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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Google é uma "ameaça amoral",

Colunista britânico classifica Google como "ameaça amoral"
O Google voltou a ser o alvo de outra polêmica nesta semana. Desta vez, o colunista Henry Porter, do semanário britânico "The Observer", declarou que a superpotência da internet é uma "ameaça amoral" para os detentores de direitos autorais e artistas.

"Exatamente 20 anos depois que Tim Berners-Lee escreveu o projeto da World Wide Web, pode-se dizer que a internet hospedou um pequeno número de perigosos monopólios de rede, que foram varridos depois do exuberante desdém pelos direitos das pessoas, suas propriedades e o passado", escreveu Porter. O colunista posicionou o Google no topo da lista de monopólios.



Google é uma "ameaça amoral", nas palavras do colunista inglês do jornal "The Observer"


Porter cita o recente caso do Google em relação à organização britânica PRS for Music, no qual a entidade e músicos acusaram o Google de pagar muito pouco sobre direitos autorais em relação às músicas reproduzidas no YouTube.

"Isso se faz com impunidade porque [o Google] é dominante na rede, e sei que os criadores de música, frequentemente, não tem a quem recorrer. O Google é o portal para audiência massiva: ou você se sujeita aos seus termos, ou sente a pressão da onda em seu barco."

Porter afirma que o Google "é, em análise final, um parasita que nada cria". O colunista também classifica o gigante da internet como algo "delinquente e sociopata, talvez uma personalidade aterrorizante de 11 anos de idade."

Segundo o site TechRadar, Peter Barron, diretor de comunicações do Google no Reino Unido, respondeu que, quanto às reivindicações de artistas e detentores de direitos autorais, "ainda não há uma solução perfeita" para os vídeos do YouTube, e aponta que "é insustentável para o YouTube pagar à PRS uma quantia que significa menos do que todas as visitas aos vídeos de música."

"O Google é uma empresa de tecnologia que tem como intenção ajudar as pessoas a terem acesso às informações mundiais, e fazerem disso algo utilizável", disse Barron.

"Nós não criamos conteúdo, mas nós propiciamos mais investimentos, aplicativos e serviços inovadores que dão mais proveito entretenimento, de forma que as pessoas passem mais tempo navegando na internet."

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