Diarista trabalha nua e revolta concorrentes brasileiras

Em alguns estados americanos a palavra “housecleaner” já é sinônimo de profissional brasileira. Muitas diaristas brasucas são conhecidas pelo capricho, e algumas chegam a faturar mais de US$ 100 mil por ano.

Mas a atitude de uma diarista americana do estado de Massachusetts tem revoltado as brasileiras pertencentes à classe.

É que quando entra na casa dos clientes, a dona da empresa Naughty Housemaids, Wendy Racquet, faz a seguinte pergunta: vai querer que eu faça o serviço ‘topless’ ou nua?

Wendy, que é mãe de dois adolescentes, está no ramo há 3 anos. Ela garante que já chegou a limpar 6 casas por dia. Embora com a crise econômica o ímpeto dos clientes (a maioria deles homens) tenha diminuido, o negócio continua estável, ressalta ela.

“Cada um sabe o que faz. Eu poderia trabalhar nua, mas como sou uma serva de Deus, nunca faria isso,” disse a faxineira Kátia durante o programa “Show da Manhã,” da rádio WSRO (650 AM).

E o apresentador do programa matinal, o pastor Leandro Luis, alfinetou: será que isso afeta a classe, será que é um sinal do fim dos tempos?

A ouvinte Maria considerou que trabalhar nua é prostituição.
“Essa mulher está acabando com a nossa imagem,” disse ela.

No entanto, Wendy garante que não deixa ninguém tocá-la. E esclarece: atende a todo o tipo de clientela. O cliente mais velho, cuja casa ela limpou, tinha 95 anos.

“Nunca vi notícia parecida. Mas uma coisa é verdade: essa mulher é econômica. Porque, limpar casa, suja muita roupa. Mas a casa dos clientes merece respeito. Não devemos deixar que manchem a nossa moral,” disse Lucimar.

“Será que ela é casada? E se for, será que ela gostaria de receber uma housecleaner nessas condições para limpar a casa dela na frente do marido e dos filhos?,” questionou Nilda.

Já a ‘Cláudia do cafezinho’ disse que a americana apelou.
“Hoje em dia, para ganhar dinheiro as pessoas são capazes de fazer qualquer coisa. Já imaginou esse senhor de 90 anos, coitado.”

Em reportagem da rede de TV Fox 25, o cliente Danny Morandez, que pagou por um serviço 'topless,' disse que encara o serviço da diarista com naturalidade. Enquanto Wendy trabalhava, Morandez estava assistindo o seu jogo favorito. Mas o seu olhar desviava da TV constantemente.

Se o serviço de Wendy é mesmo de qualidade, o blogueiro não sabe. No entanto, pode-se dizer que ela está um pouco fora de forma. Na verdade, a ousadia dessa housecleaner foi garimpada nos anos em que trabalhou como stripper.

Além do uniforme inusitado – ou da falta dele – Wendy usa outra estratégia que difere das brasileiras: para fazer o serviço, ela cobra por metro quadrado.