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terça-feira, 21 de julho de 2009

Gilmar Mendes destaca Maceió ...

...como ‘capital do crime de mando’




De acordo com o blog do jornalista Josias de Souza, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes – ao contrário do que muitos acreditam – tem conhecimento sobre a conjuntura política em Alagoas. Tanto que – segundo o blog – se refere à cidade de Maceió como “a capital nacional do crime de mando”.

Este conhecimento, no entanto, não impediu que o operador do direito concedesse retorno aos deputados estaduais envolvidos na Operação Taturana, que estavam afastados de suas atividades no parlamento. Gilmar Mendes os reconduziu na semana passada. Entre os deputados, três – Antônio Albuquerque (sem partido), Cícero Ferro (PMN) e João Beltrão (PMN) são acusados justamente de “crimes de mando” e foram detidos em outra operação: a Ressugere, que envolveu a Polícia Civil e a Federal, em Alagoas.

Gilmar Mendes não descarta – segundo informações do blog – ligações entre crimes cometidos em Alagoas e o Poder Judiciário. Tanto que, ele teria elevado a missão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em Alagoas “a uma prioridade”. “O CNJ promoverá uma espécie de arrastão judicial no Estado de Alagoas”, escreve Josias de Souza.

Outro dado que teria assustado o presidente do STF são os homicídios pendentes de investigação: cerca de 500. Por conta disto, o Conselho Nacional de Justiça pode – como frisa o blogueiro – lançar uma lupa sobre os crimes de pistolagem em Alagoas. Mendes defende nos bastidores que a decisão referente ao Legislativo do Estado foi técnica, mas que não se descarta o fato dos deputados estaduais virarem objeto da ação do CNJ, nesta varredura no Estado.

Preocupado com a situação, Gilmar Mendes já teria inclusive conversado com o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB). Um dos assuntos em pauta pode ter sido a Assembleia Legislativa, o outro o Judiciário. Mendes teria ficado ciente – inclusive – de que o Estado de Alagoas passou a bancar mais de 27 deputados, já que recebiam salários – na época – suplentes e titulares afastados.

E que – há suspeitas – de que no tempo em estiveram afastados, os deputados tenham recebido inclusive as verbas, pagando equipes de assessores. Mesmo neste contexto, Gilmar Mendes optou pela decisão técnica: os detentores de mandatos não podem ser afastados por ação de improbidade administrativa. Em privado, o presidente – ainda segundo o blog – teria feito críticas ao MP.

“Se eles são culpados, eu quero mais é que sejam punidos exemplarmente. Mas, é preciso fazer da maneira certa”, teria colocado Gilmar Mendes, na conversa reservada com o chefe do Executivo. O presidente do STF deve visitar Alagoas em breve, para dar o ponta-pé inicial na missão do CNJ na Terra dos Marechais.

QUE VERGONHA PARA OS ALAGOANOS!!!!

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