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sábado, 13 de dezembro de 2008

Criança sem amor e afeto ( WALMAR BUARQUE)

A falta de afeto na mais tenra idade traz fatos biologicos que atuam como seu cerebro fosse de um animal, é como vivessemos numa floresta cheia de armadilhas e medo.
São situações como estas que são enfrentadas dia a dia pelas crianças e do adolescente de rua a dor de não ser querido. A dor de não ter a quem amar.
Essas situações em que, quando criança, não sentiu o que é ser amada, não se sentiu valorizada, e são essas crianças que convivem em aprender a vivenciar com a dor, e devido a essa condição passa a orientar suas ações com o proposito de defender e atacar automaticamente quem quer que se aproxime representa perigo e um virtual alvo de suas frustações.
Qualquer situação em que esteja vivenciando o inesperado desencadeia em sua mente uma serie de reações cuja a motivação primeira é a de garantir a sua sobrevivência, isso é a fuga ou o ataque, pois como elas vivem como se fosse na floresta agem e só pensam em sua sobrevivência.
Pois como criança que nunca se sentiu amada, percebe que seu comportamento tende mudar até que disperte atenções. Como disse certa vez a senadora Heloísa Helena: “Quando uma criança menor, com ar angelical bate no vidro do seu carro ela esta pedindo uma ajuda. Quando um adolescente bate com o cano do revólver no vidro do seu carro esta pedindo atenção”.
Essas crianças são dependentes se apegam a outras crianças com medo da solidão e no sinal de dor e juntas se realizam como individuos autonomos.
Outras são antidependentes fogem das atenções e afetos e com dificuldade de compartilhar sua vida com outros, segue o caminho do crime e do suicidio. Tem também os isolados esses são vitimas de tudo, dos que compartilham da convivência da rua, dos que os exploram e dos que com compaixão das emolas os matém no isolamento com a falta de afeto e amor, e são esses os alvos mais faceis da manipulação de grupos organizados que se dizem defensores de pseudos direitos e garantias. Mesmo quando estão fazendo isso tudo por “amor”.
Todas essas crianças serão adultos com dificuldades no desenvolvimento na intimidade a ressocialização e reintegração a sociedade.
Por não encontrarem a saída do labirinto onde estão aprisionados, estas crianças e quando adultos não sabem ousar, não aprenderam avançar na descoberta da conquista do amor do próximo.

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