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sábado, 13 de dezembro de 2008

O verdadeiro conhecimento( WALMAR BUARQUE )

“Quem passou pela vida em brancas nuvens,
E em plácido repouso adormeceu;
Quem sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu:
Foi espectro de homem, não foi homem,
Só passou pela vida”
Francisco Otaviano

É assim que encaro essa luta obstinada e às vezes cansativa, improdutiva e desgastante, de enfrentar sempre os omissos, os poderosos, os incompetentes, os desonestos, os oportunistas mas sempre impolutas autoridades, tremendamente autoritárias como se fôssem eles os arautos da verdade e os verdadeiros paladinos da moralidade e do comportamento exemplar quando nas suas funções, quase sempre indicadas por comparsas, compadres ou cúmplices de uma descarada ou debochada missão a ser cumprida dentro das mais rigorosas normas de uma quadrilha especializada em vilipendiar o erário em benefício deles os “obstinados” homens públicos. Isso não é exceção é regra.
Posando de bons moços, os respeitáveis senhores, formam o mais poderoso grupo dos “sem”, os sem-vergonha, que são aqueles que passam por cima da ética, do comportamento responsável e com o apoio de outros segmentos se locupletam com o dinheiro público, mesmo quando este é aplicado em obras que beneficiam o povo. Fazem parecer que saiu dos seus bolsos, o suado e trabalhado recurso de determinadas obras públicas; ou até mesmo de benefícios sociais; essas esmolas imorais que o povo recebe.
Isso me faz lembrar os recursos destinados às passarelas da Fernandes Lima e da avenida Góis Monteiro.Deveriam ser muitas, foram construídas duas. Quanto aos cinco milhões para a revitalização do comércio, vocês estão acompanhando esse trabalho? Os recursos do canal do sertão e a drenagem do Tabuleiro, “aquilo” que seria construído no distrito industrial, o dinheiro disponibilizado para o programa “guardião da cidadania”, o projeto acolher, os conselhos tutelares, as armas compradas do Paraguai, esqueceram?
Conceda-me, ó senhor, o conhecimento do que devo conhecer,
O amor do que devo amar,
O louvor do ao que mais vos deleita,
O valor do que é mais precioso aos vossos olhos,
O ódio ao que vos é mais ofensivo,
Não tolereis que eu julgue conforme a visão dos meus olhos, nem que sentencie segundo o que escutam ouvidos de homens ignorantes;
Mas que diferenciam verdadeiramente entre as coisas visíveis e as espirituais,
E acima de tudo, que indague sempre qual é o beneficio e o prazer da nossa vontade. Amém
Feliz é o estado, cujo líder dá mais atenção aos pobres e às suas lamentações do que aos grandes seus agrados.

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