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sábado, 4 de abril de 2009

Leia repercussão da morte de Márcio Moreira Alves .

O jornalista, escritor e deputado Marcio Moreira Alves, 72 --responsável por discurso em 1968 usado pelo presidente Costa e Silva como pretexto para editar o Ato Institucional nº 5, a mais drástica medida de exceção da ditadura militar-- morreu às 18h25 de ontem no hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul do Rio, em razão de falência múltipla dos órgãos.



LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, presidente da República:
"Pela sua atuação destemida contra o regime militar, Marcio será reconhecido pela história, sobretudo, como um homem de coragem, que não se curvou ao autoritarismo e lutou com paixão pela democracia"

JOSÉ SERRA, governador de São Paulo (PSDB):
"Nos conhecemos há 40 anos, quando ele foi para o exílio, no Chile. Sempre estivemos mais ou menos próximos, mas nunca deixamos de ter uma relação afetiva e cordial"

CARLOS LESSA, ex-presidente do BNDES:
"Sempre foi crítico da organização social brasileira, assumiu posições progressistas e em cima dessa trajetória a história foi encontrar o deputado na época do AI-5, lutando pelo retorno da democracia"

MICHEL TEMER, presidente da Câmara (PMDB-SP):
"Foi em razão de seu discurso no Congresso que mais tarde se promoveria a abertura democrática. Deixa uma lacuna que não será preenchida"

CACÁ DIEGUES, diretor de cinema e cunhado de Moreira Alves:
"Foi um líder da minha geração que dedicou a vida ao Brasil. Na vida privada era um homem muito inteligente, carinhoso, uma boa companhia"

EDUARDO SUPLICY, senador (PT-SP):
"Foi uma pessoa de enorme generosidade, com a percepção do sentimento democrático do povo. Seu discurso foi a indignação dos jovens contra o cerceamento da liberdade"

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