:
- Admitir que não está conseguindo ter controle sob suas emoções.
- Escrever sobre os próprios sentimentos - ajuda a compreender o que está sentindo.
- Buscar ajuda de um profissional, investindo em seu auto-conhecimento.
- Reconhecer que a relação está doente, como reflexo de um ou dos dois.
- Reconhecer que os dois devem mudar. “TUDO MUDA, QUANDO A GENTE MUDA”
- Conversar, conversar, conversar. O diálogo deve estar sempre presente.
- Verbalizar CARINHOSAMENTE o que sente, sempre.
- Empatia, ou seja, desenvolver a capacidade de se colocar no lugar do outro.
- Respeitar os sentimentos do outro, ainda que não os sinta.
- Procurar a verdade, sempre…
- Cada um fazer uma análise do seu histórico de vida, principalmente infância.
- Buscar possíveis origens das dificuldades atuais.
- Comprometer-se consigo mesmo com as mudanças.
- Demonstrar diariamente para o outro o quanto é importante, sem medos ou vergonha.
- Cuidar de si como cuidaria de alguém que ama.
- Cuidar do outro como se cuida de alguém que ama.
- Cuidar da relação afetiva como que cuida de um bebê, com atenção, afeto, carinho, enfim, com demonstrações diárias de amor.

Enfim, faça uma análise de seus próprios sentimentos em relação a si mesmo, e as possíveis origens de sua insegurança, depois analise seu relacionamento, como ele está e como gostaria que fosse e converse tudo isso com seu parceiro, você e ele só têm a ganhar! Nascemos indiscutivelmente para sermos felizes, pra que transformar pequenos acontecimentos em furacões, fazendo verdadeiras tempestades. Todos os dias acordamos podendo escolher sorrir, alegrar-se, amar e permitir-se ser muito amado, desejado e querido.

Se quem você escolheu no momento não participa do mesmo sentimento, dê tempo ao tempo, o tempo é um grande amigo. Enquanto isso cuide mais de você, é um direito seu. E se o tempo não mudar o pensamento alheio e suas atitudes, dê um passo a frente. Busque um novo amor, ele existe e muitas vezes está bem mais perto que imagina. A vida é assim, um mar de escolhas. Nós é que a complicamos! Pense nisso e vá ser feliz, sem culpas.

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