Coluna Contraponto - Clique no LINK ABAIXO

domingo, 12 de julho de 2009

SEXO NA AGENDA

EDIÇÃO ATUAL
EDIÇÕES ANTERIORES
ESPECIAIS



CAPA
REPORTAGENS
CIÊNCIA & TECNOLOGIA
BRASIL
COMPORTAMENTO
MEDICINA & BEM ESTAR
MEIO AMBIENTE
ECONOMIA E NEGÓCIOS
CULTURA
COLUNISTAS
BRASIL CONFIDENCIAL



EDITORIAL
ENTREVISTA
A SEMANA
GENTE
EM CARTAZ
OPINIÃO & IDÉIAS
SEU BOLSO
BASTIDORES



FALE CONOSCO
EXPEDIENTE
ANUNCIE
ASSINE ISTOÉ
LOJA 3



Selecione o site ISTOÉ Dinheiro ISTOÉ Gente MotorShow Menu Planeta Dinheiro Rural Go Outside -------------------- Assine 3 Shopping 3






Rotina e filho, os vilões

"O nosso problema é a rotina. Há dois anos, com o nascimento da nossa filha, a frequência do sexo caiu e, há seis meses, nada acontece. No casamento, o amor segura por um tempo, o sexo segura pela vida toda. Representa a identidade do casal na relação. A esposa não pode ser apenas mãe e dona de casa, tem que ser mulher. Não acredito que o problema seja comigo ou com ele. O problema é a estrutura do casamento"




SEXO NA AGENDA

Para garantir a comunhão sexual, é preciso compromisso. Mas não é algo a ser encarado como obrigação. Obrigação é trabalhar, levar os filhos ao médico, pagar contas. Compromisso é mobilizar energia, de bom grado e de forma consciente, para buscar o frisson. "A partir de dois anos da união, o casal deixa de fazer investimentos na relação", afirma Gerson Lopes, diretor da Associação Saúde, Amor, Bem-Estar e Responsabilidade. "O sexo precisa de dedicação, assim como a carreira e as finanças", diz ele. Se existem filhos, é necessário também planejamento. Pode parecer antinatural, mas programar implica intenção e, por consequência, confere valor ao ato. "Quando planeja transar, o casal reafirma o vínculo erótico", defende a terapeuta Esther.

A mulher virou mãe

"Decidimos nos separar há alguns meses, depois de nove anos juntos. Já não tínhamos relações sexuais havia um ano e meio. O sexo estava péssimo, eu tinha nojo. Perdi a admiração por ele, que virou um filho egoísta. Eu só existia para lhe dar prazer e sustentá-lo. Não há como sentir tesão numa relação assim. Eu devia ter me separado quando o sexo deixou de ser prazeroso e ficou só a exploração. Ele me transformou na mãe que não teve na infância"




Foi colocando o sexo na agenda que a jornalista L.M., 36 anos, recuperou o desejo pelo marido. Depois do primeiro filho, eles ficaram quase um ano sem manter relações sexuais. "Minha terapeuta me disse que eu teria que escolher um dia da semana para transar, mesmo que por obrigação", conta. O dia D era um martírio para ela. "Acordava de mau humor, me arrumava a contragosto, mas ia até o fim", diz. Mas, no final, a sensação foi positiva. "Como pude ficar tanto tempo sem aquilo?", perguntava- se a jornalista, que teve outras duas crianças, sem bloqueios sexuais após as gestações.

Encontrar o equilíbrio entre a vida doméstica e o erotismo, tão necessário para fazer pulsar o casamento, é o grande desafio dos casais de hoje. Ninguém mantém o desejo aceso 365 dias por ano. Há fases em que ele fica adormecido, em que cada um está voltado para seus próprios projetos, em que os filhos exigem mais atenção. O essencial é o casal saber resgatar o frisson. O erotismo em casa exige envolvimento, em um delicado balanço entre conhecimento e mistério, segurança e desconhecido, intimidade e privacidade.

Nenhum comentário: