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sábado, 13 de dezembro de 2008

Amor pela justiça ( WALMAR BUARQUE )

Não podemos conceber que se possa falar em liberdade do proletariado ou em libertação das massas no estado e pelo estado, pois estado já quer dizer dominação e toda dominação vira massa de manobra e o povo submisso e espoliado em proveito de uma minoria governamental qualquer.
Visto que nesta minoria é mais que normal, e não surpreende mais ninguém controvérsias daqueles políticos, antes amigos inseparáveis que de repente se tornaram inimigos ferrenhos e estranhos, durante a campanha eleitoral descumprindo o comportamento ético ou a falta de absoluta confiança entre eles. O entendimento só é sincero, honesto e real dentro das massas, mas quando se concentra nas mãos de alguns governantes transforma-se em inevitáveis encenações artísticas e às vezes de uma comicidade comparável a textos escritos especialmentes para aquela ocasião.
Observem a postura prepotente e arrogante desses que hoje sobem num palanque e passam a interpretar seus personagens criados pelos mais experientes que ficam a observar o desentendimento da maldita criatura, sempre com um sorriso sarcástico como se fôssem eles os diretores da encenação, aguardam ansiosos sua hora de entrar em cena e mostrar que quem manda ali são eles, olhando para cima e para baixo eles veem a massa de manobra que conseguiram juntar e como se todos fôssem mais idiotas e imbecis que eles, jogam para fora palavras vazias e mentirosas, não percebendo que ali, lá em baixo pode estar o elemento, o indivíduo que pode acabar com eles, de várias maneiras, desde o voto ao mais vulgar atentado a sua vida.
O povo está de saco cheio e toda essa revanche poderá ser desencadeada a qualquer momento concebendo loucos e tresloucados protestos de indignação de ter-se desiludido com tanta desfaçatez e despudorados discursos que colocam a todos nós na mesma vala comum dos analfabetos políticos e ignorantes úteis.
É preciso que comecem a pensar que o patriotismo ficando daqui pra frente em segundo plano, ceda lugar ao amor pela justiça e pela igualdade de direitos e convencidos de que sendo o trabalho único produtor de riquezas sociais e o que tira proveitos sem trabalhar é um explorador do outro, um ladrão.
Aos trabalhadores pertencem os direitos políticos e sociais, base fundamental da dignidade. É preciso que todos nós compreendamos que a heredietariedade do mal que de fato é incontestável como fato natural, tende ser rejeitado pelo principio da justiça e pela logica justiceira, nao podemos exercer influência sobre o povo e a igualdade social e politica ponto de partida de cada um e condição absoluta de liberdade. Essa doutrina esta levando o governo a ser um explorador de um pequeno grupo de privilegiados, ou eleitos à escravidão expoliada da maioria, e todos a negação da moralidade e da liberdade.
Esse alerta é um fraco precurso de uma oposição que irá se desencadear de todo país influênciado pela paixão da revolução social que é exigida pelos sem-teras e por todos os demais segmentos de excluídos de nossa sociedade.

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