A HORA DO PESADELO

A HORA DO PESADELO
"Política é quase tão excitante quanto a guerra, e quase tão perigosa. Na guerra, você só pode ser morto uma vez, mas, em política, muitas vezes."

Sir Winston Churchill




Pelo visto os políticos brasileiros se enquadram bem nesta ótica. Alguém se lembra de Jader Barbalho? E Palocci, Genuíno e Collor de Mello? Lembram deles? Pois é, eles voltaram, ou melhor, ressuscitaram. Isto sem falar, é claro, de Sarney que parecer ter tomado o elixir da longa vida. Ou melhor, parece ter agarrado “o osso da longa vida”.

Palocci e Genuíno apesar de não estarem no centro da nossa hegemônica impressa, continuam sendo “bons companheiros” gozando dos privilégios proporcionados pelo poder.

Mas quanto a Collor de Mello, ele realmente estar de volta? Parece que sim. E pelo visto com toda a pompa que lhe cabe e, ironicamente, parece que o nome José Sarney lhe traz sorte. Pois foi com o apoio da nossa comprometida mídia que Fernando Collor de Mello ganhou projeção atacando não apenas os “marajás de Alagoas”, mas atacando de forma veemente José Sarney. E agora, justamente graças a uma negociata feita pelo hábil Renan para levar José Sarney à Presidência do Senado, que caiu no colo do Collor a chave do cofre do PAC. Este fato tem aumentado a sua importância no cenário político nacional e lhe dando uma enorme moeda para negociar alianças com os prefeitos alagoanos.

Collor agora além de defensor de Sarney, também é um bom “companheiro” da base aliada do Governo e, quem sabe, poderá contar com o apoio de Lula para tentar chegar novamente ao Governo do Estado. Se isso acontecer nós deveremos ter nos palanques de Alagoas uma verdadeira “patuscada”, uma “ pantomima” política que em meio ao caos chegará a ordem e ao progresso.

Como vimos, em nome da governabilidade que ridiculariza o PT e faz Mercadante fazer um discurso não só medroso, mas ridículo; e do velho pragmatismo de chegar ao poder não importando qual seja o meio utilizando, é que vemos ressurgir tal qual um roteiro digno dos trash americanos, essas velhas figuras como zumbis para nos apavorar e ainda vermos as velhas figuras se arvorarem da condição de intocáveis para se manter agarradinhos ao poder, igual a um cão agarrado ao osso.

Por isso eu espero que se confirmem as palavras de Churchill, que estas figuras não apenas ressuscitem, mas morram muitas vezes também. E só nós, com o nosso voto, é que poderemos ressuscitá-los ou matá-los. Ah, não se esqueça leitor, não fazemos parte de um roteiro de terror dos filmes “b”. Por isso cuidado com seu voto.


Diretamente do laboratório de bizarrices políticas,

Givanildo Ferreira

gilcso@hotmail.com

É Cientista social e tenta viver disso.